MegaExpresso

Ação da AES Tietê desaba após BNDES aceitar oferta da AES Corp. – Edição da Tarde

As ações da AES Tietê têm forte queda na B3 nesta terça-feira (28/07) depois que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou a oferta da americana AES Corp. pelas ações da AES Tietê, em vez da proposta feita pela Eneva, informa o Valor Econômico.

O papel da AES Tietê recuou 7,95% logo na abertura do pregão e entrou em leilão. Perto de 13h45, o recuo era de quase 9%, um dia depois de ter subido cerca de 7%.

Assunto AES Tietê é ponto final para nós, diz diretor da Eneva

Após perder a disputa com a AES Corp. pela participação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na AES Tietê, a Eneva vai se concentrar no desenvolvimento do seu portfólio próprio e analisar outras oportunidades de aquisições no setor.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE Minuto Mega Minuto Mega

Segundo o diretor de finanças da geradora, Marcelo Habibe, para a companhia, o caso AES Tietê é assunto encerrado e não há intenção de recorrer à decisão do banco estatal. “Esse assunto é ponto final para nós”, afirmou Habibe em entrevista ao Valor Econômico. 

A Eneva vinha disputando o ativo há meses com a intenção de formar uma nova companhia a partir da combinação dos negócios. Ontem, o grupo chegou a melhorar a proposta na tentativa de bater a concorrente. O BNDES acabou optando pela oferta feita pela americana AES Corp. por sua participação na AES Tietê.

Habibe disse que, em seu entendimento, a Eneva saiu mais forte do episódio. “Somos vistos como potenciais consolidadores e há um desejo grande dos nossos acionistas por fusões e aquisições”. Ele ressaltou, no entanto, que não há nenhum outro ativo em estudo para aquisição no momento. Questionado sobre a possibilidade de fechar outra operação este ano, ele disse que é pouco provável concluir algum negócio nesse prazo pois as operações duram meses.

BNDES tem diálogos avançados para privatizar distribuidoras de gás

Em entrevista à CNN, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano, afirmou que o banco tem diálogos avançados com os governos do Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul para viabilizar a privatização de distribuidoras estaduais de gás.

Montezano listou ainda Santa Catarina e afirmou que existe a possibilidade de fazer um acordo com estados do Nordeste para agrupar distribuidoras locais e “fazer uma operação mais robusta e de maior atratividade para o investidor”.

Segundo o executivo, a aprovação da Lei do Gás no Congresso e a abertura do mercado de gás vão representar um ganho muito substancial para a cadeia produtiva brasileira. As informações foram publicadas pelo portal EPBR.

Petrobras inicia processo para venda de ativo na Colômbia

A agência de notícias Reuters informa que a Petrobras iniciou processo para venda da totalidade de sua participação em porção exploratória de um bloco na bacia de Guajira, na Colômbia.

A estatal é operadora da área, com 44,44% de participação na concessão por meio da afiliada PIB-BV, que é parceira da Ecopetrol no ativo. A Ecopetrol poderá exercer direito de preferência pela fatia da Petrobras, conforme previsto em acordo entre as partes. Segundo a companhia, a concessão encontra-se em programa exploratório posterior e tem “potencial para comprovar volumes significativos de gás”.

Maior petroleira da China entra em energia solar e eólica

A PetroChina, maior companhia petrolífera da China, planeja usar parte dos US$ 38 bilhões que receberá pela venda de seus gasodutos para iniciar negócios com foco em energia eólica e solar, afirmou Wei Fang, diretor de Relações com Investidores.

Reportagem publicada no site da revista Exame ressalta que a medida mostra como a crescente preocupação com as mudanças climáticas e custos decrescentes de energia renovável estão remodelando o futuro das gigantes mundiais de petróleo e gás. A China é o maior mercado mundial de energia renovável.

PANORAMA DA MÍDIA

O Brasil perdeu 1.198.363 de postos de trabalho com carteira assinada no primeiro semestre do ano, no pior resultado para o período desde o início da série histórica do Ministério da Economia, em 2010. No mesmo período do ano passado, foram criadas 408.500 vagas.

O mercado de trabalho foi fortemente afetado pela pandemia do coronavírus, que provocou o fechamento de diversas atividades econômicas no país. O resultado do primeiro semestre é o saldo, ou seja, a diferença entre 6.718.276 contratações e 7.916.639 demissões. As informações foram publicadas pelo portal de notícias UOL.

Matéria bloqueada. Assine para ler!
Escolha uma opção de assinatura.