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Gaspetro encabeça oportunidades na distribuição de gás natural no país – Edição da Manhã

O Valor Econômico traz hoje (06/03) uma reportagem sobre as oportunidades de compra e venda no mercado interno de distribuição de gás natural canalizado, nos próximos anos. O primeiro passo foi dado pela Petrobras, ao anunciar, em fevereiro, o início do processo de venda de sua participação na Gaspetro, subsidiária que tem participações acionárias em todas as empresas do setor no país.

O governo do Espírito Santo anunciou ontem a intenção de privatizar a sua distribuidora local de gás natural, a ESGás. Outros cinco estados mantêm planos de transferir para a iniciativa privada as suas concessões de gás e outras três empresas (Cemig, BR Distribuidora e Copel) preparam a venda de seus ativos no setor.

A reportagem destaca que investidores terão pela frente a chance de assumir o controle de empresas como a Compagas (PR), ESGás (ES), Gasmar (MA), MSGás (MS), Sergás (SE) e Sulgás (RS). A exceção está, basicamente, no eixo Rio-São Paulo, onde a Naturgy e Cosan operam as concessões mais importantes, responsáveis por 75% da rede de distribuição do país.

Quedas de energia atingem capital e interior de Roraima

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Boa Vista e municípios do interior de Roraima registraram ontem (05/03) seguidas quedas de energia elétrica, informa a Folha de Boa Vista. A reportagem entrou em contato com a Roraima Energia, mas até o fechamento da edição de hoje não obteve resposta.

O diretor do Procon estadual, Lindomar Coutinho, esclareceu que, em casos de quedas de energia e outras situações semelhantes, a Roraima Energia compensa o período em que houve a interrupção do serviço no final do ano, com descontos na fatura.

Opep e Rússia chegam a acordo para redução de produção de petróleo

Diante da redução da demanda causada pelo coronavírus, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) voltou a pressionar a Rússia, que lidera o grupo de aliados da entidade, por um corte de produção para evitar queda brusca do preço do barril de petróleo, informa o Valor Econômico.

Os esforços da organização resultaram em um entendimento e a Opep anunciou ontem (05,03), um acordo com a Rússia para reduzir a produção durante o segundo trimestre deste ano. Assim, será operado um corte adicional de 1,5 milhão de barris por dia na produção, para combater os efeitos do coronavírus sobre a demanda da commodity. Essa redução se juntaria ao corte já existente de 2,1 milhões de barris por dia, que expiram no fim de 2020.

PANORAMA DA MÍDIA

O Brasil viveu ontem (05/03) o dia de maior turbulência no mercado financeiro desde que a epidemia do coronavírus ultrapassou as fronteiras da China, destaca o Valor Econômico em sua edição desta sexta-feira. A instabilidade decorre das consequências da desaceleração global numa economia que já está fraca e que, há seis anos, não consegue crescer acima de 1,3% ao ano. Em 2019, avançou apenas 1,1%. Sinal deixado pelo Banco Central de que deve estender o ciclo de corte de juros agravou o movimento de alta do dólar, que atingiu recorde de R$ 4,66, informa o jornal.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, classificou o patamar da moeda americana como “normal”, afirmou que o câmbio é “flutuante” e que sua flutuação agora será num nível mais alto. Segundo ele, o dólar pode chegar a R$ 5,00 se “houver muita besteira”, informa o jornal O Globo.

Outro destaque nos jornais é a confirmação de oito casos de coronavírus no Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, entre os novos registros estão dois casos de transmissão local, ambos em São Paulo. Esses são os primeiros ocorridos dentro do país, em pacientes sem histórico de viagens. Um dos casos é de um familiar do primeiro paciente com covid-19 no país. O outro é de uma pessoa que teve contato com esse segundo caso. São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo concentram os doentes já confirmados. (Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo)

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