MegaExpresso

Com flexibilização, setor solar aposta em retomada dos negócios no segundo semestre – Edição da Tarde

A coluna do Broadcast, do jornal O Estado de S. Paulo, traz uma reportagem sobre as perspectivas do setor de geração distribuída (GD) solar a partir da flexibilização das medidas de isolamento social em diversas cidades do país. As análises convergem para uma recuperação dos negócios no segundo semestre.

Entre 2018 e 2019, o mercado havia crescido 236,8% no número de instalações de sistemas fotovoltaicos, mas a restrição de circulação imposta pela quarentena desacelerou a taxa de expansão para 79,9% na comparação do acumulado de 2020 com igual período de 2019, registrando taxas negativas nos meses de maio e junho deste ano.

“No mercado de GD solar, um fator muito importante do processo comercial é o aspecto relacional, que é ir na casa da pessoa, explicar o negócio. Tem muito processo feito pela internet e pelo telefone, mas uma parte da venda acaba sendo presencial. Com a pandemia do coronavírus, isso foi interrompido e esfriou o mercado”, explica o sócio-diretor da SunMobi, Guilherme Susteras, cuja empresa opera no modelo de fazendas solares.

Engie vê bom desempenho na TAG e avaliará compra de 10% da Petrobras no ativo

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE Minuto Mega Minuto Mega

A Engie Brasil Energia tem verificado desempenho positivo na empresa de gasodutos TAG, adquirida da Petrobras no ano passado, e poderá avaliar a compra de uma fatia de 10% ainda detida pela petroleira estatal no negócio, disse hoje (18/06) o presidente da companhia, Eduardo Sattamini, ao participar de transmissão ao vivo promovida pelo Banco Safra.

“A operação está melhor do que a gente esperava, especialmente pelo custo de financiamento mais baixo do que a gente tinha traçado. A gente tem também a oportunidade de comprar os 10% da Petrobras, que está em processo de venda”, afirmou o executivo. (UOL / conteúdo Reuters)

Projeto brasileiro usa palha de cana para gerar energia renovável

O projeto Sucre (sigla para Sugarcane Renewable Electricity) tem como objetivo reduzir as emissões dos gases de efeito estufa (GEE) por meio da geração de energia renovável, com o aumento do uso de palha de cana, antes considerada “resíduo”, para complementar o bagaço já utilizado nas usinas.

O projeto é desenvolvido no Brasil, acompanhado pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores, e gerido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

A palha da cana é considerada fonte de energia com baixa emissão de GEE e seu recolhimento sustentável contribui para as políticas setoriais e os compromissos internacionais assumidos pelo Brasil para alcançar as metas de redução de emissões de gases de efeito estufa.

A iniciativa, que já completa cinco anos, é executada pelo Laboratório Nacional de Biorrenováveis, do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais, organização supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.

Parte dos resultados do Projeto Sucre foram reunidos em uma edição especial sobre palha de cana da revista científica BioEnergy Research. Entre os 38 artigos publicados, 12 são de profissionais do Laboratório Nacional de Biorrenováveis, no âmbito do próprio projeto. As informações foram publicadas pelo portal BrasilAgro.

Aneel inicia campanha de segurança em barragens

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou ontem (17/06) que irá iniciar ainda esse mês a campanha de fiscalização de barragens com foco nas centrais geradoras de capacidade reduzida. Como primeiro passo, foi aberto até dia 30 a atualização cadastral desses empreendimentos.

Além das informações solicitadas pela agência, o responsável legal pelo ativo deve indicar um ou mais usuários que terão acesso à plataforma FSBWeb e que irão preencher o formulário de segurança de barragens. (Canal Energia)

Produção de petróleo nos EUA é a menor desde 2018

A produção de petróleo dos Estados Unidos na semana passada foi a menor desde 2018 e os estoques atingiram seu maior patamar na história, sinais de que o setor petrolífero continua em meio a um excesso de oferta sem precedentes mesmo após o abrandamento da quarentena pela covid-19 e dos esforços do governo americano para estimular a recuperação da economia.

De acordo com reportagem do jornal britânico Financial Times, publicada pelo Valor Econômico, a produção diária teve uma queda de 600 mil barris, para 10,5 milhões de barris, a menor desde março de 2018. Os estoques de petróleo atingiram patamar recorde, de mais de 539 milhões de barris. Em março, pouco antes de os preços do petróleo entrarem em queda livre, a produção dos EUA havia registrado o recorde de mais de 13 milhões de barris diários.

PANORAMA DA MÍDIA

O Valor Econômico destaca que abril marcou o pior momento para a economia brasileira, mas o fundo do poço foi um pouco mais “raso” do que o previsto inicialmente, enquanto indicadores disponíveis para maio e junho mostram reação modesta da atividade econômica.

Embora a incerteza siga elevada, economistas avaliam que os dados conhecidos sinalizam retração menos pronunciada do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre, mais perto de 10% do que 15%.

*****

Desde o início da manhã de hoje (18/06), a notícia que predomina nos portais de internet é a prisão de Fabrício Queiroz,ex-assessor e ex-motorista do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). Queiroz foi preso em Atibaia, no interior de São Paulo, na casa do advogado do senador, Frederick Wassef. Ele foi transferido ao Rio de Janeiro de helicóptero e levado para o Instituto Médico Legal (IML).

A sua prisão foi pedida pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) por ter encontrado indícios de que ele continuava cometendo crimes. Os investigadores acreditam que o ex-assessor de Flávio Bolsonaro manipulava provas para atrapalhar investigações do esquema de rachadinhas – quando um servidor devolve parte do salário ao parlamentar – e pressionava testemunhas. (G1)

Matéria bloqueada. Assine para ler!
Escolha uma opção de assinatura.