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Distribuidoras pedem celeridade à Aneel em debate de reequilíbrio de concessões – Edição da Tarde

O Valor Econômico informa que superada a primeira etapa da ‘Conta-Covid’, com a adesão de 50 distribuidoras de energia ao programa de empréstimo financeiro coordenado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no total de R$ 14,8 bilhões, as elétricas esperam agora que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) acelere a segunda fase da consulta pública número 35, que discutirá o reequilíbrio econômico dos contratos de concessão.

“É momento de avançar na agenda de recomposição econômica das distribuidoras, concluindo a segunda fase da consulta pública 35 da Aneel com a maior celeridade possível, reconhecendo que a situação atual não se insere no risco ordinário dos contratos de concessão”, afirmou a Associação Brasileira dos Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) em nota. “Cenários como o que estamos vivendo, que extrapolam o comportamento normal da economia e do mercado e para os quais não há ação possível de enfrentamento pelas distribuidoras, exigem a recomposição adequada do equilíbrio econômico das empresas”, completou a entidade.

Para aprovar privatização da Eletrobras no Congresso, governo admite aporte maior na CDE

Segundo o serviço de broadcast do jornal O Estado de S. Paulo, para aprovar o projeto de lei de privatização da Eletrobras no Congresso, o Ministério da Economia está disposto a destinar uma parte maior dos recursos que virão do processo para evitar aumentos na conta de luz.

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De acordo com a reportagem, a medida é uma exigência de lideranças do Congresso, que avisaram a equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, que o projeto não avançará sem que haja essa mudança na modelagem. A proposta enviada ao Legislativo prevê que apenas um terço da receita que virá do processo seja destinado à conta de luz, por meio de aporte à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). Os senadores querem 50%.

O que preocupa os parlamentares é o risco de aumento das tarifas após a privatização da estatal. Ainda segundo apuração do jornal, o governo trabalha para dar uma garantia que não haverá aumento da tarifa e deve conceder um aporte maior na CDE.

Ações da Eletrobras disparam na expectativa de privatização

Em decorrência de notícias sobre negociações do governo com o Congresso, na tentativa de tirar da inércia a privatização da Eletrobras, as ações ordinárias (que dão direito a voto em assembleias) da estatal subiam 10,46% e as preferenciais (que dão preferência no recebimento de dividendos) tinham alta de 9,02%, hoje (09/07), às 10h57. Por volta do mesmo horário, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores (B3) operava em queda de 0,17%, aos 99.605 pontos. As informações são do Valor Investe, site de investimentos do Valor Econômico.

Brasil entra no grupo de 20 países líderes em energia solar, na 16ª posição

Após somar 2.120 megawatts (MW) em novos sistemas de geração solar colocados em operação em 2019, o Brasil fechou o ano na 16ª colocação no ranking global da fonte, segundo informação da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) divulgada ontem (08/07).

Isso representou expansão de quase 90% somente no ano passado, para um total acumulado de 4.533 MW em capacidade solar, de acordo a entidade, que citou números da Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena). Apesar do significativo crescimento, a fonte solar ainda representa menos de 2% da matriz elétrica brasileira, conforme dados da Agência Nacinal de Energia Elétrica (Aneel).

A liderança global em energia fotovoltaica continua com a China, que encerrou 2019 com uma capacidade total acumulada de 205.072 MW na fonte, segundo a Irena. O Japão é segundo colocado, com 61.840 MW. Os Estados Unidos estão na terceira posição no ranking da Irena, com 60.540 MW em capacidade acumulada, seguidos pela Alemanha, com 49.016 MW. Na 16ª colocação, o Brasil ficou por pouco à frente da Bélgica, que tem 4.531 MW, e atrás do Vietnã, com 5.695 MW, ainda de acordo com os dados da Irena. (Brasilagro / Reuters)

Bento Albuquerque participa da cúpula sobre transição para energias limpas

O Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, participou hoje (09/07) da sessão inaugural da Cúpula sobre Transições para Energia Limpa.

Participaram do evento o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, o secretário de Estado e Presidente da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática de 2021 (COP-26), Alok Sharma, do Reino Unido; o presidente do Banco Asiático de Desenvolvimento, Masatsugu Asakawa; o presidente do Fórum Econômico Mundial (Davos), Klaus Martin Schwab, executivos e investidores do setor de energia. (Fonte: MME)

Procon diz que multará Enel SP por prática abusiva  ligada à cobrança da conta de luz

Entre os dias 1º de junho e 7 de julho, foram registradas no Procon-SP mais de 21 mil reclamações contra a Enel SP relacionadas ao aumento das contas de luz em valores muito acima do esperado.

Em reunião entre o Procon-SP e a distribuidora, realizada ontem (07/07), a concessionária concordou em rever as contas dos consumidores que registraram reclamação no Procon e informou que tais faturas já estão sendo analisadas por uma força-tarefa formada por especialistas da instituição, relatou o órgão de defesa do consumidor. “Mas não concordou em fazer o parcelamento automático das contas de todos os seus clientes, apenas dos que reclamaram”, informou o Procon-SP, em nota.

O Procon-SP informou, ainda, que vai multar a concessionária, responsável pela distribuição de energia elétrica na região metropolitana de São Paulo, por considerar que a empresa está adotando uma prática abusiva ao não conceder o parcelamento automático de faturas para seus clientes, mas apenas dos que solicitarem a operação e assinarem uma confissão de dívida. As informações foram publicadas pelo portal Bem Paraná.

Alemanha, Espanha e Japão anunciam fechamento de usinas de carvão

Alemanha, Espanha e Japão, três das maiores economias do mundo, anunciaram medidas para a desativação de suas usinas de carvão. Termelétricas a carvão são fonte de energia altamente poluente, e boa parte das nações desenvolvidas jpa abandonou ou tem planos de encerrar essa modalidade, informa o portal Ciclo Vivo, especializado em temas relacionados à sustentabilidade.

Esse movimento é impulsionado tanto pelo Acordo de Paris, que determina que cada país reduza suas emissões nacionais de gases causadores do efeito estufa, como para preservar a saúde das comunidades onde essas plantas estão instaladas.

PANORAMA DA MÍDIA

Em iniciativa inédita, um grupo de ex-ministros da Fazenda e presidentes do Banco Central brasileiros se uniram na elaboração de um documento para sugerir que a retomada da economia brasileira no pós-pandemia seja sustentável e no caminho da descarbonização.

Segundo informação do Valor Econômico, aderiram à iniciativa Armínio Fraga, Eduardo Guardia, Henrique Meirelles, Ilan Goldfajn, Joaquim Levy, Mailson da Nóbrega, Persio Arida, Rubens Ricupero, Marcilio Marques Moreira, Nelson Barbosa e Gustavo Loyola, entre outros. O documento “Convergência pelo Brasil” será divulgado na próxima semana, dirigido à sociedade. A intenção é promover o debate da descarbonização da economia brasileira.

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A Folha de S. Paulo informa que, na tentativa de diminuir o desgaste na imagem do Brasil, o presidente Jair Bolsonaro escalou empresas de relações públicas no exterior para fazer uma ofensiva de comunicação sobre veículos estrangeiros. A ideia é tentar evitar uma fuga de investidores diante do crescimento das queimadas e desmatamento, sobretudo na Amazônia. O movimento é coordenado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex).

 

 

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