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Aneel: aprovada abertura de consulta para revisar preço médio da energia hidráulica e tarifa atualizada de referência – Edição da Tarde

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, nesta terça-feira (29/09), a abertura de consulta pública para revisar o preço médio da energia hidráulica e a tarifa atualizada de referência (TAR) que serão praticados a partir de 1º de janeiro de 2021.

Comunicado publicado no site da agência explica que o Decreto n° 3.739, de 2001, estabeleceu a criação da TAR, que multiplicada pelo montante da energia de origem hidráulica efetivamente verificada (em MWh), gera o valor total da energia produzida para fins da compensação financeira. De acordo com a Lei n° 7.990, de 1989, a compensação financeira é destinada aos estados e municípios pelo aproveitamento de seus recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica.

Ainda segundo a Aneel, a TAR terá impacto sobre os recursos que serão pagos pelas geradoras de energia elétrica à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios como compensação financeira pelo alagamento de áreas destinadas a usinas hidrelétricas.

Já o preço médio da energia hidráulica, regulamentado pela Lei Complementar nº 158/2017, é utilizado pelas Fazendas estaduais no cálculo do valor da produção de energia hidrelétrica, para repartição do produto da arrecadação do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) entre os municípios. Esses valores devem ser revisados a cada quatro anos. A consulta pública receberá contribuições dos interessados no período de 30/09 a 16/11.

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Investimento na Bahia: construção do parque eólico Ventos de Santa Eugênia começa em janeiro

A empresa norueguesa Statkraft iniciará, em janeiro de 2021, a construção do parque eólico Ventos de Santa Eugênia, na Bahia. Segundo informação do portal Click Petróleo e Gás, o empreendimento terá capacidade de energia renovável instalada de 519 MW.

Após a construção do empreendimento na Bahia, a empresa chegará a 967 MW de capacidade instalada no Brasil. O parque eólico, que receberá investimentos de aproximadamente R$ 2,5 bilhões, está programado para ser concluído em 2023. As primeiras turbinas eólicas devem começar a operar em 2022.

Rio Alto busca formas de acelerar crescimento

O Valor Econômico informa que o grupo Rio Alto, especializado em projetos de energia renovável, está buscando investidores para colocar de pé seu plano de crescimento. A companhia está construindo na Paraíba o complexo solar Coremas, com potência total de 364 megawatts (MW), e tem a meta de praticamente quadruplicar seu portfólio de projetos solares até 2023, o que deve exigir R$ 2,4 bilhões em investimentos.

Para isso, os sócios da Rio Alto, Rafael Brandão e Edmond Farhat, estudam a opção de abrir o capital da empresa, aproveitando a onda de IPOs. Já foram contratados dois bancos, a XP Investimentos e o BTG Pactual. “Ainda não tomamos uma decisão interna de fazer (a oferta) ou não, mas estamos nos preparando para isso. Estamos com conversas avançadas com os bancos”, afirma Brandão.

De acordo com a reportagem, outra possibilidade é atrair um parceiro estratégico, através de uma operação de colocação privada. Para despertar o interesse de potenciais investidores, o grupo vem trabalhando para aprimorar sua governança.

Galvani e INB retomam projeto de mina de urânio no Ceará

Após passar por uma remodelação para atender critérios ambientais, o projeto de exploração de uma mina de urânio e fosfato no interior no Ceará será retomado pelo Consórcio Santa Quitéria, formado pela Galvani e pelas Indústrias Nucleares do Brasil (INB), estatal vinculada o Ministério de Minas e Energia (MME), informa o Valor Econômico.

Com o objetivo de iniciar a produção em três anos, o consórcio vai investir US$ 400 milhões – cerca de R$ 2,25 bilhões em valores atuais – na mina Itataia, sendo 80% dos recursos aportados pela Galvani. Juntamente com sócios da Galvani, o presidente da INB, Carlos Freire Moreira, assinou ontem (28/09) memorando de entendimentos com o governo do Ceará, durante encontro em Fortaleza.

FS Bioenergia está ‘em linha’ com algumas das sucroenergéticas mais eficientes, diz Fitch

A agência de classificação de risco Fitch Ratings analisou o crédito da FS Bioenergia, que possui duas usinas de etanol de milho em operação em Mato Grosso. Segundo relatório da Fitch, a companhia recebeu os ratings BB- na escala global e A+ na nacional. Além disso, as perspectivas da FS Bioenergia foram consideradas estáveis, sem previsão de elevação ou rebaixamento em uma próxima avaliação.

De acordo com a agência, as notas consideram as operações de grande escala da companhia e seu baixo custo de produção em comparação com a indústria brasileira de etanol, considerada volátil. “As classificações contemplam a elevada oscilação nos preços do milho e do etanol no Brasil e a significativa falta de correlação entre os preços destas duas commodities, o que adiciona risco à rentabilidade e ao fluxo de caixa da FS Bioenergia”, descreve a Fitch. As informações são do portal Nova Cana.

PANORAMA DA MÍDIA

Nenhuma empresa formalizou interesse em comprar os Correios, disse hoje (29/09) o ministro das Comunicações, Fábio Faria (PSD-RN), em entrevista ao portal UOL (íntegra da entrevista no link). Há cerca de duas semanas, o ministro afirmou que havia cinco empresas interessadas, como FedEx e Magazine Luiza. Hoje, porém, ele disse que não foi procurado pelas empresas e que a declaração na época reflete uma avaliação sua de quais empresas seriam atraídas pela privatização da estatal.

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Os investimentos na mineração no Brasil nos próximos quatro a cinco anos devem atingir cerca de US$ 40 bilhões, disse hoje (29/09) o presidente do Conselho do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Wilson Brumer, na abertura de seminário sobre financiamento e acesso ao mercado de capitais para o setor mineral.

Segundo ele, o Brasil tem enorme potencial para ser desenvolvido, e a ampliação de pesquisas minerais pela Agência Nacional de Mineração (ANM), “liberando centenas de áreas”, permite que o setor eleve suas projeções de investimentos. (Reuters)

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