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A corrosão da confiança dos investidores – Edição da Manhã

O jornal O Globo aborda, em seu editorial deste domingo (24/05), as possibilidades e o cenário para a recuperação econômica do Brasil após a pandemia. A principal premissa para a retomada, na opinião do jornal, é a necessidade de atração de investimentos externos. Mas, para isso, os investidores precisam confiar no país – outro ponto analisado pelo editorial.

“O governo tem insistido numa perspectiva otimista, assentada na venda de 36 empresas estatais a partir de agosto. Na lista oficial constam, entre outras, Eletrobras, Correios, Embrapa, Finep, Nuclep, Serpro, Dataprev e Casa da Moeda. Em paralelo, acha possível a atração de até US$ 100 bilhões do setor privado para a área de petróleo. Argumenta com a disponibilidade de US$ 1,5 trilhão no mercado mundial.”

O editorial ressalta que “o Brasil encerrou 2019 como um dos quatro maiores receptores de investimentos estrangeiros diretos. Foram US$ 78,6 bilhões. Em março, no início da pandemia, o Banco Central refez projeções e estimou uma queda de 24%, para US$ 60 bilhões, neste ano. Poderá ser maior, devido ao recrudescimento da disputa por hegemonia entre Estados Unidos e China e das políticas protecionistas em vários países”

A chave para atrair investidores internacionais está, segundo o Globo, na conquista da confiança dos investidores. Nessa linha, o editorial critica as constantes crises e instabilidades geradas pelo próprio governo federal. “A instabilidade resulta em insegurança. Soma-se a confusão em áreas como meio ambiente, e o obscurantismo na política externa, com hostilização a parceiros como a China.”

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Enel tem alta de 14% na adesão de clientes a serviços digitais

A adesão dos consumidores das concessionárias da Enel em São Paulo, Goiás, Ceará e Rio Janeiro aos serviços digitais da companhia teve alta de 14% desde o início da pandemia, em março. Já a adesão diária à conta de luz digital da Enel teve alta de 190% na comparação com o período pré-quarentena. (O Estado de S. Paulo)

PANORAMA DA MÍDIA

O conteúdo do vídeo da reunião ministerial de 22 de abril, liberado para divulgação pelo ministro Celso de Mello, decano do Supremo Tribunal Federal, segue em destaque das edições de hoje (24/05) dos principais jornais do país.

O jornal O Globo informa que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) recebeu 1.272 relatórios produzidos por diversos órgãos do governo desde 2019, o que contradiz queixa do presidente Jair Bolsonaro, revelada no vídeo da reunião ministerial, de que não recebia informações ‘confiáveis’.

A Folha de S. Paulo destaca que investigadores da Polícia Federal e da Procuradoria-Geralda República (PGR), ouvidos pela reportagem, apontam que os ataques do ministro da Educação, Abraham Weintraub, ao Supremo Tribunal Federal, serão, possivelmente, alvo de apuração.

Outro alvo deve ser o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Ele defendeu na reunião no Planalto que o governo federal aproveitasse a crise do novo coronavírus para aprovar reformas infralegais, incluindo alterações ambientais, sem o devido controle social (Congresso).

Já o jornal O Estado de S. Paulo traz, como principal reportagem, o conteúdo de mensagens enviadas pelo presidente Jair Bolsonaro ao ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, poucas horas antes da reunião ministerial, informando sua intenção de tirar Mauricio Valeixo do comando da Polícia Federal.

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