Geração

Engie prevê frustração de receita no 2º trimestre por causa da pandemia

O resultado do segundo trimestre da Engie Brasil Energia deve refletir a redução de consumo no mercado livre provocada pela pandemia do coronavírus (covid-19), disse há pouco Eduardo Sattamini, presidente da companhia, em teleconferência sobre os resultados do primeiro trimestre.

“Vamos ter frustração de receita sim. Foi mais crítica em abril, em maio começou a se recuperar e em junho está um pouco melhor. Mas vai haver impacto sim”, admitiu o executivo. Segundo ele, contudo, não deve ser um valor “muito grande”.

Questionado sobre dificuldades de clientes em cumprir os contratos, devido à suspensão das atividades por causa das medidas de isolamento social, Sattamini explicou que a Engie está negociando os casos pontuais para fazer ajustes, sem causar prejuízos a nenhuma das partes.

“De maneira geral, temos tido bom ambiente de negociação dentro da razoabilidade e respeito aos contratos”, disse.

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Resultado

A Engie obteve lucro líquido de R$ 512 milhões no trimestre, queda de 9,5%, devido ao aumento de R$ 178,2 milhões nas despesas financeiras, principalmente, por conta de juros e variação monetária de dívidas emitidas desde o ano passado.

A receita operacional líquida subiu 10,9%, para R$ 2,6 bilhões. O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) subiu 9,8%, para R$ 1,33 bilhão. O resultado positivo decorrente da participação na TAG, adquirida da Petrobras em 2019, ajudou a impulsionar os resultados.

O volume de energia vendida subiu 3,5%, para 4.337 MW médios, devido à entrada em operação comercial dos projetos Pampa Sul e Umburanas – Fase I. O preço médio líquido de venda subiu 2,2%, para R$ 192,2/MWh, devido à correção monetária de contratos vigentes e pelo preço médio de Pampa Sul, que é superior à média dos contratos existentes.

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