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Petrobras conclui a venda de campos de águas rasas na Bacia de Campos – Edição da Manhã

A Petrobras finalizou ontem (15/07) a venda da totalidade da sua participação nos dez campos que compõem os Polos Pampo e Enchova, localizados em águas rasas na Bacia de Campos, no estado do Rio de Janeiro. A compradora foi a Trident Energy do Brasil, subsidiária da Trident Energy L.P.

A operação foi concluída com o pagamento de US$ 365,4 milhões para a Petrobras e prevê o pagamento contingente de um valor adicional de US$ 650 milhões, incluindo US$ 200 milhões divulgados no ano passado. O valor recebido no fechamento da transação se soma ao montante de US$ 53,2 milhões pagos à Petrobras na assinatura dos contratos de venda, totalizando US$ 418, 6 milhões.

Segundo a gerente Executiva de Gestão de Portfólio da Petrobras, Ana Paula Saraiva, a venda de Pampo e Enchova tem grande importância para a empresa. “Em um momento desafiador para a economia mundial e em particular para a indústria de óleo e gás, fechamos uma negociação relevante sob o ponto de vista estratégico e financeiro. O valor vindo da venda vai ajudar a reduzir a dívida da Petrobras e damos mais um passo na estratégia de focar recursos em águas profundas e ultraprofundas, em especial o pré-sal. Não estamos reduzindo a Petrobras, estamos tornando-a mais forte e resiliente, focada no que ela sabe fazer melhor”. (Agência Petrobras / Reuters)

Consumo melhora e setor elétrico já enxerga retomada

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Passados quatro meses do início da pandemia, no setor elétrico a avaliação é de que o pior da crise já passou: o consumo de eletricidade registra quedas cada vez menores, enquanto a inadimplência dos consumidores retornou a níveis próximos dos normais.

Para agentes do setor ouvidos pelo Valor Econômico, o balanço da crise se mostrou menos aterrorizante que o prenunciado em meados em março, muito em função dos esforços empreendidos pelo governo e pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para amenizar os impactos ao setor. Já se fala em retomada, ainda que lenta, do consumo de energia.

Após recuos superiores a 10% em abril e maio, o indicador fechou o mês de junho com retração de 4,6% na comparação com igual período de 2019, segundo estudos da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). “Os dados mostram que a atividade está voltando, isso é perceptível nas cidades. Nossa expectativa é de retomada da normalidade à medida que mais atividades sejam liberadas”, afirma Rui Altieri, presidente do conselho da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) já trabalha com a possibilidade de que, em julho, a carga volte a patamares do ano passado. No último boletim do órgão, a expectativa é que a demanda atinja 63,1 gigawatts médios (GWm) em julho, variação positiva de 0,1% na comparação com julho de 2019, refletindo o retorno gradual da atividade em vários estados.

Setor de energia solar é o que mais gera oportunidades de emprego

O Diário do Comércio, de Minas Gerais, traz hoje (16/07) uma reportagem sobre o setor de energia solar no Brasil, que entrou para o grupo de 20 países líderes em geração solar no mundo. Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), os sistemas instalados nos telhados de residências e empresas atingiram 3 GW de potência instalada no país, o que é suficiente para abastecer 1,2 milhão de casas.

Segundo o presidente do Conselho de Administração da Absolar, Ronaldo Koloszuk, a energia renovável é um agente transformador que pode reduzir o desemprego. “A energia solar fotovoltaica é um investimento estratégico para a geração de emprego e renda, inclusive em regiões remotas do Brasil”, avalia.

Quem atua no setor elétrico tem se especializado cada dia mais e buscado por profissionais experientes, já que a tendência é de crescimento do mercado. Por isso, cursos de qualificação nessa área estão em alta. Dos 24 cursos voltados para energias renováveis no Serviço Brasileiro de Aprendizagem Industrial (Senai), 14 se dedicam à energia solar.

PANORAMA DA MÍDIA

O Valor Econômico informa que a retomada do interesse do mercado por ofertas de ações em meio à pandemia e à acentuada queda da atividade econômica surpreendeu banqueiros e as próprias empresas que estão lançando os papéis. Investidores têm se interessado em comprar mais ativos de risco, em volume acima da média registrada antes da crise.

“Não é pontual. As megaofertas vieram para ficar e se explicam pela liquidez muito grande neste momento e juros muito baixos”, diz Roderick Greenlees, do Itaú BBA. A reportagem destaca que o movimento começou com Via Varejo, que levantou R$ 5 bilhões, e seguiu com Americanas, mais R$ 7,9 bilhões. O Valor apurou que o supermercadista Grupo Mateus está tocando processo de IPO para buscar entre R$ 4 bilhões e R$ 5 bilhões e a reestruturação do grupo Cosan deve resultar em duas ofertas, já estimadas acima dos R$ 4 bilhões.

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O Valor Econômico traz, também, informações sobre a evolução da covid-19 no Brasil. O país ultrapassou ontem (15/07) a marca de 75 mil mortes pela doença, segundo levantamento feito pelo consórcio de veículos de imprensa junto às secretarias estaduais de Saúde. Nas últimas 24 horas foram registrados 1.261 óbitos, levando o total a 75.523.

O número de casos confirmados beira 2 milhões. Com mais 39.705 diagnósticos contabilizados nas últimas 24h, o número de casos atinge 1.970.909, de acordo com o balanço fechado às 20h de ontem.

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O principal destaque da edição desta quinta-feira (16/07) do jornal O Globo é a sanção, pelo presidente Jair Bolsonaro, com 11 vetos, o novo marco legal do saneamento básico no país. Último grande setor da infraestrutura a ser aberto ao setor privado, o saneamento é considerado peça-chave para o processo de retomada da atividade econômica após a crise do coronavírus.

Além disso, a aprovação da nova lei abre espaço para que o país avance em termos sociais e sanitários com a universalização dos serviços: a garantia de água potável para 99% da população e de coleta de esgoto para 90% até 2033.

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A Folha de S. Paulo traz em destaque uma reportagem sobre o fim da taxa emergencial e o desemprego no Brasil. A perda de ocupação entre os trabalhadores informais em meio à pandemia é mais que o dobro daquela registrada entre empregados formais, segundo estudo do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV).

Com nível recorde de pessoas fora do mercado de trabalho, devido ao isolamento social e também à garantia de uma renda mínima pelo auxílio emergencial, a volta desses trabalhadores à busca por ocupação deve pressionar a taxa de desemprego nos próximos meses.

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Governo aponta risco de conflito na América do Sul, diz a manchete da edição de hoje do jornal O Estado de S. Paulo. É o que aponta a nova Política Nacional de Defesa (PND), que será encaminhada ao Congresso na próxima semana. Numa atualização da diretriz preparada em 2016, o texto destaca a possibilidade de “tensões e crises” no continente, que podem levar o Brasil a mobilizar esforços na garantia de interesses nacionais na Amazônia ou mesmo ajudar na solução de problemas regionais.

O trecho sobre política externa do documento avalia “possíveis desdobramentos” das crises nos países vizinhos. A reportagem apurou que o principal foco de tensão se refere a ações do regime chavista de Nicolás Maduro, na Venezuela.

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