Mercado energético

Nova lei do gás ainda precisa de aval do Senado para virar realidade, diz Souto Correa

Tubes running in the direction of the setting sun. Pipeline transportation is most common way of transporting goods such as Oil, natural gas or water on long distances.
Tubes running in the direction of the setting sun. Pipeline transportation is most common way of transporting goods such as Oil, natural gas or water on long distances.

O Projeto de Lei 6.407/2013, que cria um novo marco legal para o setor de gás natural brasileiro, ainda tem um longo caminho a percorrer para ser convertido em lei. “O texto aprovado pela Câmara ainda precisa ser aprovado pelo Senado. Se mudarem algo, a alteração volta para a Câmara”, disse Livia Amorim, sócia do Souto Correa Advogados.

O texto recebeu o aval da Câmara em 4 de setembro e foi encaminhado ao Senado, mas ainda não teve um relator definido. Já foi apresentada uma emenda, que prevê a inclusão de biometano na rede de transporte. “Se isso for provado, a emenda volta para a Câmara. Mas daria para essa alteração ser feita via infralegal, por decreto”, disse a advogada especialista.

Para explicar as alterações previstas pelo projeto de lei, o Souto Correa Advogados, em parceria com a MegaWhat, elaborou uma linha do tempo com um comparativo entre as regras atuais e as propostas pela legislação em discussão. 

Entre as mudanças principais, está a autorização de acesso de terceiros em redes de escoamento, processamento e terminais de gás natural liquefeito (GNL) mediante negociação e autorização pela Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP).

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“Enquanto o texto não avança, é preciso que a ANP siga com a agenda regulatória de abertura do mercado”, disse Amorim.

Acesse a análise PL do Gás: Principais mudanças, elaborada pelo Souto Correa em parceria com a MegaWhat

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