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MME: edital para leilão de Sepia e Atapu deve ser publicado no 2º trimestre de 2021 – Edição da Manhã

O Ministério de Minas e Energia (MME) apresentou ontem (10/06) o cronograma indicativo do leilão dos volumes excedentes ao contrato de cessão onerosa, para as áreas de Sépia e Atapu. A expectativa do ministério é que o edital seja publicado no segundo trimestre de 2021 e o leilão ocorra no terceiro trimestre do ano que vem.

A apresentação da expectativa foi feita em evento reservado a representantes dos ministérios com assento no Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), de acordo com nota publicada pelo ministério.

“É um assunto bastante importante, principalmente agora que estamos discutindo a retomada econômica do país pós-pandemia. Acho que o leilão de Sépia e Atapu tem todas as condições para ser bem-sucedido”, disse o ministro Bento Albuquerque.

Os blocos exploratórios de petróleo de Sépia e Atapu, localizados na chamada área da cessão onerosa no pré-sal, não foram arrematados durante a 16ª rodada de concessões, realizada em outubro. (Reuters)

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Em 10 anos, Comerc Energia emite mais de 7 mil certificados de fontes renováveis

O Canal Energia informa que o consumo de energia elétrica gerada a partir de fontes renováveis de pequeno porte permitiu que empresas clientes da Comerc Energia deixassem de emitir 4,1 milhões de toneladas de gases do efeito estufa nos últimos 10 anos, sendo 636 mil toneladas só em 2019.

É o que mostram dados compilados pela Sinerconsult, empresa de consultoria de gerenciamento energético que desenvolveu uma metodologia exclusiva baseada no GHG Protocol para certificar empresas que utilizam energia proveniente de fontes sustentáveis. O GHG Protocol é uma ferramenta utilizada internacionalmente para entender, quantificar e gerenciar emissões de gases de efeito estufa.

De acordo com o vice-presidente da Comerc Energia, Marcelo Ávila, ouvido pela reportagem, o aumento no número de certificados emitidos – de 75 em 2009/2010 para 1965 em 2019 – reflete uma mudança de mentalidade nas empresas brasileiras, cada vez mais preocupadas em reduzir os impactos de suas atividades. Nos últimos dez anos, foram 7.397 mil certificações.

“Além dos benefícios ao meio ambiente, o consumo a partir de renováveis como PCHs, usinas movidas a bagaço de cana-de-açúcar ou as eólicas tem se tornado cada vez mais viável economicamente. É uma combinação atrativa, especialmente se comparada às termelétricas, notadamente mais caras e poluidoras”, avalia.

A criação do Certificado Comerc Sinerconsult de Energia Renovável foi uma forma encontrada para incentivar o consumo limpo entre os seus consumidores e consequentemente contribuir para ampliar a consciência ambiental na sociedade.

Decreto permite que geração distribuída acesse debênture verde, diz Absolar

O decreto nº 10.387, que criou as debêntures verdes incentivadas, permite que projetos de geração distribuída solar fotovoltaica tenham acesso a esses recursos, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

“Esses incentivos já existiam para as grandes usinas de geração, mas passarão a valer agora para projetos de geração distribuída, com mais agilidade, menos burocracia e menores custo ao financiamento da energia solar no Brasil”, afirma o presidente da entidade, Rodrigo Sauaia.

Publicado na última sexta-feira (05/06), o decreto estabeleceu novos mecanismos para a emissão de debêntures verdes para o financiamento de empreendimentos de infraestrutura que proporcionem benefícios ambientais ou sociais relevantes. De acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME), a expectativa é que as diretrizes deem impulso adicional a investimentos em fontes renováveis de energia, atraindo mais de R$ 170 bilhões em aportes até 2029. (Valor Econômico)

Petrobras divulga relatório de sustentabilidade 2019

A Petrobras divulgou ontem (10/06), o relatório de sustentabilidade 2019, que tem entre os destaques as iniciativas para descarbonização das operações da companhia, com metas e ações para redução das emissões de CO2 e aumento da captura de carbono.

A Agência Petrobras destaca que este ano, o documento traz uma novidade. Além do desempenho operacional, econômico, social, ambiental e de governança da companhia, o relatório apresenta dados referentes aos primeiros meses de 2020, especialmente no que diz respeito às consequências da pandemia de covid-19 para a estatal e a indústria do petróleo. A íntegra do relatório pode ser consultada aqui.

PANORAMA DA MÍDIA

O principal destaque da edição de hoje (11/06) da Folha de S. Paulo é a flexibilização do isolamento social no estado. O governo João Doria (PSDB) anunciou ontem que as cidades da Grande São Paulo, do litoral e do Vale do Ribeira avançaram na flexibilização e poderão abrir o comércio.

Por outro lado, as regiões de Ribeirão Preto, Barretos e Presidente Prudente passaram à zona mais restrita da quarentena, a vermelha, que autoriza apenas o funcionamento de atividades essenciais, porque tiveram aumento de internações e óbitos por covid-19.

São Paulo bateu novamente o recorde de óbitos, com 340 registros em 24 horas. Ao todo, são 9.862 mortes. O Brasil tem 1.300 óbitos por covid em 24 horas e o total já soma 39.797. O número consolidado de pessoas infectadas pelo coronavírus no país chega a 775.184.

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O jornal O Globo informa que, com 69 votos a favor e nenhum contra, a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) votou ontem (10/06) a abertura de processo de impedimento do governador Wilson Witzel. O motivo foram as denúncias embasadas em fraudes apontadas pelo Ministério Público Federal para as compras de respiradores e construção de hospitais de campanha durante a pandemia do novo coronavírus no estado.

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O jornal O Estado de S. Paulo destaca que , medida provisória emitida ontem (10/06) pelo presidente Jair Bolsonaro prevê que o ministro da Educação, Abraham Weintraub, escolha reitores de universidade federais sem qualquer consulta pública ou processo seletivo pela comunidade acadêmica durante a pandemia.

De acordo com a reportagem, o Congresso ameaça devolver o texto ao presidente e partidos acionam o Supremo Tribunal Federal (STF). A Constituição prevê autonomia das universidades. A medida afeta 25% das instituições, cujos dirigentes estão com mandato para terminar até o fim deste ano.

 

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