Óleo e Gás

PEN2020: Gás natural representa quase 90% da nova capacidade termelétrica até 2024

A capacidade de geração de energia elétrica a partir de térmicas deve apresentar um incremento 4,4 GW até 2024, quando alcança a marca de 28,62 GW. Cerca de 88% da nova capacidade termelétrica nesse horizonte, 3,86 GW, vai ocorrer por usinas a gás natural.

Até 2024, são esperadas as entradas em operação comercial da térmicas a gás natural UTE GNA I (1.338 MW) e Canoas (5,54 MW) em 2021; das usinas Marlim Azul (565,5 MW) e GNA Porto Açu III (1.672,6 MW) em 2023; e da UTE Parnaíba V (385,75 MW), em 2024.

Os dados foram divulgados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) em infográfico da oferta termelétrica analisado no Plano da Operação Energética 2020 (PEN 2020), que analisa o horizonte de 2020 a 2024. A reunião de apresentação dos resultados do plano será realizada na próxima quinta-feira, 16 de julho.

Completando a inserção térmica na geração, 255 MW são esperados para a usinas a biomassa (indicada em outros), com 50 MW de capacidade instalada nos anos de 2020, 2022 e 2024, e 5 MW em 2021, e mais 288 MW de usinas a diesel em 2021.

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O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) divulgou as informações da oferta termelétrica que constarão no Plano da Operação Energética 2020 (PEN 2020), que analisa o horizonte de 2020 a 2024. O plano será divulgado na próxima semana.

Com isso a capacidade térmica a gás natural, que possui a maior fatia da geração de energia termelétrica, deve sair de cerca de 12 GW para 16 GW, e sua representação alcança 56% na matriz elétrica brasileira. A geração a óleo diesel, apesar de um incremento de 300 MW nos próximos quatro anos, mantem a participação de 4% na matriz.

As usinas a óleo combustível, carvão, gás natural liquefeito e nuclear não possuem previsão para entrada em operação comercial nos próximos quatro anos.

A maior potência instalada deve ser registrada no submercado Sudeste/Centro-Oeste, com 3,68 MW de nova potência nesse horizonte, sendo quase a sua totalidade da fonte de gás natural. No Nordeste, o incremento fica por conta de usinas a fonte a diesel, com quase 300 MW de potência instalada, e no Norte de gás natural, com quase 400 MW.

Considerando as usinas que utilizam o gás natural e gás natural liquefeito como combustível, a maior parte, 39%, possui Custo Variável Unitário (CVU) entre R$ 100 e R$ 250/MWh, representando quase 4,5 GW. Outros 37% possuem CVU acima de R$ 250/MWh e representa 4,25 GW e 23% até R$ 100/MWh.

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