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Taesa prevê aquecimento de fusões e aquisições após turbulência – Edição da Manhã

A transmissora de energia Taesa prevê o aumento de oportunidades de aquisições de concessões de transmissão já leiloadas e recém-construídas, após a turbulência nos mercados globais causada pelo surto do coronavírus. A informação é do presidente da empresa, Raul Lycurgo Leite. Em entrevista ao Valor Econômico, ele disse que a companhia enxerga com interesse esse mercado secundário, que deverá ficar aquecido durante os próximos dois anos.

“Os ativos que foram assinados em 2017 começam a entrar em operação por agora, de 2020 em diante. Então, a tendência é 2020 e 2021 serem bem aquecidos de M&As [sigla em inglês para fusões e aquisições]. Estamos preparados. Temos caixa, espaço em balanço e crédito para fazer [aquisições]”, afirmou o executivo.

Segundo ele, o leilão de linhas de transmissão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) previsto para o fim do ano será expressivo e importante para a empresa. A Taesa tem entre os principais acionistas a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e a colombiana ISA.

BR se prepara para aproveitar eventuais ganhos na importação

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O presidente da BR Distribuidora, Rafael Grisolia, considera cedo para se ter uma real noção dos impactos da pandemia do novo coronavírus sobre os negócios da empresa. O executivo, ouvido pelo Valor Econômico, afirmou, no entanto, que a companhia tem intensificado a atuação de sua área de trading para aproveitar eventuais oportunidades na aquisição de produtos.

Já o diretor de Finanças e Relações com Investidores, André Natal, afirmou que se por um lado o cenário de preços mais baixos abre oportunidades na área de trading, os estoques da empresa devem, por outro lado, ser afetados pela desvalorização da commodity e derivados no mercado internacional.

PANORAMA DA MÍDIA

O Valor Econômico segue dando destaque às reações do mercado financeiro aos últimos acontecimentos, entre eles a crise do petróleo, a expansão do coronavírus no mundo e as medidas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O jornal informa que ontem (12/03) foi mais um dia de pânico no setor, depois que Trump anunciou o cancelamento de voos de passageiros entre a União Europeia e os Estados Unidos durante 30 dias.

Nem o anúncio de que o Federal Reserve (Fed) de Nova York vai oferecer US$ 1,5 trilhão em liquidez ao sistema financeiro nesta semana foi capaz de diminuir a tensão do mercado. Os investidores venderam, ao mesmo tempo, ativos de risco e de proteção – inclusive ouro -, na tentativa de garantir liquidez. Na Bolsa de Nova York, o mecanismo de “circuit breaker” (parada de negócios) foi acionado pela segunda vez na semana.

Em relação ao Brasil, os jornais destacam previsões sobre a explosão do número de casos da doença. O país já tem transmissão sustentada do novo coronavírus, disse ontem (12/03) o coordenador do comitê de covid-19 no estado de São Paulo, o infectologista David Uip. A transmissão sustentada significa que o contágio pode ocorrer mesmo entre pessoas que não viajaram e não tiveram contato com pessoas que viajaram. (Folha de S. Paulo)

O Centro de Contingência para o Coronavírus do governo do Estado de São Paulo afirmou ontem que projeta para os próximos meses pelo menos 460 mil infectados pela covid-19 no estado, contando os casos assintomáticos. Até ontem, São Paulo contabilizava 42 dos 77 registros confirmados da doença no país, segundo dados do Ministério da Saúde. (O Estado de S. Paulo)

O destaque da edição de hoje do jornal O Globo é a confirmação do diagnóstico da doença para o secretário de Comunicação da Presidência da República, Fabio Wanjgarten, após retornar de viagem internacional aos Estados Unidos, na qual acompanhou o presidente Jair Bolsonaro e participou, inclusive, de evento com o presidente norte-americano, Donald Trump. Bolsonaro fez o teste para o exame. O resultado deve ser informado hoje.

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