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Petróleo registra a primeira semana de alta após sequência negativa – Edição da Manhã

Os contratos futuros do petróleo fecharam sem direção única, mas anotaram a primeira semana de ganhos após três perdas semanais consecutivas. O contrato do petróleo Brent para julho fechou em queda de 0,15%, a US$ 26,44 por barril na ICE (Intercontinental Exchane), em Londres, enquanto o do WTI (West Texas Intermediate), referência para o preço da commodity na Bolsa de Mercadorias de Nova York, para junho subiu 4,98%, a US$ 19,78 por barril.

O Valor Econômico traz, em seu portal de notícias, uma análise sobre o desempenho do petróleo em Bolsa e explica que, na semana, o contrato do Brent avançou quase 5%, enquanto o do WTI obteve ganhos de quase 15%. O petróleo tem recuado nas últimas semanas, em meio aos receios com o esgotamento da capacidade de armazenamento do produto nos EUA, com a forte queda da demanda gerada pela crise do coronavírus.

Ainda segundo a análise publicada pelo Valor, a expectativa de que economias importantes na Europa sejam reabertas após as medidas de bloqueio necessárias para contenção do coronavírus, junto com sinais de recuperação na China e na Ásia, ajudam nas perspectivas de que parte da demanda seja retomada. Contudo, ainda pairam sérias dúvidas sobre se os cortes recentes estabelecidos pelos países produtores de petróleo serão suficientes para reequilibrar a desequilibrada relação atualmente entre oferta e procura.

Lucro da Chevron cresceu 36% no primeiro trimestre, para US$ 3,6 bilhões

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O lucro da petrolífera americana Chevron cresceu 36% no primeiro trimestre, para US$ 3,6 bilhões. A receita da companhia, no entanto, recuou 10,5%, para US$ 31,5 bilhões, acompanhando a queda do preço do petróleo, principalmente em março, com o avanço da pandemia.

Em comunicado que acompanha os resultados trimestrais, a companhia informou que irá cortar os investimentos previstos para 2020 de US$ 14 bilhões para US$ 2 bilhões e que espera uma queda nos custos operacionais de US$ 1 bilhão. Anteriormente, a Chevron já havia informado a suspensão dos programas de recompras de papéis e a conclusão da venda adicional de ativos. A empresa explicou que tais medidas seguem suas prioridades financeiras, que são proteger os dividendos, a alocação de capital em ativos com valor no longo prazo e um balanço saudável. As informações foram publicadas pelo portal do Valor Econômico.

Um quarto das usinas do país pode fechar as portas

Especialistas ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo avaliam que um quarto das usinas de açúcar e álcool em operação no país corre o risco de fechar as portas até o fim do ano por causa da crise do coronavírus.

A reportagem ressalta que, sem capital de giro para pagar as contas de curto prazo, parte dessas empresas tem sido abatida pela forte queda de demanda pelo combustível. A situação foi agravada pela queda do preço do petróleo – a cotação do etanol tem como referência a gasolina. “São dois choques. A principal é a queda do consumo e, depois, a de preços”, afirma Plínio Nastari, sócio da consultoria Datagro.

A União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Única), também ouvida pela reportagem, destaca que, com cerca de 350 usinas sucroalcooleiras em operação no país, o setor viu as cotações do álcool recuarem de R$ 2 para R$ 1,30 o litro (valor líquido) e a demanda cair mais do que 50%.

Quarentena poderá aumentar consumo residencial de água e energia

O isolamento social, adotado como medida para conter a disseminação do coronavírus, tende a aumentar o consumo residencial de água e de energia elétrica, destaca reportagem da Agência Brasil. Profissionais do setor ouvidos pela  reportagem avaliam que, a depender do comportamento dos consumidores, o valor a ser pago poderá aumentar, em média, entre 10% e 20%.

A expectativa, no entanto, é de que, diante da nova situação, haja também uma mudança nos hábitos dos consumidores residenciais, na direção de um consumo mais racional, consciente e econômico dos recursos naturais.

PANORAMA DA MÍDIA

O jornal O Globo informa que, segundo dados da Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos, o Brasil tornou-se um dos epicentros da covid-19 no mundo – apenas os Estados Unidos têm tido mais novos casos do que o Brasil, que chegou ontem (01/05) ao quarto dia consecutivo em um novo patamar da pandemia.

Foram 6.209 casos e 428 óbitos em 24 horas. O número oficial de pessoas infectadas subiu para 91.589 e o total de mortes já chega a 6.329. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde.

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As negociações do presidente Jair Bolsonaro com parlamentares do centrão (bloco suprapartidário que atua no Congresso), em troca de apoio político, é o destaque da edição da Folha de S. Paulo neste sábado (02/05). Segundo a reportagem, líderes de partidos do centrão relatam que o presidente Jair Bolsonaro “enquadrou” nos últimos dias ministros que resistiam a ceder cargos de suas pastas ao grupo, deixando claro que quem se opuser pode ser demitido do governo.

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O jornal O Estado de S. Paulo entrevistou o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), que falou sobre o cenário político do país. Diante da possibilidade de o Brasil viver o seu terceiro processo de impeachment em 30 anos, o ministro Barroso disse que, numa democracia, a maneira de se administrar a decepção é com eleições.

“Impeachment é a última opção”, afirmou ele ao Estado. Sem entrar em detalhes a respeito de acusações com potencial de levar o presidente Jair Bolsonaro a deixar o governo depois de Dilma Rousseff (2016) e Fernando Collor (1992), o ministro foi taxativo: “E preciso que os fatos sejam graves, demonstrados”.

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