A Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG) irá disponibilizar, a partir da próxima quinta-feira (10/09), a aquisição dos produtos de curto prazo – modalidade de negócio inédita para o mercado de gás natural no país, informa o portal Tn Petróleo.
A partir dessa data, as empresas interessadas terão acesso, por meio do endereço eletrônico ofertadecapacidade.tbg.com.br, a contratos de transporte de gás natural trimestrais, mensais e diários.
O objetivo da iniciativa, segundo o diretor-presidente da TBG, Erick Portela, é oferecer serviços diferenciados de solução logística no transporte de gás natural no Brasil: “Esse é um modelo consagrado no mercado europeu e, no Brasil, a TBG é pioneira, ou seja, é a primeira e única a ofertar esse tipo de produto.”
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou a comercialização dos produtos de curto prazo da TBG no dia 21 de agosto. Em breve, a empresa divulgará as datas dos leilões para aquisição desses produtos.
Gás natural: mais energia para a Siemens
A revista IstoÉ Dinheiro traz uma reportagem sobre as oportunidades e as expectativas do mercado de gás natural no Brasil, a partir da aprovação da nova Lei do Gás, na última terça-feira (1º/09), na Câmara dos Deputados. A reportagem ressalta que a perspectiva é de crescimento real do setor para os próximos anos.
Isso vale tanto para produção quanto para consumo, a partir da abertura do mercado para a participação de novos concorrentes, quebrando a exclusividade da Petrobras. Como exemplo, a revista menciona a Siemens Energy, que era divisão da companhia alemã para o segmento de gás e energia e que virou empresa em abril deste ano. A companhia aposta no desenvolvimento da Gás Natural Açu (GNA).
A GNA é uma joint-venture formada por Siemens, Prumo Logística e British Petroleum (BP) e que será o maior parque termelétrico da América Latina, localizado no porto do Açu, no Rio de Janeiro, com previsão de investimentos de R$ 8,8 bilhões, até 2023.
Além da GNA, foram alocados recursos na Usina de Coari, no Amazonas, um projeto em parceria com a Braskem, e a aquisição de 20% da Micropower-Comerc Energia S.A. (MCP), companhia de armazenamento de baterias.
Governo do Pará concede licença de instalação para usina térmica em Barcarena
O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), concedeu ontem (03/09) a licença de instalação que permite o início das obras da termelétrica Novo Tempo, localizada na Vila do Conde, em Barcarena. Segundo o governo, o investimento é estimado em R$ 1,6 bilhão.
A Novo Tempo é uma das térmicas a gás natural vencedoras do leilão de Energia Nova A-6, realizado em outubro de 2019. A empresa vencedora, Centrais Elétricas de Barcarena (Celba), que tem como sócias a Golar Power e a Evolution Power Partners (EPP), implantará uma unidade de geração de energia elétrica a gás natural, com potência total instalada de 605 MW, e vai prover energia a partir de janeiro de 2025, em um contrato com duração de 25 anos.
Além da usina, o projeto contempla uma Unidade Flutuante de Armazenamento e Regaseificação (FSRU) de gás natural liquefeito, com capacidade para entregar 21 milhões de m³/dia, píer de atração e gasoduto. As informações são do portal de notícias G1.
Com modelo que une sustentabilidade e inovação, cleantechs avançam no país
O jornal O Estado de S. Paulo publicou hoje (04/09) uma reportagem sobre as oportunidades para a propagação de startups com “pegada verde” no Brasil – as chamadas cleantechs. Das mais de 13 mil novas empresas que operam no país, atualmente há 174 que aliam negócios com sustentabilidade.
Embora ainda reduzido, o número é quase o dobro na comparação com agosto do ano passado, quando apenas 96 novatas compunham essa lista, conforme mapeamento da Associação Brasileira de Startups (Abstartups). Entre as principais áreas de atuação das ‘startups verdes’ estão energia limpa, transporte, agricultura e água.
A reportagem ressalta que o movimento teve início nos Ustados Unidos e começa a ganhar corpo no Brasil. O motor vem do maior interesse de investidores, que passam a ver oportunidades de retornos tão atrativos quanto aos de startups tradicionais, e ainda por parte das grandes empresas, que têm buscado parcerias nesse universo.
Montadoras compram crédito de carbono da Tesla para cumprir regras da União Europeia
O Valor Econômico informa que as montadoras globais enfrentam o risco de 14,5 bilhões de euros (US$ 17,2 bilhões) em multas da União Europeia por não cumprirem os novos padrões de emissões mais rígidos, uma perspectiva que as fez correr para comprar créditos de carbono da fabricante americana de veículos elétricos Tesla.
A empresa vendeu US$ 428 milhões em créditos no último trimestre, o que representa um aumento de quatro vezes ao ano, para produzir 7% da sua receita. A fabricante de veículos elétricos espera que a receita de créditos de emissões duplique este ano, de US$ 594 milhões em 2019.
PANORAMA DA MÍDIA
A reportagem de capa da nova edição da revista Veja, que chegou às bancas nesta sexta-feira (04/09), é a prorrogação da ajuda emergencial liberada pelo governo para os próximos meses. A revista ressalta que o socorro financeiro foi crucial para ajudar milhões de brasileiros durante a pandemia, mas faz uma ressalva: “a distribuição de dinheiro fácil provoca a formação de currais eleitorais e pode quebrar o país”. Na opinião de Veja, a reforma administrativa é o ‘melhor remédio’.
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Os três maiores bancos privados do país — Itaú Unibanco, Bradesco e Santander — trabalham para construir um modelo que permita rastrear os elos das cadeias produtivas do país, sobretudo inseridas no agronegócio. Querem impedir o financiamento de empresas ou produtores que promovam o desmatamento. Conversas com grandes frigoríficos já foram iniciadas.
A informação é dos presidentes do Itaú Unibanco, Candido Bracher; do Bradesco, Octavio de Lazari Junior; e do Santander, Sérgio Rial, que participaram juntos de entrevista ao vivo, concedida hoje (04/09) à colunista do Globo Míriam Leitão. Para conferir a íntegra da entrevista, clique aqui.
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O governador João Doria (PSDB) anunciou hoje (04/09) que cinco regiões progrediram à fase amarela e apenas duas permanecem na fase laranja. Com isso, 95% da população vive na fase amarela, mais branda, que permite a abertura de restaurantes e bares. A informação foi dada durante coletiva no Palácio dos Bandeirantes, relativa a medidas de combate ao coronavírus. (Folha de S. Paulo)