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Modelo de privatização da Eletrobras deve sair nos próximos dias – Edição da Tarde

O secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados, Salim Mattar, afirmou hoje (18/02) que o modelo de privatização da Eletrobras deve ser definido nos próximos dias. Com isso, afirmou Mattar, será possível que a capitalização da estatal caminhe ainda este ano.

“Vamos vender o controle pelo maior valor possível. A modelagem será concluída nos próximos dias – afirmou o secretário, que participou de evento do banco BTG, em São Paulo”, afirmou o secretário. Ele afirmou, ainda, que o governo deve privatizar 300 das 600 empresas estatais que existem atualmente, mas descartou a venda do Banco do Brasil, da Caixa Econômica e da Petrobras, ainda neste governo. (Fonte: O Globo)

Sobradinho pode atingir 63% de sua capacidade até abril

O diretor de Operação da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), João Henrique Franklin, informou que fortes as chuvas em Minas Gerais irão colaborar para aumento de volume dos reservatórios do Rio São Francisco. Segundo previsão do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o Reservatório de Sobradinho pode alcançar 63% de seu volume útil até o final de abril, conhecido como período úmido. A estimativa tem base na vazão atual do Rio São Francisco e nas previsões de índices de chuvas na respectiva Bacia Hidrográfica.

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Detentora da usina, a Chesf tem acompanhado as condições hidrológicas e o reflexo das chuvas não só em Sobradinho (BA), mas também em Itaparica (BA/PE). No último período úmido, o reservatório chegou em abril com volume útil de 49%. A última vez em que o subsistema chegou a 100% de sua capacidade foi em 2009. Já no dia 13 de fevereiro, a barragem apresentava 37,99% de sua capacidade, com afluência de 3.750 m³/s e defluência de 811 m³/s. Já Itaparica estava com 47% do seu volume útil. (Fonte: Canal Energia)

Neoenergia avalia gás importado para disputar leilões com térmica em Pernambuco

A Neoenergia pretende disputar leilões de energia A-4 e A-5 do governo, agendados para abril. Os certames oferecerão contratos de longo prazo para termelétricas, com sua usina a gás Termopernambuco, já operacional, e para isso avalia diversas possibilidades de suprimento de combustível para o projeto.

“O fornecimento de gás é um dos pontos que estamos trabalhando com mais cuidado… estamos avaliando todo tipo de alternativa, incluindo trazer gás importado, aproveitando estruturas que poderiam ser construídas por nós ou terceiros”, disse o presidente da companhia, Mario Ruiz-Tagle, ao ser questionado sobre o assunto em teleconferência nesta terça-feira (18/02).

A usina da Neoenergia em Pernambuco detém atualmente um contrato de aquisição de gás natural com a Copergás, distribuidora estadual que tem a Gaspetro, da Petrobras e da japonesa Mitsui, como acionista. (Fonte: Reuters)

Em 2022, metade da energia eólica produzida pela Neoenergia estará no ACL

Metade da capacidade eólica da Neoenergia deverá estar destinada ao mercado livre em 2022, após a conclusão dos Complexos Eólicos Oitis, de 566,5 MW e Chafariz (PB-565 MW). Em teleconferência de resultados realizada nesta terça-feira (18/02) o presidente da empresa, Mario Ruiz-Tagle, informou que 25% dessa energia já foi comercializada para os anos de 2022 e 2024 a preços médios de R$ 190/ MWh. O Complexo Oitis está localizado nos estados do Piauí e da Bahia e conta com 12 parques (Fonte: Canal Energia)

Mesmo com energia em excesso, preço baixo não é repassado a todos os consumidores

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo mostra que investimentos bilionários realizados nos últimos anos proporcionaram uma sobra estrutural de energia, mas isso não tem se traduzido em preços mais baixos – ao menos, não para todos. Mesmo com o avanço de empreendimentos eólicos e solares, a água ainda é o item que mais influencia nos preços de energia no país.

O aumento das chuvas nas últimas semanas ajudou na recuperação dos reservatórios das hidrelétricas e reduziu o valor da energia no mercado de curto prazo (PLD). Na prática, porém, esse efeito não chega à maioria dos consumidores. Isso porque, explica a reportagem, além da energia em si, que representa 33%, as contas de luz embutem custos de transmissão (7%), distribuição (19%), subsídios (10%) e impostos (31%), em média, de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

E é por meio da exploração de assimetrias de mercado sobre essas outras parcelas que alguns consumidores estão conseguindo economizar, explica o presidente da Associação dos Grandes Consumidores de Energia (Abrace), Paulo Pedrosa.

PANORAMA DA MÍDIA

O presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu hoje (18/02), mais uma vez, a aprovação da reforma tributária no Congresso e rebateu as críticas feitas por alguns setores do empresariado à medida. Maia afirmou que, na reforma da Previdência, quem pagou mais a conta foi a sociedade.

“Parte pequena do setor privado não quer a reforma tributária, quer só a CPMF” (imposto sobre movimentação financeira), criticou Maia, durante o evento CEO Conference 2020, promovido pelo banco BTG Pactual, em São Paulo. “Infelizmente, elite também erra, porque quer que a sociedade pague a conta da redução do custo de alguns setores da economia. Mas temos que falar a verdade. Na [reforma da] Previdência, a sociedade pagou mais a conta do que empresários. Na (reforma) tributária, todos vão ganhar, porque o Brasil vai crescer”, disse Maia. As informações foram publicadas pelo portal de notícias UOL.

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