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Mesmo com redução do consumo de energia no país, Angra 1 e Angra 2 continuam operando acima da potência nominal – Edição da Tarde

A central nuclear de Angra continua funcionamento plenamente, apesar da menor demanda provocada pela redução da atividade econômica em decorrência da pandemia do coronavírus.

Mesmo com o cenário de queda do consumo de energia elétrica no país, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) tem demandado carga máxima de Angra 1 e 2, que estão operando acima da potência nominal, com 647 MW e 1.355 MW, respectivamente, informa o site Petronotícias.

O presidente da Eletronuclear, Leonam dos Santos Guimarães, destaca a relevância das usinas nucleares. “Nesse período conturbado, a Eletronuclear mantém seu compromisso de garantir o fornecimento de energia de base para o Sistema Interligado Nacional”, afirmou.

Para proteger a saúde de seus colaboradores, a empresa vem tomando precauções. Trabalham presencialmente, em regime de turno, apenas os empregados essenciais à operação das usinas. Os demais realizam trabalho remoto, sendo que a sede da companhia, no Rio de Janeiro, permanece fechada. Além disso, aqueles que continuam na empresa têm a temperatura corporal monitorada. A medida também vale para prestadores de serviços e responsáveis por entregas de material e a higienização das instalações foi redobrada.

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Ibovespa segue pares globais e opera em baixa

O Valor Econômico informa que o Ibovespa (indicador do desempenho médio das cotações das ações negociadas na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo) não conseguiu manter seu ritmo de ganhos anotados nos últimos três pregões, em uma semana que vinha sendo mais positiva para o índice apesar das adversidades globais.

Nesta sexta-feira (27/03), o mercado local seguiu as bolsas internacionais e operou em baixa. Às 13h16, o Ibovespa cedia 5,16%, aos 73.697 pontos. Na mínima, ficou em 73.057 pontos. Nos mercados americanos, Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq cediam mais de 3%.

De acordo com a reportagem, o movimento de baixa é generalizado, mas as “blue chips” – papéis com elevado volume de negociação e valor de mercado – seguem pressionando bastante o índice. No início da tarde, as ações Ambev ON (-1,56%), Banco do Brasil ON (-6,92%), Bradesco (-6,15% a ON e -6,19% a PN), Itaú Unibanco PN (-5,44%), units do Santander (-8,29%), Vale ON (-4,95%) e Petrobras (-9,45% a ON e -7,23% a PN) puxavam o índice para baixo.

O recuo da estatal tem forte relação com a cotação do petróleo no mercado internacional. A commoditie acentuou suas perdas ao longo da manhã por causa da preocupação crescente sobre uma demanda menor e excesso de oferta, o que prejudica muito a Petrobras.

Petróleo amplia perdas e alta nos estoques sinaliza necessidade de corte de produção

A guerra de preços do petróleo está levando supridores a aplicarem descontos agressivos em suas correntes de óleo, em relação aos valores de referência Brent e WTI. Analistas avaliam que será inevitável cortar a produção global de óleo.

“Em tempos de sobreoferta, os prêmios diminuem e os descontos aumentam (sobre o valor de referência do óleo). Mas a situação atual é quase sem precedentes, com descontos em alguns casos na máxima de várias décadas”, destaca a agência Bloomberg. Essa prática é observada nos mercados da África, América Latina e Oriente Médio.

A Agência Internacional de Energia (IEA) estima que a demanda global por petróleo pode cair em 20%, para cerca de 80 milhões de barris de petróleo por dia, em meio à crise. O próximo relatório da IEA será publicado em 15 de abril. As informações são do portal E&P BR.

Siamig e usinas associadas começam a distribuir álcool 70%

A Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais (Siamig) doou 12 mil litros de álcool 70% à Secretaria de Saúde de Belo Horizonte/MG, em nome de. Entre as empresas associadas ao Siamig estão a Companhia Mineira de Açúcar e Álcool (CMAA), Coruripe, BP Bunge Bioenergia, Delta, Cerradão, Bioenergética Aroeira, Santo Ângelo e Uberaba. (Fonte: Jornal da Cana)

Reformulação nas linhas de crédito para energia solar

Novo modelo de financiamento de equipamentos fotovoltaicos torna a economia na conta de luz maior do que a parcela bancária paga pelo consumidor, informa o Jornal da Bioenergia.

A reportagem cita a parceria oferecida pelo Portal Solar (plataforma eletrônica de intermediação entre consumidores, fornecedores e instaladores de sistemas de energia solar fotovoltaica distribuída) e o banco BV, que reestruturou as condições de financiamento para facilitar o acesso dos consumidores brasileiros à energia solar e, também, para ampliar os investimentos privados nessa área no país.

O parcelamento pode ser em até 72 vezes e permite que o consumidor instale sistemas de geração de energia solar em residências, comércios e indústrias sem a necessidade de desembolso próprio.

As mudanças no crédito também ampliam o prazo de carência para o pagamento da primeira parcela de 60 para 90 dias, para dar tempo de o consumidor obter as primeiras economias na conta de luz antes de receber o carnê do financiamento, uma vez que o tempo médio para adquirir um sistema fotovoltaico, despachar, instalar e homologar na distribuidora de energia é de três meses.

O tema foi abordado por outros veículos de imprensa ao longo da semana.

PANORAMA DA MÍDIA

O portal de notícias UOL informa que o governo federal anunciou uma linha de crédito de R$ 40 bilhões para pequenas e médias empresas pagarem salários. Em contrapartida, o empresário terá que se comprometer a não demitir os trabalhadores em decorrência da crise causada pela pandemia do coronavírus.

A salvação pela ciência – esse é o título da reportagem de capa da edição da revista Veja que chegou às bancas hoje (27/03). Os melhores laboratórios do mundo lançam-se em busca da vacina e de tratamentos adequados para combater o coronavírus.

A corrida global, para além do compulsório diagnóstico dos doentes, tem duas frentes: a busca por uma vacina e, enquanto ela não surge, o aperfeiçoamento de tratamentos já existentes e a criação de outros remédios.

A IstoÉ Dinheiro destaca o papel de empresas em nível global neste momento de união de forças para o combate à pandemia de coronavírus. Companhias anunciam doações bilionárias, adaptam fábricas para produzir itens essenciais à prevenção e ao tratamento do covid-19 e criam fundos para apoiar a retomada de setores paralisados.

Vida à Distância é o título da reportagem de capa da revista Exame, que mostra como a crise do coronavírus antecipou um futuro em que trabalho, estudo, lazer, saúde e alimentação serão feitos cada vez mais dentro de casa. A reportagem foca as empresas e as tecnologias que estão liderando essa revolução.

A revista Época fala sobre o cenário de enterros em São Paulo, das vítimas suspeitas de morte por coronavírus.

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