O consumo de eletricidade, importante indicador da atividade econômica, pode ter queda de 5% a 12% (numa escala de ‘moderada’ a ‘pessimista’) no Brasil em 2020, em meio a impactos da pandemia de coronavírus. A análise é da consultoria RegE, especializada em Regulação de Infraestrutura e Energia.
A projeção, se confirmada, representaria um cenário pior que as últimas estimativas feitas pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e de outros órgãos técnicos do setor, que no início de maio revisaram suas perspectivas e sinalizaram retração de 2,9% no uso de energia neste ano.
Ainda segundo análise da RegE, em um cenário sem a pandemia, o consumo de eletricidade poderia ter crescido 4,5% no país em 2020 — número em linha com as estimativas da EPE, da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e outros organismos do setor no final do ano passado.
As projeções da consultoria levam em consideração uma queda de 3,6% no (Produto Interno Bruto) brasileiro no cenário otimista e de 6,1% no moderado, enquanto a visão pessimista refletiria recuo de 9,5% na economia. (portal G1 / Reuters)
BNDES analisa alternativas para escoamento do gás do pré-sal
Esse é o tema de artigo assinado por Fábio Abrahão, diretor de Infraestrutura, Concessões e Parcerias Público-Privadas (PPPs) do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e por André Pompeo, gerente do Departamento de Gás, Petróleo e Navegação do BNDES.
O artigo, publicado pelo portal E&P Br, defende a ideia de uma discussão sobre modelos de negócios que viabilizem o investimento em infraestrutura de escoamento de gás natural produzido no pré-sal. Uma das sugestões é o desenvolvimento de um mercado intermediário de operadores das rotas que conectam os campos offshore ao mercado, em terra.
Diz o artigo: “O relatório propõe um novo modelo de negócios no Brasil para escoamento do gás natural: a construção de gasodutos compartilhados pelas empresas de petróleo e gás, possivelmente operados por terceiros que não sejam produtores. Simplificadamente, as operadoras de óleo e gás conectariam seus campos produtores a um hub em alto mar para escoamento de sua produção por um gasoduto de larga escala até uma unidade de processamento de gás natural (UPGN) no continente ou em águas rasas.”
MME recusa pedido para elevar mistura de biodiesel a 13% a partir de 1º de julho
A Agência Estado informa que o Ministério de Minas e Energia (MME) não aceitou a proposta do setor de biodiesel para antecipar para 1º de julho a mistura no diesel dos atuais 12% para 13%. O objetivo da mudança era apoiar a indústria do biocombustível durante a crise da pandemia, que reduziu a demanda por diesel e, com isso, diminuiu a venda dos produtores de biodiesel.
A decisão foi tomada na primeira reunião ordinária deste ano do Comitê RenovaBio, comandada pelo secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, José Mauro Coelho, realizada na última sexta-feira (22/05).
Também ficou decidido na reunião que a definição das metas do programa para o decênio 2021-2030 serão levadas à consulta pública e depois encaminhadas para deliberação do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).
PANORAMA DA MÍDIA
A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou hoje (25/05) que suspendeu os testes com hidroxicloroquina em suas pesquisas para avaliar um tratamento contra o coronavírus. A decisão foi tomada depois que a revista científica The Lancet publicou um estudo sobre os riscos do remédio.
A suspensão das pesquisas será adotada até que a questão da segurança do remédio seja avaliada em detalhe. A pesquisa com 96 mil pacientes publicada na The Lancet diz que o uso desse medicamento pode estar relacionado a um aumento no risco de morte por problemas cardíacos, como arritmia. (portal UOL)
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O ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, disse nesta segunda-feira que o impacto da pandemia do novo coronavírus em cidades do interior ainda está por vir. Mesmo sem a interiorização, o Brasil já tem mais de 22 mil mortes por covid-19 e mais de 350 mil casos confirmados da doença, segundo dados do Ministério da Saúde. (portal G1)
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O Ibovespa, principal indicador do desempenho médio das cotações das ações negociadas na B3, opera hoje em forte alta de 3,82% aos 85.312 pontos. É a primeira vez que o pregão atinge esse patamar desde março.. O suporte vem do alívio com a cena política brasileira, que já era sentido desde o fechamento dos mercados na sexta-feira (22/05). Assim, investidores aproveitam o bom momento e o nível bastante baixo do preço dos ativos para buscar mais risco. O dólar caiu 2,15%, cotado a R$ 5,46. (Valor Econômico / O Globo)
