A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) registrou queda de consumo de energia elétrica de 6,6% em abril, para 37.116 gigawatts-hora (GWh), refletindo pela primeira vez o impacto em um mês inteiro da pandemia de covid-19, informa o jornal O Estado de S. Paulo.
O setor comercial foi o mais atingido, com queda de 17,9%, seguido pela indústria, com perda de 12,4% no consumo. Por outro lado, o consumo residencial subiu 6%, sinalizando aumento da demanda trazida pelo isolamento social, que obrigou as pessoas a ficarem mais em casa.
“O fechamento temporário de estabelecimentos e lojas do setor de comércio e serviços não essenciais afetou de forma expressiva as vendas do comércio e as atividades de hotéis e restaurantes, setores mais afetados negativamente. Com a redução da atividade econômica do setor, todas as regiões do país apresentaram queda no consumo de eletricidade na classe comercial, sendo que o Nordeste (-21,7%) e o Sudeste (-19,3%) foram as regiões que tiveram as maiores retrações no consumo”, informou a EPE em nota.
Entre as principais quedas de consumo de energia elétrica registrada pela indústria, as mais intensas foram sentidas pelo setor automotivo (-47,3%), têxtil (-28,5%) e produtos metálicos exceto máquinas e equipamentos (-24,9%).
Seis maiores petroleiras do Brasil dizem que setor de O&G depende de mais competitividade no país
Os presidentes das seis maiores petroleiras que atuam no Brasil participaram de um seminário online organizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) Energia, que abordou as necessidades do setor de óleo e gás do país para o futuro. No evento, as estrangeiras Shell, Equinor, Chevron, BP e Total, além da Petrobras defendem mais mudanças no regime regulatório brasileiro para garantir que os projetos no país continuem competitivos.
O portal Petronotícias, que publicou matéria a respeito do seminário, destaca que os executivos, líderes dessas empresas, argumentam que os futuros investimentos estão sendo disputados por outros projetos de O&G no exterior, ainda mais em tempos em que os investidores estão mais seletivos diante da crise econômica. Levará os recursos o país que ofertar mais competitividade.
O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, lembrou que o Brasil já passou por mudanças recentes em sua regulação que permitiram a entrada de novos investimentos do exterior. Contudo, de acordo com o executivo, o país ainda tem outras questões para equacionar. Entre essas questões, ele citou o regime de partilha, “desvantajoso do ponto de vista econômico”.
PANORAMA DA MÍDIA
O Valor Econômico informa que o governo vai flexibilizar as regras da linha de crédito criada para financiar, com condições especiais e juros subsidiados, a folha de pessoal de companhias de menor porte. Hoje, a empresa interessada nessa linha é obrigada a manter a totalidade de seus empregados. A ideia é permitir que mantenham pelo menos 50% dos empregos. Outra mudança é o aumento, de R$ 10 milhões para R$ 50 milhões, no teto de faturamento das empresas com direito a acessar os recursos.
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Levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo mostra que um em cada três casos de covid-19 no Brasil já ocorre fora das capitais e do seu entorno. No fim de março, apenas 12,4% dos relatos confirmados da doença haviam sido registrados em municípios do interior. No fim de maio, o número saltou para 34,5%.
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Ainda sobre a pandemia de covid-19, o Valor Econômico informa que o Brasil registrou ontem (01/06), oficialmente, mais 623 óbitos nas últimas 24 horas de pacientes diagnosticados com covid-19. Com isso, o total de óbitos de pessoas infectadas pelo novo coronavírus atinge 29.937.
O número total de casos confirmados está em 526.447, de acordo com os números oficiais divulgados pelo Ministério da Saúde. De domingo para segunda-feira foram contabilizados mais 12.247 novos casos. Até agora, 211.080 pessoas se recuperaram da covid-19 no Brasil, o que corresponde a 40,1% do total de casos.
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A principal reportagem da edição de hoje (02/06) do jornal O Globo é a disseminação de notícias falsas pelas redes sociais. Tema de ao menos dois projetos de lei em discussão no Congresso – um deles deve começar a ser votado hoje no Senado –, a criação de uma legislação contra a disseminação de fake news nas redes sociais é defendida por nove em cada dez brasileiros.
A reportagem destaca que, de acordo com pesquisa Ibope, a maioria da população (90%) concorda que é preciso obrigar as empresas responsáveis pelas plataformas digitais a protegerem a sociedade contra a desinformação.
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O destaque da Folha de S. Paulo são as manifestações de rua nos Estados Unidos, que já duram uma semana, após o assassinato de George Floyd, negro e desarmado, por um policial branco. A reportagem mostra que, menos de 24 horas depois de a Casa Branca, sede do governo norte-americano, ter ficado completamente às escuras, os manifestantes voltaram ontem à residência oficial do presidente Donald Trump, em Washington.
Em pronunciamento, Trump disse que vai mandar “milhares e milhares” de homens do Exército fortemente armados para as ruas, caso os prefeitos e governadores não consigam conter as manifestações contra o racismo que tomaram conta de várias cidades do país.
