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Eletrobras planeja investir R$ 6 bilhões ao ano até 2035 – Edição da Manhã

A Eletrobras projeta investir R$ 6 bilhões por ano até 2035 na expansão de seu parque de geração e transmissão de energia, segundo plano estratégico divulgado no sábado (01/08). Segundo a empresa, o montante poderia mais que dobrar, para R$ 12,6 bilhões, no caso de sucesso em planos do governo para capitalização e privatização da companhia.

Entre as metas da Eletrobras para o período de 2020 a 2035 estão a criação de valor pelo aumento da eficiência dos ativos de geração e transmissão e o investimento em novos negócios com foco em energia, participando da consolidação do setor. Na área de geração, os objetivos passam por expansão, com prioridade para energias limpas e oportunidades de térmicas a gás, além da busca pela liderança em comercialização de energia. (Folha de S. Paulo / Valor Econômico)

Grupo russo quer parceiro por obra de Angra 3

O Valor Econômico informa que a gigante russa da indústria nuclear Rosatom estuda costurar parceria com empresas brasileiras e, eventualmente, com outros grupos internacionais para disputar o contrato de EPC (sigla em inglês para o pacote de engenharia, compras e construção) para a conclusão da usina nuclear de Angra 3.

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A companhia também acompanha de perto o plano do governo brasileiro de expansão da geração de energia nuclear no país no futuro. A reportagem ressalta que o modelo de conclusão de Angra 3 por meio da contratação de um contrato de EPC estava contido em relatório do comitê interministerial sobre a usina, aprovado em junho pelo Conselho do Programa de Parceria de Investimentos (PPI).

O próximo passo agora envolve a contratação pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) de consultorias especializadas para fazer a “due diligence” (auditoria técnica e contábil) do projeto e definir o montante de recursos necessários para concluir o empreendimento. Estima-se que o valor necessário para terminar Angra 3 seja da ordem de R$ 15 bilhões.

A vez do gás

Em editorial na edição desta segunda-feira (03/08), a Folha de S. Paulo afirma que o programa de abertura de mercados e de reforma econômica parece ter recomeçado, depois de meses paralisado pela pandemia de covid-19 e por crises políticas do governo.

O editorial lembra que em junho, o Congresso Nacional aprovou a nova lei do saneamento e que, na semana passada, aprovou-se a tramitação em regime de urgência do projeto que pode contribuir para a criação de um mercado eficiente para o gás natural.

No Brasil, a maior parte do consumo do produto se dá na indústria – na produção química, nas fábricas de cloro, fertilizantes, alumínio, vidro, biocombustíveis ou cerâmica, por exemplo. O segundo maior destino é a produção de eletricidade. É majoritariamente produzido pela Petrobras.

O editorial explica que a nova lei do gás deve regulamentar o uso dos dutos por diferentes empresas, que pagariam uma espécie de pedágio a seus proprietários. A construção de gasodutos deverá ser agora chancelada apenas por autorizações, não mais por leilões de concessão.

O objetivo do novo marco regulatório consiste em criar concorrência de fato no transporte de gás, de modo a tornar atraente a possibilidade de produzir o combustível e oferecer novos pacotes de serviços a bom preço. Atualmente, o gás natural custa no Brasil o dobro ou o triplo daquele registrado em mercados maduros.

Energia elétrica pode voltar a ser cobrada a partir desta segunda-feira

Após mais de quatro meses de proibição devido à pandemia de covid-19, a energia elétrica dos consumidores inadimplentes pode voltar a ser cortada a partir desta segunda-feira (03/08). As interrupções estavam barradas por decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) desde o dia 24 de março. (portal R7)

PANORAMA DA MÍDIA

O presidente Jair Bolsonaro declarou ontem (02/08) que autorizou o ministro da Economia, Paulo Guedes, a propor a criação de um novo imposto sobre transações financeiras digitais. Bolsonaro, no entanto, disse ter estabelecido uma condição: que a taxação não aumente a carga tributária do país. Segundo ele, o tributo nos moldes da antiga CPMF terá que ser compensado com a redução ou extinção de outros, como encargos trabalhistas, Imposto de Renda e Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), ou a concessão de outras desonerações fiscais. (O Globo)

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Entre março e maio, primeiros meses da pandemia, 283,6 mil pessoas perderam o plano de saúde e 518,7 mil, o convênio odontológico. A maior parte desses planos cancelados era benefício concedido por empresas a funcionários demitidos. Esse número deve aumentar, porque as companhias costumam manter o plano por alguns meses após as demissões. Além dos cancelamentos por demissões, muitos trabalhadores que tiveram redução de salário cortaram planos pessoais para ajustar o orçamento. Esse cenário adverso levou seguradoras e operadoras de planos de saúde a abrir mão do reajuste e até a conceder descontos para não perder clientes. (Valor Econômico)

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Até as 20 h de ontem (02/08), o Brasil registrou mais 514 mortes pela covid-19 confirmadas nas últimas 24 horas, chegando ao total de 94.130 óbitos. Com isso, a média móvel de novas mortes no Brasil nos últimos sete dias foi de 1.011 óbitos, uma queda de 3% em relação aos dados registrados em 14 dias. Em casos confirmados, já são 2.733.622 brasileiros com o novo coronavírus desde o começo da pandemia, 24.746 desses confirmados no último dia. (Valor Econômico)

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A crise provocada pelo coronavírus deve levar à maior queda do padrão de vida do país desde a década de 1940, quando começa a série histórica. Calculada a partir do Produto Interno Bruto (PIB) per capita, a retração esperada é de 6,7% este ano – e mais da metade dos brasileiros já percebe que está em uma situação pior do que antes da pandemia. Até então, o maior recuo havia sido em 1981. (O Estado de S. Paulo)

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O novo currículo do ensino médio em São Paulo terá 12 opções de cursos, que permitem aos jovens escolher as matérias com as quais mais se identificam. A implementação na rede pública e privada começa no próximo ano, e o governo considera que poderá ajudar a conter uma evasão escolar catastrófica pós-pandemia. (Folha de S. Paulo)

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