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Crise tira 15% do valor de mercado das 100 maiores empresas – Edição da Tarde

Levantamento realizado pela consultoria e auditoria PwC mostra que a pandemia de covid-19 reduziu em 15% o valor de mercado das 100 maiores empresas do mundo neste começo de ano.

De acordo com o Valor Econômico, que publicou os dados mais relevantes do estudo, nos primeiros três meses de 2020, a capitalização das principais companhias de capital aberto caiu US$ 3,9 trilhões, para US$ 21,5 trilhões, na comparação com os números apurados entre março e dezembro em 2019, período em que o valor registrou alta de 20%.

O levantamento revela que o setor de óleo e gás foi o mais atingido, com um recuo de 44% do valor das empresas no primeiro trimestre. A queda no preço do petróleo prejudicou duramente o segmento, que já vinha enfrentando dificuldades no ano passado, segundo Kieran McManus, sócio da PwC Brasil.

A PwC realiza a pesquisa todos os anos e divulga os resultados acumulados em 12 meses, contados de março de um ano a março do outro. Mas para mostrar os impactos da covid-19 nas empresas, afetadas pela forte volatilidade do mercado em um curto espaço de tempo, a consultoria decidiu separar os números de janeiro a março deste ano dos dados apurados entre março e dezembro de 2019.

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Gasmig está pronta para abrir capital

A Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig) está se preparando para abrir seu capital e deve formalizar até agosto o procedimento de registro da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), informa o Valor Econômico.

“Nós vamos abrir o capital, isso já está decidido”, afirmou na tarde de ontem (08/06) ao Valor o presidente da estatal, Pedro Magalhães. A Gasmig pertence à Companhia Elétrica de Minas Gerias (Cemig), que detém 99,6% do capital societário da empresa – 0,4% pertence à prefeitura de Belo Horizonte. Magalhães afirmou que até agosto – ou talvez já em julho – a companhia terá formalizado seu registro na CVM.

Aprovada consulta sobre repasse de encargo para contratos regulados

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou hoje (09/06) a abertura de consulta pública para discutir aprimoramento da proposta de repasse dos custos do encargo de segurança energética para contratos regulados por meio da nota técnica nº 75/2019 da agência.

A proposta em consulta trata da forma de alocação dos custos do encargo de segurança energética nos Contratos de Comercialização de Energia Elétrica no Ambiente Regulado (CCEAR), nos Contratos de Energia de Reserva (CER) e nos Contratos do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas (PROINFA). A consulta terá o prazo de 45 dias. Os interessados devem enviar contribuições a partir de amanhã (10/6) até 24/7.

PANORAMA DA MÍDIA

O Banco Central e os bancos oficiais devem anunciar nesta semana aperfeiçoamentos e novas medidas de crédito, informou nesta terça-feira (09/06) o ministro da Economia, Paulo Guedes, durante reunião ministerial. “Vamos desentupir os canais da linha de crédito para pagamento da folha de salários”, prometeu. Segundo ele, o governo destinou R$ 36 bilhões para essa linha, mas não houve demanda. “Os canais estavam entupidos”, disse o ministro. (Valor Econômico)

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A Prefeitura de São Paulo deve liberar a partir de amanhã (10/06) o funcionamento do comércio de rua na capital paulista. No caso dos shoppings centers, a liberação deverá ocorrer na quinta-feira. Segundo o portal UOL, o anúncio deverá ser feito pela gestão Bruno Covas (PSDB) ainda na tarde de hoje. Tanto na rua quanto nos shoppings, as lojas deverão respeitar o limite de funcionamento máximo de quatro horas por dia, que deverá ser fora dos horários de pico (das 7 horas às 10 horas e das 17 horas às 20 horas) para evitar sobrecargas no sistema de transporte público da cidade.

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) esclareceu hoje (09/06), que a transmissão da covid-19 está ocorrendo a partir de casos assintomáticos da doença, mas ainda não há conclusões sobre a proporção. De acordo com informação do jornal O Estado de S. Paulo, a entidade decidiu se pronunciar um dia após a diretora técnica da OMS, Maria Van Kerkhove, dizer que a transmissão por pacientes sem sintomas era “muito rara”.

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O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, disse hoje (09/06) que houve muita desinformação na discussão sobre os dados de casos e óbitos da covid-19. Desde a semana passada, o governo tem sido criticado pelas mudanças na divulgação dos dados.

“É claro que o somatório dos dados está disponível”, afirmou. Ele acrescentou que não há horário para a divulgação, podendo ser às 18h ou 19h. “Quanto mais cedo ele chegar, mais cedo ele é analisado e divulgado”, disse. “Hoje estamos com dois grandes números, de contaminação e óbitos”, disse. “E estamos trabalhando para mostrar 100% dos dados.” Ele acrescentou que o governo levou 20 dias para modelar os dados. “Se demorou, peço desculpas.” (Valor Econômico)

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