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Chuvas não aliviam reservatórios do país – Edição da Manhã

Mesmo com as intensas chuvas que atingem Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro desde os primeiros dias do ano, os reservatórios das hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste registram o mais baixo nível de armazenamento de água para esta época do ano desde 2015, segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

As duas regiões abrigam as usinas responsáveis pela maior parte da geração hidrelétrica do Brasil. Na última terça-feira (14/01), os reservatórios registravam armazenamento médio de 21,05%. Em janeiro de 2015, nesse mesmo dia, eles estavam com 18,94%, na média. Já em janeiro de 2019, no mesmo dia, o nível médio nessas hidrelétricas era de 28,52%.

Segundo o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone, o baixo nível dos reservatórios não representa risco para o abastecimento de energia do país, mesmo diante de uma previsão de crescimento maior da economia em 2020. A expectativa do ONS e da Aneel é de que as chuvas vão melhorar ao longo de janeiro, o que ajudará a recuperar o nível dos reservatórios.

O diretor-geral do ONS, Luiz Barata, disse que o órgão conta com as usinas da região Norte para preservar os reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste. A reportagem é do jornal Estado de Minas.

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Reciclagem desafia baterias de lítio

O Valor Econômico traz hoje (17/01) uma reportagem focada no desenvolvimento e no uso de baterias de lítio como fonte de energia e como opção futura ao petróleo, num cenário global em que a preocupação com emissões de gases poluentes, como o CO2, ocupa papel cada vez mais relevante.

Segundo a Organização das Nações Unidas, os carros são responsáveis por 25% das emissões globais. A reportagem destaca que a principal alternativa para esses índices serem drasticamente reduzidos está nas baterias de íons de lítio, cujo desenvolvimento rendeu o Prêmio Nobel de química de 2019 a três cientistas: John B. Goodenough, M. Stanley Whittingham e Akira Yoshino.

Usadas em celulares e carros elétricos, as baterias de íons de lítio podem ser recicladas. Na entrega do Nobel, Akira Yoshino disse que a reciclagem é a chave do sucesso para popularizar os veículos elétricos. O custo para reciclar ainda é muito grande, muitos vezes maior do que desenvolver um produto novo. Mas quanto mais baterias forem recicladas, esse custo vai diminuir, influenciando, inclusive, o preço dos próprios veículos.

Oficial da Marinha é cotado para assumir a ANP

O jornal O Globo informa que um dos nomes mais cotados para suceder o diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Décio Oddone, que pediu demissão do cargo, é o contra-almirante José Roberto Bueno Junior. Desde o ano passado, ele é chefe de gabinete do Ministério de Minas e Energia (MME) e, segundo a reportagem, vem sendo cogitado para o cargo desde dezembro, quando Oddone teria expressado, pela primeira vez, sua vontade de deixar a ANP.

O governo também vai indicar um substituto para Aurélio Cesar Nogueira Amaral, um dos diretores da ANP, cujo mandato termina em março. Em dezembro, será a vez do diretor Felipe Kury deixar o órgão. No total, a diretoria da ANP é formada por cinco membros, incluindo o diretor-geral.

Novo sócio da Light aposta em recuperação do Rio

O Valor Econômico informa que o banqueiro e ex-deputado federal Ronaldo Cezar Coelho, que se tornou nesta semana o segundo maior acionista da Light, ao adquirir a participação da BNDESPar na elétrica fluminense, enxerga o negócio como uma aposta otimista na empresa e na recuperação do Rio de Janeiro.

Por meio de seu fundo Samambaia, ele alcançou uma fatia de 7,6% na companhia, algo equivalente a cerca de R$ 540 milhões. “Vejo ali uma oportunidade. Sou muito otimista com o Rio de Janeiro e estou vendo uma oportunidade na Light de ela se transformar em uma verdadeira corporação”, afirmou Coelho ao Valor.

PANORAMA DA MÍDIA

O principal destaque da edição de hoje (17/01) do jornal O Estado de S. Paulo é o reajuste da tabela do frete. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) estabeleceu ontem novas regras para a cobrança do frete rodoviário. Com as alterações, o piso do frete aumentou de 11% a 15%, de acordo com o tipo de carga e operação. A nova tabela entra em vigor na próxima segunda-feira (20/01). Demanda dos caminhoneiros, a nova regra torna obrigatório o pagamento de frete de retorno para operações que não podem trazer carga na volta, como caminhões de combustível. Entre as mudanças também está a inclusão no cálculo do frete do custo da diária do caminhoneiro (refeições e hospedagem).

O Valor Econômico informa que o governo vai retomar proposta que permite a redução dos custos de captação de recursos no mercado de capitais por pequenas e médias empresas. Uma minuta de projeto de lei está pronta para ser encaminhada ao Congresso, alterando a Lei das Sociedades Anônimas. De acordo com a reportagem, o objetivo é conferir à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a possibilidade de aplicar descontos regulatórios às companhias com faturamento bruto anual inferior a R$ 500 milhões. O momento do envio do projeto, no entanto, vai depender da conveniência política do governo.

A Folha de S. Paulo dá novas informações sobre o relacionamento do chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Fabio Wajngarten, por meio da empresa FW Comunicação, da qual é sócio, com clientes que recebem verba publicitária do governo. De acordo com a reportagem de hoje (17/01), a agenda pública e os relatos oficiais de viagens realizadas por Fabio Wajngarten, mostram que, desde que ele assumiu o cargo, teve pelo menos 67 encontros com representantes de clientes e ex-clientes de sua empresa FW Comunicação. Segundo os registros, 20 viagens foram custeadas com dinheiro público para parte dessas reuniões.

A manchete de hoje do jornal O Globo é sobre a poluição dos principais mananciais que fornecem água para a Estação do Guandu, responsável pelo abastecimento de grande parte do Rio de Janeiro. De acordo com a reportagem, o manancial do Rio Guandu recebe mais de 22 piscinas olímpicas de esgoto “in natura” e para salvar o rio é necessário investir R$ 1,4 bilhão em obras de saneamento até 2042.

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