Segundo informação publicada no início da tarde de hoje (24/07), pelo site do Valor Econômico, a proposta apresentada pela Eneva pela fatia do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na AES Tietê não animou o banco, porque a Eneva aumentou o prêmio, mas também elevou o percentual de pagamento por meio de ações, o que não atenderia ao propósito de desinvestimento do banco de fomento.
Em nota ao Valor, a Eneva diz que “cumpriu o estabelecido pelo BNDES e apresentou sua proposta no prazo limite estabelecido, até as 18h do dia 23 de julho”. Conforme a nota, “a proposta visa criar uma empresa maior, mais sólida, mais diversificada, cujas ações terão mais liquidez, fatores que são um diferencial competitivo.”
O jornal informa que a AES Corp vai entregar sua proposta pela mesma fatia ao BNDES nesta sexta-feira. A expectativa é que a AES ofereça prêmio semelhante ao da Eneva, mas em dinheiro.
Três novas plataformas são contratadas pela Petrobras para o campo de Búzios
A Petrobras aprovou ontem (23/07), o início dos processos de contratação de três novas plataformas do tipo FPSO para o campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos. FPSO é a sigla em inglês para a unidade que produz, armazena e transfere petróleo e gás.
De acordo com informação da Agência Petrobras, as três novas unidades serão as primeiras contratadas após a aquisição dos volumes excedentes da cessão onerosa do campo de Búzios, em novembro de 2019, em parceria com as companhias chinesas CNOOC Petroleum Brasil Ltda. (CNOOC) e a CNODC Brasil Petróleo e Gás Ltda. (CNODC).
As novas plataformas fazem parte do Plano de Desenvolvimento do ativo, que prevê um total de 12 unidades instaladas até o final da década. Ao término da fase de desenvolvimento, é esperado que o campo de Búzios produza mais de 2 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), tornando-se o maior ativo da Petrobras, com maior produção.
Atualmente, há quatro unidades em operação em Búzios, que respondem por mais de 20% da produção total da Petrobras e mais de 30% da produção dos campos do pré-sal. Em 13 de julho, essas plataformas atingiram os recordes de produção do campo, de 674 mil barris de óleo por dia (bpd) e 844 mil barris de óleo equivalente por dia (boed). Uma quinta plataforma, com capacidade de produção de 150 mil bpd de petróleo, está em construção. Nomeado FPSO Almirante Barroso, tem início de produção previsto para o segundo semestre de 2022.
Derivativos aumentam a liquidez e reduzem riscos na comercialização de energia
Segundo o último balanço realizado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o mercado livre de energia segue em expansão no Brasil e conta com 367 comercializadoras, 6.834 consumidores especiais e 978 consumidores livres e um total de 9.868 agentes atuando no setor – um crescimento de 10% entre dezembro de 2019 e junho de 2020.
No entanto, para conferir liquidez, segurança e uma expansão sustentável do Ambiente de Comercialização Livre (ACL), alguns aprimoramentos regulatórios serão necessários. As bases para essa evolução no modelo setorial estão presentes no Projeto de Lei 232/16, que aguarda a aprovação pelo plenário do Senado Federal para, na sequência, ser discutido na Câmara dos Deputados.
Paralelamente às ações políticas, o próprio mercado tem buscado soluções para reduzir os riscos e prover mais segurança às transações. É nesse contexto que ganha força a figura dos derivativos, mecanismo já consolidado e bastante utilizado pelo mercado financeiro.
A B3 já disponibiliza, desde 2015, derivativos de energia elétrica. Hoje, existem três tipos de derivativos na B3 relacionados ao mercado de energia: o Termo, Swap e Opção, todos negociados no mercado de balcão, em que não há contraparte centralizada. A reportagem é do Canal Energia.
ANP está preocupada com abastecimento do GLP após venda de refinarias da Petrobras
A Agência Estado traz hoje (24/07) uma reportagem sobre o abastecimento de combustíveis ao país após a privatização de metade da capacidade de refino da Petrobras. A reportagem explica que hoje, o fornecimento é garantido pela estatal, mas deve deixar de ser no fim deste ano, com a primeira venda de refinaria, a Rlam, na Bahia. A partir daí, a responsabilidade recai sobre a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que já avalia riscos na oferta do gás liquefeito de petróleo (GLP).
“O GLP é uma questão e tem um papel fundamental para a maior parte das famílias no País. É um produto que a gente sabe que vai ter que olhar com muito mais cautela”, disse a superintendente adjunta de Fiscalização do Abastecimento da ANP, Patrícia Huguenin, em evento virtual promovido pela Fundação Getúlio Vargas Energia (FGV Energia).
“O que a gente tem hoje é a coordenação pela Petrobras e a agência não vai fazer coordenação. A ANP não tem instrumento para fazer coordenação operacional, para mandar um agente importar ou outro produzir”, acrescentou a executiva, referindo-se ao cenário de todo mercado de combustíveis após as privatizações. Segundo especialistas ouvidos pela reportagem, a principal preocupação é exatamente quanto à ausência de um coordenador, o que poderia causar vácuo no abastecimento.
Leilão complementar de biodiesel negocia 72,75 milhões de litros
No 73º Leilão de Biodiesel Complementar da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) foram arrematados 72.750.000 litros de biodiesel para atendimento à mistura obrigatória. Não houve arremates para mistura voluntária. O preço médio de negociação foi de R$ 4,578/L, sem considerar a margem da adquirente, e o valor total negociado atingiu o patamar de R$ 333,05 milhões, refletindo um ágio médio de 4,84%. As informações são da ANP.
PANORAMA DA MÍDIA
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), anunciou hoje (24/07) o adiamento do carnaval 2021 na cidade. O evento deve acontecer a partir de maio do ano que vem, apesar de não ter, ainda, uma nova data confirmada. (UOL)