A EDP Brasil e a Neoenergia divulgaram os resultados operacionais do segundo trimestre do ano, que mostram os efeitos mais acentuados da redução da demanda causada pelas medidas de contenção do coronavírus (covid-19).
A energia total distribuída pela EDP Brasil caiu 11,6% no segundo trimestre, para 5.679,5 GWh. No mercado livre, o volume distribuído recuou 12%, enquanto no cativo a queda foi de 11,2%.
Segundo a companhia, que opera duas concessionárias de distribuição – EDP São Paulo e EDP Espírito Santo -, o consumo residencial subiu 2,1% no período, mas o consumo industrial retraiu 15,6% e o comercial teve queda de 24%.
No primeiro semestre, a energia total distribuída pela EDP Brasil caiu 8,3%, para 11.867,7 GWh, sendo baixa de 7,6% no livre e de 8,9% no cativo.
Pelas características de suas áreas de concessão, a Neoenergia teve retração um pouco menor no segundo trimestre, de 8,95% da energia injetada, para 15.119 GWh. As maiores retrações se deram na Coelba (-9,53%) e Elektro (-9,58%), seguidas por Celpe (-7,89%) e Cosern (-7,96%).
As distribuidoras da Neoenergia também tiveram aumento no consumo residencial e retrações mais intensas nos segmentos industrial e comercial.
Em seis meses, as quatro concessionárias tiveram queda de 4,35% na demanda, para 32.543 GWh.