O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informa que começa a utilizar, na próxima quarta-feira (1º/01), o novo modelo de otimização de curtíssimo prazo, o DESSEM, que vai estabelecer, a cada meia hora, a melhor distribuição da geração das usinas necessária ao atendimento da carga do sistema brasileiro.
Com isto, passará a calcular o Custo Marginal de Operação (CMO) do sistema elétrico para cada um desses intervalos de 30 minutos, em substituição à atual metodologia de cálculo do CMO semanal por patamar de carga. O modelo DESSEM ou Modelo de Despacho Hidrotérmico de Curtíssimo Prazo vem sendo utilizado desde abril de 2018 em caráter de teste e é, segundo o ONS, esse é o primeiro passo para a implantação do preço horário em 1º de janeiro de 2021.
Eletrobras afirma que direito de preferência em aumento de capital soma R$ 7,47 bilhões
A Eletrobras informa que uma operação para aumento de capital resultou na subscrição privada de R$ 7,47 bilhões em ações da companhia, o equivalente a 75,2% do esperado na operação. O valor resultou do exercício por acionistas da empresa do exercício de preferência após a companhia ter anunciado que faria a operação e que o governo federal, controlador, deveria subscrever um mínimo de R$ 4,05 bilhões por meio da capitalização de Adiantamentos para Futuro Aumento de Capital (AFACs).
As ações subscritas referentes ao exercício de preferência foram 192,79 milhões de papéis ordinários, a preço unitário de R$ 35,72, e 15,56 milhões de ações preferenciais, a R$ 37,50 cada. Os investidores que exerceram sobras deverão integralizá-las entre hoje (26/12) e amanhã. A Eletrobras informou, ainda, que o conselho de administração da empresa convocará uma assembleia geral extraordinária para deliberar sobre a homologação do aumento de capital, sem projetar data. (Fonte: Reuters)
Com aquisição da Nova Estado Energia, Engie diversifica negócios e ações têm alta na Bolsa
As ações da Engie Brasil Energia operaram com leve valorização na manhã de hoje (26/12), na Bolsa paulista, depois de divulgar, no final da segunda-feira, que sua controlada, a Engie Transmissão, assinou contrato para a compra a Nova Estado Energia, da Sterlite Participações, por R$ 410 milhões. O site Investing.com informa que, por volta das 11h10 desta quinta-feira, os papéis da Engie chegaram a R$ 49,94 (alta de 0,18%).
Incertezas com privatização fazem com que ações da Eletrobras tenham queda de mais de 1%
No início da tarde de hoje (26/12), as ações da Eletrobras operaram com queda, puxando os destaques negativos do Ibovespa, em meio a notícias sobre incertezas quanto à aprovação da privatização pelo Congresso. Por volta das 12h30, os ativos tinham queda de 1,71% a R$ 37,84. (Fonte: Investing.com – com conteúdo da agência Reuters)
GreenYellow ultrapassa a marca de mil projetos no Brasil
A companhia multinacional francesa GreenYellow, há cinco anos atuando no Brasil, já ultrapassou a marca de 1 mil contratos de performance energética em vigência no país. Com foco em eficiência energética, energia solar, comercialização e gestão de energia, a organização já ajudou empresas dos setores do varejo e indústria, com destaque para o segmento alimentício, a deixarem de consumir mais de 250 GWh ao ano. A GreenYellow oferece, também, serviço de monitoramento, capaz de acompanhar em tempo real o consumo de energia dos clientes. As informações são de reportagem do Portal O Setor Elétrico.
Energisa utiliza drones para inspeção visual na rede elétrica em Rondônia
A Energisa adota uso de drones para inspeção visual da rede elétrica em Rondônia. Em nota publicitária no portal G1, a empresa explica que o uso da tecnologia garante mais segurança e eficiência ao trabalho de inspeção da rede de energia. “Um pequeno animal que se aventura entre os fios pode provocar problemas na fiação ou nos componentes da rede”, ressalta a empresa.
PANORAMA DA MÍDIA
O Valor Econômico informa, em matéria publicada no início desta tarde (26/12) em sua página de internet, que a Secretaria de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria (Secap), ligada ao ministério da Economia, realizou estudo no qual defende a “racionalização dos encargos setoriais” do setor elétrico, ou seja, a redução ou até a eliminação dessas tarifas cobradas nas contas de luz e que servem para bancar uma série de outros programas públicos.
De acordo com o estudo, “a racionalização dos encargos setoriais deve ser encarada como uma agenda prioritária na modernização do setor elétrico, retirando subsídios cruzados, tornando mais claros os sinais de preços e permitindo que todas as fontes compitam em mesmas bases. Trata-se de uma agenda com potencial de redução do custo final da energia elétrica, insumo fundamental para o aumento da produtividade, motor do crescimento econômico.”
O documento faz uma ampla análise dos diferentes itens que compõem a conta de energia no Brasil. A avaliação foi de que eles, desde a edição da Medida Provisória 579 (MP do setor elétrico) no governo Dilma Rousseff, representam o motivo fundamental dessa energia ser tão cara no Brasil, o que prejudica consumidores e o setor industrial. “Os encargos setoriais são instituídos por leis aprovadas pelo Congresso Nacional e representam aproximadamente 14% da composição da tarifa”, aponta o texto.