O jornal O Globo informa que o Ministério de Minas e Energia (MME) concluiu a sua proposta de ‘suavização’ no preço dos combustíveis. A intenção é evitar que choques externos nos valores do petróleo sejam sentidos com a mesma intensidade no Brasil e, com isso, dar mais estabilidade para os preços de gasolina, do diesel e do gás liquefeito de petróleo (GLP) no país.
De acordo com a reportagem, o texto começou a ser articulado em janeiro, e o Ministério da Economia está finalizando a análise técnica da proposta antes de ela ser formalizada. Há três propostas em discussão, que envolvem modificações em tributos federais e estaduais.
Em nível federal, a proposta inclui fixação de bandas de preço associadas a alíquotas diferenciadas de Cide Combustíveis, PIS/Pasep e Cofins. No caso dos tributos estaduais, há duas alternativas. A primeira é ampliar o período da pesquisa de preço usada para definir a base de cálculo do ICMS. Os governos passariam a observar uma média móvel dos últimos 12 meses nos preços dos combustíveis a fim de calcular o ICMS. Hoje, isso é feito a cada 15 dias.
A segunda alteração estudada seria modificar a forma de cobrar o ICMS sobre a comercialização de combustíveis. A ideia é passar o cálculo, hoje baseado em um percentual sobre o valor, para um cálculo sobre a quantidade vendida.
Já a análise conduzida pelo MME lembra que a capacidade instalada de refino de petróleo no Brasil é insuficiente para atender à demanda de derivados, sendo necessário importar óleo diesel, gasolina e gás de cozinha. Por esse motivo, as oscilações do preço do petróleo têm bastante impacto no mercado brasileiro.
Diferença da conta de luz será compensada automaticamente, diz Enel
O portal da revista Exame traz uma reportagem sobre o embate entre consumidores de energia elétrica e a distribuidora Enel, em São Paulo. O Procon-SP anunciou na última sexta-feira (26/06), que vai fazer uma força-tarefa com especialistas do órgão para analisar as reclamações de consumidores sobre a alta no valor cobrado nas contas de energia elétrica. Segundo a instituição, a auditoria será feita em todas as contas com aumento acima de 30%.
A Enel Distribuição São Paulo, por sua vez, explica que a diferença, para mais ou para menos, entre o valor da conta faturada pela média e o real consumo de energia no período será compensada automaticamente, com a retomada da leitura pela distribuidora ou caso o cliente tenha realizado a autoleitura.
Desde o final de março, muitos clientes tiveram a conta de energia faturada pela média do consumo dos últimos 12 meses ou por meio da autoleitura, para contribuir com o isolamento social. Em junho, a companhia retomou a leitura presencial de 80% dos medidores de energia dos clientes. Em julho, todos os equipamentos de voltarão a ser lidos normalmente pela distribuidora. A Enel Distribuição São Paulo ressalta que está oferecendo a opção de parcelamento dos débitos com a companhia.
Equatorial assina acordo para instalação de uma rede inteligente de energia em Alcântara (MA)
O Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão, e a Equatorial Energia assinaram contrato para viabilizar a construção e o desenvolvimento de uma microrrede de energa elétrica inteligente, que irá permitir mais segurança, resiliência e qualidade para a energia usada nas atividades críticas do centro de lançamento aeroespacial.
O projeto implantará geração de energia local com fontes renováveis, sistema de armazenamento de energia e sistemas automáticos de controle, chaveamento e monitoramento da microrrede, com objetivo de garantir uma rede de energia que pode ser automaticamente isolada em caso de interrupções no fornecimento regular, garantindo a continuidade das atividades, principalmente em momentos de lançamento de foguetes. (Petronotícias)
PANORAMA DA MÍDIA
O anúncio feito ontem (27/06), de acordo entre o Ministério da Saúde e a Universidade de Oxford, para produzir 30,4 milhões de doses da vacina contra a covid-19, é o principal destaque da edição deste domingo do jornal O Globo.
De acordo com a reportagem, o investimento será de US$ 127 milhões (cerca de R$ 693,4 milhões). O primeiro lote deve ser fabricado pela Bio-Manguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em dezembro deste ano, e o segundo em janeiro de 2021. O acordo anunciado prevê compartilhamento da tecnologia de produção da vacina com a Fiocruz. Parte do montante investido inicialmente será utilizado na modernização do parque tecnológico de Bio-Manguinhos.
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O jornal O Estado de S. Paulo destaca que o dólar alto e o ‘efeito Amazon’ explicam as maiores altas na Bolsa neste ano. A reportagem explica que a mesma pandemia que teve efeitos dramáticos sobre os preços das companhias aéreas, dos bancos e da Petrobras na Bolsa é a responsável por quase dobrar o valor de mercado da B2W (dona de marcas como Submarino e Shoptime), estender as valorizações dos frigoríficos Marfrig e Minerva e manter a empresa de celulose Klabin a salvo da crise.
Empresas de comércio eletrônico e exportadoras são os destaques da lista das companhias que conseguem valer mais agora do que no início do ano, apesar da crise econômica.
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Nova pesquisa Datafolha mostra que 75% dos brasileiros preferem a democracia a qualquer outra forma de governo e 78% da população não concorda com o presidente Jair Bolsonaro quando ele diz que não houve ditadura no Brasil. (Folha de S. Paulo)