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Liminar garante retorno da obra no Campo de Azulão – Edição da Manhã

O Valor Econômico informa que a Eneva conseguiu uma liminar na Justiça para prosseguir com as obras de desenvolvimento do Campo de Azulão (AM). Retomados ontem (08/06), os trabalhos haviam sido suspensos por determinação do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região, que acatou parcialmente uma ação civil pública que pedia a paralisação devido ao elevado número de casos da covid-19 entre os trabalhadores do projeto.

Em sua decisão, a desembargadora Solange Maria Santiago Morais entendeu que a obra da Eneva se enquadra como “atividade essencial” e deve ser mantida, desde que acompanhada das medidas de segurança necessárias à preservação da saúde e vida dos funcionários e dos habitantes das cidades vizinhas à obra.

Sobre a situação sanitária, julgou que, pelas provas apresentadas, não há como atribuir exclusivamente à empresa a responsabilidade pela proliferação do coronavírus entre os empregados. A decisão pela interrupção das atividades no Campo de Azulão havia sido tomada em 26 de maio. Ela atendia a um pleito apresentado em conjunto pela Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM), Ministério Público do Estado (MPE-AM) e Ministério Público do Trabalho (MPT).

Para os órgãos, houve uma expansão descontrolada do número de casos de coronavírus entre os trabalhadores do Campo de Azulão. A ação menciona que, dos 342 empregados no local, 204 apresentaram diagnóstico positivo para a covid-19. A Eneva só foi formalmente notificada sobre a determinação na semana passada – na prática, o projeto ficou apenas três dias paralisado.

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Petrobras concentra fusões e aquisições em óleo e gás no país

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) analisou 425 processos de fusões e aquisições nos setores de petróleo, gás, serviços e comércio atacadista de derivados desde 1996 – início da série histórica disponibilizada pelo órgão. Do total, 25% envolveram a Petrobras, que participou de 106 fusões e aquisições no período, destaca o portal Petróleo Hoje. A reportagem detalha os pedidos analisados pelo Cade no período e os processos de fusões e aquisições empreendidos.

PANORAMA DA MÍDIA

O principal destaque da edição de hoje (09/06) do Valor Econômico é a alta do Inovespa, da B3, apesar da crise política, da queda da atividade econômica e do agravamento da pandemia, que levou o Brasil ao segundo lugar no ranking de casos e mortes por covid-19.

O índice subiu ontem 3,18%, acumulando ganho de 12,3% nos últimos sete pregões. No ano, ainda está negativo em 15,57%. De acordo com a análise do jornal, uma das razões da alta é o fato de a taxa básica de juros (Selic) estar no menor nível da história, 3% ao ano. Isso reduz a atratividade dos papéis e fundos de renda fixa.

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O Brasil registrou 19.631 infecções e 849 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas. Os dados foram coletados junto às secretarias de saúde dos 26 estados e do Distrito Federal por um consórcio de veículos de imprensa que inclui O Globo, Extra, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, G1 e UOL. Até ontem, havia 710.887 casos e 37.312 mortes confirmadas no país, no total, segundo a apuração jornalística.

Os números divulgados ontem (08/06) pelo Ministério da Saúde são menores: 707.412 pessoas contaminadas pelo novo coronavírus no Brasil, e o número total de mortes, de 37.134.

A discrepância em relação aos dados apurados pelo consórcio se deu porque os casos e mortes de Alagoas e Santa Catarina não foram computados pela Saúde, além dos óbitos de Goiás e do Distrito Federal. Esse é o destaque das edições de hoje dos jornais O Globo, Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo.

O jornal O Globo explica que a parceria entre os veículos de imprensa tem como objetivo trabalhar de forma colaborativa para compilar os dados sobre a pandemia. Até a semana passada, os jornais e portais reunidos no consórcio realizavam reportagens a partir dos números divulgados pelo Ministério da Saúde. Entre várias medidas que dificultaram a obtenção dos dados pelos órgãos de comunicação, a pasta eliminou de seu site números consolidados e o histórico da doença no Brasil, passando a apresentar apenas informações sobre casos e óbitos registrados nas últimas 24 horas.

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