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Distribuidoras alertam para alta do custo anual da geração distribuída que deve atingir R$ 4 bilhões – Edição da Manhã

O setor de distribuição de energia elétrica estima que o custo anual dos incentivos financeiros à geração distribuída (GD) deve saltar do patamar atual de R$ 1,5 bilhão para R$ 4 bilhões no final deste ano. A projeção foi feita ontem (17/07) pelo presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Marcos Madureira, durante o webinar “Ampliação do Mercado livre e o Futuro do Mercado Regulado”.

O Valor Econômico, que publicou matéria a respeito em seu portal de notícias, explica que a geração distribuída é a modalidade que permite ao consumidor produzir a própria energia e receber descontos ao devolver o volume excedente para a rede da concessionária. O aumento de custo é baseado na previsão da expansão da capacidade instalada dos sistemas de geração distribuída de 2 gigawatts (GW) para 4 GW até o final deste ano.

Madureira teme que os consumidores migrem para o mercado livre de energia elétrica, quando o setor for aberto ao consumidor residencial, e deixem, no chamado mercado regulado, os custos de incentivos à GD e às fontes renováveis, subsídios atrelados a políticas públicas (tarifa social e agricultura com irrigação) e encargos do próprio setor.

Conselheiro da Eletrobras renuncia ao cargo e substituto será eleito no próximo dia 29

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A Eletrobras informou que Vicente Falconi Campos renunciou ao cargo de conselheiro de administração da estatal, por motivos pessoais, e deixou o posto ontem (17/07). Segundo o comunicado divulgado pela empresa, o substituto de Falconi será eleito em assembleia geral online a ser realizada no dia 29 de julho. A informação foi publicada pelo portal Petronotícias.

MME e FGV Energia lançam cartilha de investimentos na próxima segunda-feira

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e o presidente da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Carlos Ivan Simonsen Leal, vão participar do lançamento da cartilha “Doing Business on The Brazilian Onshore Enrivonment” em webinar a ser realizado na próxima segunda-feira (20/07), às 18h.

A cartilha é um produto Programa de Revitalização das Atividades de Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural em Áreas Terrestres 2020, em parceria com a FGV Energia. O documento pretende ser um facilitador para potenciais investidores, que consideram, em suas análises, a qualidade do ambiente de negócios, os fatores determinantes da competitividade de um país, a estabilidade macroeconômica, o desenvolvimento do sistema financeiro, o tamanho do mercado, a segurança jurídica e a qualidade da força de trabalho, entre outros aspectos. (Fonte: MME)

Preços da gasolina e do diesel sobem novamente nos postos, diz ANP

Os preços da gasolina e do diesel voltaram a subir nos postos, segundo balanço semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgado ontem (17/07). De acordo com o levantamento da ANP, o valor médio do litro da gasolina ao consumidor subiu 0,88%, a R$ 4,133. O preço do litro do diesel avançou 1,82%, para R$ 3,245. Já o litro do etanol permaneceu estável, a R$ 2,737, pela terceira semana seguida. (G1)

PANORAMA DA MÍDIA

O jornal O Estado de S. Paulo informa, em sua edição deste sábado (18/07), que nas últimas semanas, em quase todos os dias, pelo menos uma empresa veio a público mostrar interesse em abrir o capital e captar dinheiro na Bolsa. Apesar de o Brasil ainda estar vivendo uma grave crise econômica provocada pela pandemia da covid-19, neste mês duas empresas já abriram o capital: a mineradora de ouro Aura Minerals e a companhia de gestão ambiental Ambipar.

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A Folha de S, Paulo destaca que o desemprego no Brasil acelerou no fim de junho, com o fechamento de 1,5 milhão de postos de trabalho, e atingiu a maior taxa da série Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Covid-19, que retrata a evolução semanal do mercado de trabalho durante a pandemia.

A pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) identificou que 82,5 milhões de brasileiros tinham trabalho na última semana de junho, ante 84 milhões na semana anterior.

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O principal destaque da edição de hoje do jornal O Globo é a militarização do governo federal. De acordo com a reportagem, a quantidade de militares da ativa e da reserva que ocupam cargos civis no governo mais do que dobrou nos dois primeiros anos da gestão do presidente Jair Bolsonaro. Com base em um levantamento do Tribunal de Contas da União (TCU),concluído ontem (17/07).

Em 2018, havia 2.765 militares em cargos civis da administração federal. Em 2019, o número chegou a 3.515. E, em 2020, o total chegou a 6.157, com um aumento de 122%.

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