Os consumidores da Enel SP terão as duas tarifas de energia elétrica reajustadas em 4,23% a partir de 4 de julho. A distribuidora atende 24 municípios de São Paulo, que correspondem a 7 milhões de unidades consumidoras, das quais 25,8% estão no mercado livre de energia.
Para a composição da tarifa foi considerada o valor da primeira parcela do empréstimo da Conta-Covid de aproximadamente R$ 1,3 bilhão, que conseguiu reduzir o efeito médio das tarifas de energia de 12,12% para o valor aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de 4,23%.
O efeito médio para os consumidores atendidos na baixa tensão será de 3,58%, que teve impactado das componentes financeiros de 0,33%. Caso não houvesse a previsão de inclusão do empréstimo, a componente financeira representaria um aumento de 9%.
Mesmo assim, o valor da tarifa residencial dos consumidores de baixa tensão passará de R$ 515,59/MWh para R$ 534,19 MWh, fazendo com que a empresa passe para a 34 posição do ranking de tarifas.
No caso dos clientes de alta tensão o reajuste médio será de 6%, impactado principalmente, pela elevação dos encargos setoriais em 2,11%, custos de transmissão, em 4,3%, e com aquisição de energia, que teve aumento de 6,77% – provocado pela alta do dólar que gerou um aumento de 36,4% na tarifa de Itaipu.