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Empréstimo a distribuidora será pago em até 60 meses – Edição da Manhã

O empréstimo bancário coordenado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para socorrer distribuidoras de energia deverá ser pago pelos consumidores em 54 a 60 meses nas contas de luz e terá mecanismos para evitar que clientes empresariais escapem do adicional tarifário simplesmente migrando para o mercado livre.

Esse é o principal destaque da edição de hoje (16/04) do Valor Econômico. De acordo com a reportagem, o secretário de Energia Elétrica, Rodrigo Limp, disse que o Ministério de Minas e Energia (MME) estuda um “cardápio de ações” para reduzir o valor total da operação e não vai ignorar o “horizonte de médio-longo prazo do setor para resolver um problema de curto prazo”.

Ainda segundo informação do Valor Econômico, o valor do novo empréstimo deve girar em torno de R$ 17 bilhões e levar mais algumas semanas para chegar ao caixa das empresas, devido à complexidade da operação.

Interlocutores do ministro Paulo Guedes trabalham com um cenário de 20% de queda do consumo e 20% de inadimplência no pagamento das faturas, o que reduziria a receita das distribuidoras – média de R$ 22 bilhões por mês em tempos normais – em cerca de 40% durante pelo menos 90 dias.

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Petrobras diz que venda de ativos está intacta

O Valor Econômico informa que o programa de desinvestimentos da Petrobras poderá sofrer alguns atrasos, mas se mantém “intacto”, mesmo diante da crise econômica desencadeada pela pandemia do novo coronavírus e frente ao choque de preços do petróleo no mercado internacional.

O presidente da estatal, Roberto Castello Branco, disse ontem (15/04) que tem a confiança de que os negócios em reta final – que foram assinados antes do colapso dos preços da commodity – serão honrados pelos compradores. A estatal tem oito transações já assinadas, mas ainda pendentes de conclusão, que totalizam US$ 2,75 bilhões, dos quais a companhia já recebeu US$ 159,5 milhões como sinal. Dessas operações, sete envolvem ativos de exploração e produção (E&P), sensíveis aos preços do petróleo.

Empresas de energia estimulam clientes e funcionário a doar

Empresas de energia buscam engajar a sociedade e seus funcionários no combate ao novo coronavírus, ao mesmo em que contribuem com recursos próprios para conter os impactos da covid-19. A esse respeito, o Valor Econômico entrevistou executivos do setor.

A Cemig, por exemplo, lançou esta semana uma campanha para estimular seus clientes a se cadastrarem no site da empresa, em uma ação que pode resultar na doação, pela elétrica, de R$ 40 milhões para compra de respiradores para hospitais públicos de Minas Gerais. De início, a Cemig já garante a doação de R$ 5 milhões. E, para cada cadastro digital, a empresa aumentará em R$ 5 o valor do desembolso.

A EDP Brasil lançou, no início do mês, edital para a seleção de projetos para a “EDP Solidária – Covid 19”, fundo que destinará recursos a projetos de entidades não governamentais, associações, startups, consultorias, entre outros, que proponham soluções socioeconômicas para problemas gerados pela pandemia.

Em outro exemplo citado pela reportagem, a Energisa e a ISA CTEEP fazem parte de ação coordenada pelo Instituto Acende Brasil para arrecadar recursos para o fundo emergencial da Fiocruz, em apoio à produção de kits de testes de diagnósticos para a covid-19.

A Comerc Energia anunciou doação de cerca de R$ 1 milhão para iniciativas de saúde pública. Deste total, R$ 300 mil serão destinados a projeto do Senai que promove a reparação de respiradores. Outros R$ 450 mil serão dedicados à construção de três leitos de UTI no Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch – M’Boi Mirim, em parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein. Além do suporte financeiro, colaboradores da Comerc doarão cestas básicas para associações em situação de emergência em sete cidades: São Paulo, São José dos Campos, Campinas, Ribeirão Preto, Bento Gonçalves, Florianópolis e Manaus.

Gasolina na refinaria cai aos preços de 2005

A Folha de S. Paulo destaca que os preços da gasolina e do diesel nas refinarias da Petrobras chegaram ontem (15/04) ao menor valor desde ao menos 2005, segundo dados compilados pelo Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE) e corrigido pela inflação do período.

Na véspera, a estatal anunciou cortes de 8% no preço da gasolina e 6% no preço do diesel, acompanhando o recuo das cotações internacionais do petróleo em meio ao novo coronavírus. No primeiro caso, é o décimo corte do ano. No segundo, o nono.

Desde o início de janeiro, a gasolina já caiu 48% nas refinarias da Petrobras, chegando a R$ 0,99 por litro, O diesel tem queda acumulada de 35% e é vendido, em média, a R$ 1,52 por litro. No início de 2005, os produtos eram vendidos pela estatal, em valores corrigidos, a R$ 1,92 e R$ 2,14 por litro, respectivamente.

PANORAMA DA MÍDIA 

Bancos preparam pacote de socorro de R$ 50 bilhões a setores afeitados pela crise decorrente da pandemia de coronavírus. Esse é o principal destaque da edição de hoje (16/04) do jornal O Estado de S. Paulo. Empresas de energia, aéreas e a cadeia automotiva receberão ajuda por meio de um consórcio de instituições financeiras, coordenadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

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A iminente demissão do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, é a manchete dos jornais O Globo e Folha de S. Paulo. Mandetta afirmou haver descompasso com o Palácio do Planalto. Para a equipe que entrar, ele voltou a defender a manutenção do caminho da ciência, em uma crítica indireta às pressões que sofre de Jair Bolsonaro, contrário ao isolamento social e defensor do uso de medicamento sem eficácia e segurança comprovadas.

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A morte do escritor Rubem Fonseca, ontem (15/04), aos 94 anos, também é destaque nos principais jornais do país. Rubem Fonseca escreveu contos, romances, ensaios e roteiros. É considerado um dos principais autores brasileiros. O escritor morreu de uma parada cardíaca, no Rio de Janeiro.

 

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