A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) informou ontem (06/02) que o consumo de energia elétrica no Brasil recuo 4,3% em janeiro, na comparação com mesmo mês do ano passado, somando 64,96 gigawatts (GW) médios no período, com alguns setores industriais registrando diminuições expressivas.
No ambiente regulado, o índice apresentou retração de 5,7%, enquanto no mercado livre de energia, a queda foi de 0,5%. Na divisão por segmentos industriais, o setor de extração de minerais metálicos foi o que apresentou maior queda no consumo, com recuo de 22,3%, seguido por madeira, papel e celulose (-6,3%) e químicos (-5,5%). As informações também foram divulgadas pela agência de notícias Reuters.
Energia tem alta de 0,16% e IPCA de janeiro chega a 0,21%
O item energia elétrica teve uma leve alta de 0,16%, o que contribuiu para a alta de 0,55% no grupo Habitação na composição do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de janeiro, que teve variação de 0,21%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em janeiro, a bandeira amarela foi mantida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o que acrescentou na conta de luz R$ 1,343 a cada 100 KWh. (Fonte: Canal Energia)
Energia distribuída no grupo Equatorial sobe 1,3% em 2019
O total de energia distribuída nas concessionárias da Equatorial Energia em 2019 ficou em 22.354.047 GWh, crescendo 1,3% na comparação com o ano anterior, segundo dados divulgados ontem (06/02) pela empresa. Ainda segundo a Equatorial, que tem distribuidoras nos estados do Maranhão, Pará, Piauí e Alagoas, a do Piauí foi a que teve maior aumento no consumo, de 7,4%, com 3.511.176 GWh. Em seguida, a Equatorial Maranhão, que cresceu 3,4%, com 6.435,180 GWh. A Equatorial Alagoas teve um recuo de 4,5% no consumo de 3.511.176 GWh e na Equatorial Pará, o consumo de 8.616.956 representou uma queda ficou em 0,3%. O grupo soma 7,6 milhões de consumidores, 1,7% a mais que em 2018. As informações são do Canal Energia.
Refinarias chinesas cortam processamento de petróleo em 15%
Refinarias chinesas reduziram a quantidade de petróleo transformado em combustíveis em cerca de 15% e podem aumentar o corte nas próximas semanas diante do impacto do coronavírus, informa o portal de notícias UOL (com conteúdo da agência Bloomberg).
Refinarias estatais e privadas reduziram a taxa de refino em pelo menos 2 milhões de barris por dia na última semana. De acordo com a reportagem, a chamada taxa de transferência pode cair ainda mais com a contínua queda da demanda por combustíveis para aviação e transporte, já que cidades inteiras permanecem bloqueadas e as viagens são restritas.
A retração no refino de petróleo no maior importador global da commodity abala os mercados de energia em todo o mundo, provocando queda dos preços. Com isso, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e aliados avaliam cortes ainda mais profundos da produção.
PANORAMA DA MÍDIA
A revista IstoÉ Dinheiro traz o ranking das melhores aplicações financeiras, segundo a Fundação Getúlio Vargas, como reportagem de capa da edição que começou a circular hoje (07/02). A reportagem indica quais são os bancos e as plataformas de investimento que geram os melhores retornos aos clientes.
A principal reportagem da revista Época são os motivos e os caminhos que levaram um número recorde de estudantes brasileiros atrás de um diploma no exterior.
A Veja traz como destaque os caminhos da esquerda e as dificuldades para organizar uma frente ampla de oposição. Agora que está solto, depois de 580 dias preso, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva mais desagrega do que une, no trabalho de articulação política, segundo análise da revista. Segue o texto da matéria: “Antigos aliados reclamam da insistência em priorizar interesses pessoais e os do PT (Partido dos Trabalhadores) como condição para formar uma frente de oposição a (presidente) Jair Bolsonaro. Até mesmo dentro da sigla começaram a surgir vozes dissonantes, o que era impensável alguns anos atrás. Resultado: o Lula livre aprisiona hoje a esquerda em uma encruzilhada de difícil solução.”
A revista IstoÉ pautou para a reportagem de capa, as revelações de que o chefe da Secretaria Especial da Comunicação Social do governo (Secom), Fábio Wajngarten, protagoniza um conflito de interesses por ter como clientes da agência da qual é sócio, empresas que recebem verba para publicidade do governo. Wajngarten é investigado pela Polícia Federal por crimes de peculato, corrupção passiva e administrativa.