A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realizará amanhã (06/12), em parceria com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), leilões de energia existente A-1 e A-2. Os certames têm por objetivo a compra de energia elétrica proveniente de empreendimentos de geração existentes, nos termos da Portaria Nº 304/2019 do Ministério de Minas e Energia (MME).
O preço-teto aprovado pela Secretaria Executiva do MME para todos os produtos ofertados é de R$190,00/MWh. O período de suprimento de energia elétrica vai de 1º de janeiro de 2020 a 31 de dezembro de 2021, para o Leilão A-1. No caso do A-2, o fornecimento irá de 1º de janeiro de 2021 a 31 de dezembro de 2022.
A Aneel informa que serão negociados contratos de comercialização de energia no ambiente regulado, por: (1) disponibilidade, para energia proveniente de fonte termelétrica a biomassa e a gás natural; e (2) por quantidade, para energia proveniente das demais fontes. As informações estão disponíveis no site da Aneel.
Após frustração com megaleilão do pré-sal, governo quer aprimorar licitações de petróleo
O conselho do Programa de Parceria de Investimentos (PPI), ligado à Casa Civil da Presidência da República, recomentou a criação de um programa para atrair investimentos e aprimorar as licitações de exploração e produção de petróleo e gás natural. A resolução, publicada hoje (05/12) no Diário Oficial da União, explica que um dos objetivos da criação do programa é o aumento da competitividade nos leilões.
A resolução recomenda ainda a criação de um comitê interministerial para acompanhamento do programa, que será composto por representantes dos ministérios de Minas e Energia, Casa Civil e Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). As informações são da Agência Estado.
EDP ES investirá R$ 3,8 milhões em projetos de eficiência energética
O Canal Energia informa que a EDP Espírito Santo deu início à chamada pública para projetos voltados à eficiência energética. A empresa colocou à disposição da iniciativa R$ 3,81 milhões que serão destinados ao incentivo de propostas que tenham como objetivo a conservação e o uso racional da energia elétrica. Esses recursos serão aplicados pela distribuidora em 2020.
Com R$ 1,9 milhão, a área de iluminação pública irá angariar a maior parte do aporte, seguida pelas melhorias em instalações residenciais, com R$ 1,1 milhão. Também serão destinados recursos para o poder público (R$ 500 mil), para hospitais públicos e entidades beneficentes sem fins lucrativos (R$ 300 mil). As inscrições podem ser feitas até 21 de fevereiro de 2020, pelo portal da Chamada Pública da EDP (CPP 001/2019).
A iniciativa abrange projetos com beneficiários públicos e privados, estimulando o desenvolvimento de novas tecnologias e a criação de hábitos e práticas racionais no uso da energia elétrica.
Uso de carvão diminui, mas emissões de carbono aumentam
A revista científica “Nature Climate Change” publicou ontem (04/12) uma pesquisa mostrando que as emissões globais de carbono vão subir neste ano, apesar da crescente pressão internacional para reverter a tendência que afasta ainda mais o mundo das metas do Acordo de Paris sobre o clima. De acordo com a pesquisa, as emissões da queima de combustíveis fósseis deverão crescer 0,6% neste ano.
Ainda segundo a pesquisa, a desaceleração no crescimento das emissões é reflexo do menor uso de carvão nos Estados Unidos e na União Europeia (UE), assim como do desempenho econômico mais fraco na China e na Índia. As emissões neste ano, contudo, ainda serão 4% mais altas do que eram em 2015, quando foi acertado o Acordo de Paris, assinado por cerca de 200 países. As informações foram publicadas pelo Valor Econômico.
Painel da Opep+ recomenda a ampliação de cortes de oferta de 500 mil bpd
A agência de notícias Reuters informa que um painel ministerial de membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e de países aliados recomendou hoje (05/12) a ampliação de seu acordo para cortes de produção de petróleo em 500 mil barris por dia (bpd).
Ainda sobre a recomendação da Opep, o Valor Econômico ressalta que os preços do petróleo operam novamente em alta nesta quinta-feira diante da reunião da Opep e aliados, que ocorre hoje e amanhã em Viena, na Áustria. A expectativa é que os 14 membros do cartel e os aliados liderados pela Rússia ao menos mantenham os cortes de produção em seu nível atual de 1,2 milhão de barris, até junho de 2020, mas há chance de um aperto maior, conforme informou a Reuters.
IPO deve avaliar Saudi Aramco em US$ 1,7 trilhão
O Valor Econômico informa que a precificação da oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da Saudi Aramco é esperada para hoje (05/12) e deve ficar no máximo estimado, o que tende a avaliar a empresa em US$ 1,7 trilhão. Se confirmada a expectativa, esse será o maior IPO da história.
A estatal de petróleo da Arábia Saudita venderá três bilhões de ações, o equivalente a 1,5% do capital da empresa, por 32 riyals sauditas (US$ 8,53) por ação – o máximo da precificação, calculada dentro de um intervalo de 30 a 32 riyals sauditas. Assim, a oferta da Saudi Aramco deve somar US$ 25,6 bilhões.
PANORAMA DA MÍDIA
O comandante de Operações Navais da Marinha, Leonardo Puntel, disse hoje (05/12) que, até o momento, as investigações sobre o derramamento de óleo que atinge centenas de pontos do litoral brasileiro ainda não encontraram provas que identifiquem o responsável pelo vazamento. “Todos os esforços estão sendo feitos. No momento, nós temos indícios apenas, não temos ainda provas”, afirmou Puntel, durante audiência pública na Comissão Temporária Externa do Senado que acompanha as ações de enfrentamento às manchas de óleo.
Após três meses desde que as primeiras manchas de óleo chegaram ao litoral do Nordeste, mais de 800 pontos já foram atingidos, segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). As informações foram publicadas pelo portal de notícias G1.