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Consumo de energia deverá ter alta em setembro, diz ONS – Edição da Manhã

Depois de se manter abaixo dos patamares do ano passado desde o início da pandemia da covid-19, o consumo de energia elétrica vem dando sinais de recuperação no segundo semestre e deve manter, em setembro, a trajetória de alta, sinaliza o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

“Setembro está apontando para um novo crescimento, mas na situação de hoje é um exercício de futurologia”, acredita Luiz Carlos Ciocchi, novo diretor-geral do órgão. Em entrevista ao Valor Econômico, Ciocchi ressalta, no entanto, que ainda é cedo para se falar numa retomada sustentável e até mesmo em novos leilões de energia.

A recuperação ainda lenta da economia e o clima, por sua vez, sugerem um cenário favorável à manutenção da bandeira tarifária verde, ou seja, sem custos adicionais na fatura. Segundo o executivo, a equação da tarifa envolve diversos fatores, mas que, do ponto de vista dos reservatórios, a situação é “bastante tranquila e confortável”. “Não há nenhum motivo de preocupação com o atendimento eletroenergético do país em qualquer região”, afirmou.

Nova lei do gás promete R$ 60 bilhões em investimento e 4 milhões de empregos 

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A Folha de S. Paulo informa que as discussões do projeto que definirá as regras do novo marco regulatório poderão ser retomadas nesta quarta-feira (26/08). A proposta prevê o fim do monopólio da Petrobras. Há ainda a previsão de criação de 4 milhões de empregos ao longo de cinco anos e investimentos de, ao menos, R$ 60 bilhões, de acordo com análise de agentes do setor.

A reportagem ressalta que o Congresso quis assumir a liderança na condução de uma medida que, se levada adiante permitirá a grandes consumidores comprar gás dos fornecedores que oferecerem melhores preços. O custo do gás, segundo o preço de referência da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em julho, é de R$ 1,67 por metro cúbico. O combustível é matéria-prima de segmentos como siderurgia, vidros e fertilizantes e ainda move usinas geradoras de energia.

Se as novas regras forem aprovadas, estima-se que haverá uma queda de 30%, em média, no preço, em decorrência do aumento da competição. Os investimentos previstos irão assegurar projetos de expansão de infraestrutura de transporte, escoamento e armazenamento do gás. Os empregos resultariam desses aportes no setor.

Senadores articulam novo projeto para a privatização da Eletrobras

O Valor Econômico segue acompanhando, em sua edição de hoje (26/08), a evolução da proposta de privatização da Eletrobras. A informação mais recente é que o Palácio do Planalto avalia reformular o projeto de lei que autoriza a privatização da estatal, como forma de reiniciar as discussões pelo Senado.

De acordo com a reportagem, o texto está em construção e seria apresentado por integrantes da base na Casa, em detrimento da proposta inicial, estacionada desde o ano passado na Câmara dos Deputados. A nova versão da proposta deve ter como base o projeto anterior, mas pode trazer algumas mudanças. Esses ajustes seriam feitos a partir das demandas do próprio Senado, com o objetivo de destravar sua tramitação.

Conforme divulgado ontem em sites de notícias, um dos envolvidos nessa negociação é o líder do MDB, senador Eduardo Braga (AM). Segundo o parlamentar, a proposta começou a ganhar uma solução de algumas semanas para cá.

Há algumas semanas, o Valor revelou que o governo sinalizou aos parlamentares concordância com a volta de uma “golden share” (ação especial com direito a veto em decisões estratégicas) da União e a criação de um fundo bilionário para a Região Norte como forma de destravar o andamento do projeto. O movimento foi essencial para a melhora do ambiente no Senado. As duas propostas são consideradas essenciais para quebrar as resistências de alguns parlamentares.

Eneva: Dynamo, Atmos e Vell se unem em acordo inédito de minoritários

Em reportagem publicada em seu portal de notícias, a revista Exame informa que uma iniciativa inédita no mercado brasileiro as gestoras de recursos Dynamo, Atmos e Velt se uniram em um acordo de acionistas minoritário na companhia de energia Eneva. Juntas, as três casas têm perto de 18% do capital total da empresa e, nesse primeiro momento, vincularam 16% do negócio.

Segundo a reportagem, o acordo deixa expresso que o grupo nunca terá participação maior do que o BTG Pactual e a Cambuhy, gestora de recursos da família Moreira Salles. Cada um desses dois sócios tem perto de 23% da empresa. O objetivo da iniciativa, portanto, não seria assumir o controle da Eneva, mas criar um grupo coeso, comprometido com o longo prazo do negócio e que venha a dar suporte para decisões estratégicas no futuro.

PANORAMA DA MÍDIA

A preservação da Amazônia é o principal destaque da edição de hoje (26/08) do Valor Econômico. O jornal informa que uma ampla aliança pela Amazônia está sendo formada por sócios e executivos de grandes companhias e bancos, pesquisadores, militares, economistas, políticos e ambientalistas.

Batizada de Uma Concertação pela Amazônia, a iniciativa já reúne mais de cem nomes interessados em discutir como desenvolver a região sem derrubar a floresta e melhorando a qualidade de vida da população. Trata-se de um esforço do setor privado, da academia e da sociedade civil para se organizar e debater diferentes visões para a Amazônia, ante o vácuo deixado pelo poder público.

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A Folha de S. Paulo destaca que metade das grandes cidades do Brasil deixou a quarentena e retomou o movimento normal nos postos de trabalho. A pandemia do coronavírus, porém, só retrocedeu em 43% delas.

Segundo o monitor da Folha, que mede o ritmo de crescimento da epidemia com base em dados dos últimos 30 dias, 57% dessas cidades com aumento no fluxo de pessoas registraram alta acelerada de novos casos ou tiveram número estável de novos diagnósticos, mas em patamar elevado.

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O jornal O Globo traz, como principal destaque de hoje (26/08), informações sobre o programa Casa Verde Amarela, lançado ontem pelo governo federal. A reportagem ressalta que o programa ‘tem olhar especial’ para as regiões Norte e Nordeste.

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A sucessão dos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), é o tema da manchete do jornal O Estado de S. Paulo. Segundo a reportagem, os parlamentares têm mantido conversas reservadas com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a possibilidade de concorrerem à reeleição, em fevereiro de 2021.

A movimentação marca uma mudança na postura de Maia, que até então vinha deixando ao colega senador a missão de costurar uma saída jurídica que permita a recondução, hoje autorizada apenas em legislaturas diferentes. Nos bastidores, os ministros Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes têm ajudado a encontrar uma solução, informa o jornal.

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