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Por falta de combustível nuclear, usinas de Angra podem parar em 2021 e gerar custo de R$ 1,4 bi na conta de luz – Edição da Tarde

As usinas nucleares Angra 1 e 2, em Angra dos Reis, no litoral sul do estado do Rio, correm o risco de serem desligadas por falta de combustível em 2021. O alerta foi feito pelo Ministério de Minas e Energia (MME) ao pedir mais recursos no orçamento deste ano ao Ministério da Economia, segundo documentos obtidos pela reportagem do jornal O Globo.

Mas não há risco para o abastecimento de energia no Sudeste, principalmente no Rio e em São Paulo. No entanto, a energia ficaria mais cara, porque, para substituir as nucleares, seria necessário acionar usinas termelétricas com custos mais altos, além de mais poluentes, segundo reconhece o próprio MME.

A estimativa é que o custo extra para os consumidores seria de R$ 1,4 bilhão por ano, que corresponde a um acréscimo de 5,1% no gasto total de energia dos brasileiros.

Eletronorte busca empréstimo de R$ 500 milhões enquanto tenta receber dívida bilionária

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Segundo reportagem publicada hoje (10/08) no site do jornal O Estado de S. Paulo a Eletronorte, empresa do Grupo Eletrobras, vai contratar um financiamento do mercado financeiro de R$ 500 milhões, como forma de manter as operações da companhia de geração e transmissão que controla no Amazonas, a Amazonas GT.

Na semana passada, a Eletronorte aprovou empréstimo de emergência de R$ 100 milhões, com recursos próprios da estatal, para que a Amazonas GT quitasse suas dívidas e não complicasse ainda mais a situação da empresa. De acordo com a reportagem, a sangria financeira da principal companhia de geração e transmissão de energia do Amazonas tem origem na dívida que a companhia tenta receber da principal distribuidora do estado, a Amazonas Energia.

Hoje, a distribuidora tem uma fatura em aberto de R$ 1 bilhão para quitar com a geradora e transmissora Amazonas GT. Questionada sobre o assunto, a Eletronorte confirmou que seu empréstimo de R$ 100 milhões para a Amazonas GT, associado a um segundo financiamento de R$ 500 milhões no mercado financeiro, tem o propósito de “atender uma situação temporária do baixo fluxo de caixa da Amazonas Geração e Transmissão em função da inadimplência de um dos clientes, a Amazonas Energia”.

Biogás pode ser chave para bioeconomia na Amazônia, diz Instituto Escolhas

A bioeconomia tem sido apontada como uma solução para a preservação da Floresta Amazônica, e se torna cada dia mais presente na pauta dos investidores. Mas para desenvolvê-la será necessário levar eletricidade a regiões de difícil acesso, onde as soluções mais óbvias ou são poluentes (térmicas a diesel) ou requerem a destruição da biodiversidade local, como hidrelétricas ou parques eólicos e solares.

Um estudo inédito do Instituto Escolhas aponta o biogás como a melhor opção para a região, por se tratar de um combustível produzido a partir de matéria orgânica, facilmente encontrada na floresta, e que após processado pode se transformar em biometano, um substituto eficiente do gás natural.

“O biometano é excelente rota para estimular a produção de biogás”, diz o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Thiago Barral, um dos agentes ouvidos para a elaboração do estudo inédito do Instituto Escolhas, “Do lixo ao luxo: Biogás na agenda da bioeconomia da Amazônia”. A reportagem é do jornal O Estado de S. Paulo.

Thymos e Aspacer anunciam live sobre gás natural e retomada econômica

A Thymos Energia e a Associação Paulista das Cerâmicas de Revestimento (Aspacer) realizam amanhã (11/08) um debate com transmissão ao vivo sobre a Lei do Gás, seus desdobramentos para a retomada da economia nacional e os desafios para a estruturação do novo mercado. O documento tramita em regime de urgência na Câmara dos Deputados.

“A indústria brasileira perde competitividade com o preço do gás. Nada justifica a indústria nacional pagar, ao final de 2019, cerca de 300% mais caro pelo gás que a média da indústria americana e 200% mais caro que a média da indústria europeia. Precisamos de mais ofertantes de gás, para termos mais concorrência. Esse é um ponto atacado pelo novo marco do gás”, afirma Luís Fernando Quilici, diretor de Relações Institucionais e Governamentais da Aspacer. (Tn Petróleo)

ANP: etanol continua competitivo em apenas quatro estados brasileiros

Os preços médios do etanol nesta semana continuaram vantajosos ante os da gasolina apenas nos quatro estados brasileiros verificados na semana passada – São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás – todos grandes produtores do biocombustível.

O levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) considera que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso. (Agência Estado)

PANORAMA DA MÍDIA

O Valor Investe, portal de investimentos do Valor Econômico, informa que os primeiros indicadores de atividade para julho sinalizam que a recuperação no terceiro trimestre pode ser mais rápida do que o previsto inicialmente, ao menos no curto prazo. Para a segunda metade do ano como um todo, porém, as incertezas são grandes, sobretudo no que diz respeito à dinâmica da pandemia, à reação dos serviços, ao fim de programas do governo e a perspectivas fiscais.

O indicador semanal da Cielo para faturamento das vendas no varejo, que chegou a tombar 52% na segunda quinzena de março, ante o momento pré-pandemia, caía 13% na última semana de julho. Segundo analistas de mercado, é um pouco mais de consumo voltando. Economistas citam ainda, para “medir” o comércio, a venda de veículos, pelos dados da associação dos concessionários, que subiu 26% ante junho, segundo ajuste sazonal da LCA Consultores.

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O primeiro-ministro do Líbano, Hassan Diab, renunciou hoje (10/08) e anunciou a dissolução de seu gabinete. A decisão vem após as sucessivas renúncias de integrantes de sua equipe como resultado dos protestos do final de semana em Beirute após as explosões da semana passada, que resultaram em mais de 160 mortos.

Em pronunciamento à televisão, Diab afirmou que as explosões no porto de Beirute foram o resultado de uma “corrupção endêmica” e disse que toma a decisão de renunciar para “caminhar com o povo”. (UOL)

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