O Valor Econômico informa que a EDP Brasil concluiu seu segundo projeto de geração distribuída solar fotovoltaica, segmento que vem ganhando espaço nos negócios da elétrica e deve receber cada vez mais investimentos, chegando a R$ 300 milhões anuais em 2022.
A companhia entregou, no mês passado, quatro usinas solares à operadora Claro. Localizadas numa área de 5,8 hectares em Taubaté (SP), as usinas têm capacidade instalada de cerca de 4 megawatts-pico (MWp) e vão gerar mais de 6 mil megawattshora (MWh) por ano, garantindo o fornecimento de energia a 516 unidades consumidoras da tele no estado. O projeto deve evitar emissões de 454 toneladas de dióxido de carbono por ano.
Shell mantém construção de termelétrica em Macaé
Apesar da crise econômica resultante da pandemia do coronavírus, a anglo-holandesa Shell e seus sócios decidiram manter US$ 700 milhões em investimentos na construção de uma usina termelétrica movida a gás natural do pré-sal em Macaé (RJ), informa o jornal O Globo.
A usina terá capacidade de 565 MW, suficiente para atender o consumo de energia de dois milhões de pessoas. As obras começam neste mês e o início da operação está previsto para 1º de janeiro de 2023. O combustível será fornecido pela Shell, que, com o empreendimento, faz sua estreia na geração de energia elétrica no país.
Aneel cancela projeto de térmica no Rio Grande
O Jornal do Comércio, do Rio Grande do Sul, traz hoje (03/06) uma reportagem sobre decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que negou o pedido de reconsideração da revogação da autorização para o projeto da termelétrica Rio Grande. A solicitação havia sido feita pelo governo do estado, prefeitura municipal do Rio Grande e Federação das Indústrias do estado (Fiergs).
O motivo da decisão da Aneel foi o atraso no cronograma das obras, que, de acordo com a reportagem, enfrentaram problemas quanto à liberação do licenciamento ambiental. O projeto da usina estava associado a uma planta de regaseificação de Gás Natural Liquefeito (GNL).
Vendas de diesel recuperam patamar pré-crise, diz diretora da Petrobras
As vendas de diesel já voltaram aos níveis pré-crise, afirmou ontem (02/06) a diretora de Refino e Gás Natural da Petrobras, Anelise Lara. Segundo ela, no caso da gasolina, o consumo também se recupera, mas ainda com volumes “um pouco abaixo” do período anterior à pandemia da covid-19 chegar ao Brasil e impor a necessidade de medidas de isolamento social.
Segundo a executiva, a estatal espera para junho e julho novos “aumentos moderados” na demanda pelos combustíveis. Anelise informou que, em maio, a companhia vendeu 3,2 bilhões de litros de diesel e 1,4 bilhão de litros de gasolina. (Valor Econômico)
PANORAMA DA MÍDIA
O Brasil confirmou ontem 1.262 novas mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, um número recorde, e ultrapassou a marca de 30 mil óbitos desde o início da pandemia. O recorde anterior era de 1.188 novas mortes, de 21 de maio. Ao todo, o país tem 31.199 mortes e 555.383 casos confirmados. Os dados são do Ministério da Saúde. Esse é o principal destaque de hoje dos jornais Folha de S. Paulo e O Globo.
A Folha ressalta que, em número de casos, o Brasil tem o segundo maior número global, atrás apenas dos Estados Unidos, e a transmissão continua em alta. Segundo o diretor de doenças infecciosas da Organização PanAmericana da Saúde (Opas), Marcos Espinal, o crescimento de casos de coronavírus e mortes no Brasil é muito preocupante e é difícil dizer que essa alta vai ser contida nas próximas semanas se não forem tomadas medidas de distanciamento e ampliada a capacidade de testes no país.
A reportagem do jornal O Globo informa que São Paulo é o estado onde os dados sobre mortes apontam tendência mais preocupante no país, atingindo uma média semanal agora de 225 óbitos diários. No Rio, a tendência parece esboçar uma estabilização em torno de 190 óbitos diários.
Ainda segundo O Globo, os municípios brasileiros que reduziram o distanciamento social esta semana poderão ter em dez dias um aumento de 150% no número de infectados e mortos pelo coronavírus. A projeção é de um grupo de cientistas de universidades de São Paulo, que alerta para o risco da explosão de casos da doença e mortes por covid-19 no Brasil.
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Um terço das famílias das classes A e B solicitou o auxílio emergencial de R$ 600 pago pelo governo nos últimos meses e 69% desses pedidos foram aprovados para receber o benefício, informa o Valor Econômico. De acordo com a reportagem, isso significa que 3,9 milhões de famílias mais ricas têm algum membro recebendo a ajuda emergencial criada para apoiar pessoas pobres na pandemia, segundo pesquisa feita pelo Instituto Locomotiva, que ouviu 2.006 pessoas em 72 cidades do país.
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O jornal O Estado de S. Paulo também traz reportagem sobre pagamentos indevidos do auxílio emergencial. Um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) alerta para o risco de 8,1 milhões de brasileiros terem recebido indevidamente o auxilio pago a trabalhadores informais, autônomos, microempreendedores e desempregados que ficaram sem renda durante a pandemia do novo coronavírus.
Por outro lado, ainda segundo a reportagem do Estado, 2,3 milhões de cidadãos que estão no Cadastro Único de programas sociais podem ter sido excluídos mesmo fazendo jus ao benefício.