Geração

Geração solar e a biomassa apresentam crescimento em maio

Com a queda do consumo de energia no país provocada pela pandemia do novo coronavírus, a geração das fontes de energia com maior participação no país foi reduzida, como as usinas hidrelétricas e térmicas. Exemplo disso, foram os dados divulgados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) nesta terça-feira, 14/07, que mostram queda respectiva de 13,4% e 0,4% das fontes no mês de maio.

 Mesmo com a redução de 0,4% na geração térmica em maio (na soma de todos os combustíveis), na comparação com o mesmo mês de 2019, a geração de usinas a biomassa cresceu 2,06%, somando 4.167 MW médios e representando 44,25% do volume produzido por todas as térmicas.

Da mesma forma, com a expansão da implantação de parques solares no último ano, a comparação da geração fotovoltaica em maio, com o mesmo mês do ano anterior, mostra um aumento de 35%, alcançando 650 MW médios. Já a geração eólica registrou queda de 2%.

Em contrapartida, empreendimentos a carvão mineral e a óleo combustível apresentaram forte queda na geração. As termelétricas a carvão produziram 42,62% a menos do que em maio de 2019 (556 MW médios), enquanto empreendimentos a óleo geraram apenas 19 MW médios.

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Térmicas a gás natural também tiveram pequena queda da geração, pouco mais de 2%. Já as usinas nucleares registraram expansão, no entanto, o aumento é justificado pela parada para manutenção de Angra II em maio de 2019.

Consumo

Os dados consolidados do boletim Infomercado Mensal, divulgado pela CCEE, mostram ainda que o consumo de energia em maio caiu 10,7% na comparação anual, de 63.610 MW médios para 56.777 MW médios.

A maior queda foi registrada no mercado regulado apresentou que teve redução de 11,3%, para 39.135 MW médios, enquanto o mercado livre teve queda de 9,6%, para 17.642 MW médios, comportamento explicado pela migração de consumidores e pelas medidas restritivas para combate à Covid-19.

Excluídos os efeitos das migrações, o consumo no mercado regulado teria sofrido uma queda um pouco menos intensa, de 9,5%, enquanto o mercado livre apontaria para uma redução de 13,6% frente a maio de 2019.

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