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Temperatura recorde e estiagem pressionam preços de energia e surpreendem setor – Edição da Tarde

O período prolongado de temperaturas altas e estiagem, além dos sinais de retomada da atividade econômica, fizeram o preço médio do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) subir acima do esperado na maioria dos subsistemas, revertendo o cenário previsto anteriormente por analistas do setor elétrico.

Reportagem publicada pelo Portal da Infra destaca que o PLD para as regiões Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte aumentou 52% no período de 3 a 9 de outubro, ficando em R$ 261,89 o MWh (megawatt-hora), e 3% para o Nordeste, ficando em R$ 164,86 o MWh. A previsão inicial dos especialistas era que o PLD ficasse em cerca de R$ 100,00 o MWh em 2020.

Segundo a reportagem, o cenário que combina uma onda histórica de calor no país, a frustração nas previsões hidrológicas para este ano e o aumento inesperado do consumo colocaram o setor elétrico em estado de atenção para o mês de outubro.

Previsões do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para outubro indicam que a afluência deve registrar o terceiro pior desempenho para o mês em 90 anos no subsistema Sudeste/Centro-Oeste. O cenário de escassez fora do esperado deve se estender pelas demais regiões, mantendo a pressão sobre os preços.

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Venda de Liquigás pela Petrobras deve ser condicionada a acordo, recomenda o Cade

A agência de notícias Reuters informa que a conclusão da operação pela qual a Petrobras negociou a venda de sua unidade de distribuição de gás liquefeito de petróleo (GLP) Liquigás para um grupo formado por Copagaz, Itaúsa e outras empresas, dependerá de acordo com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

A Superintendência-Geral do Cade decidiu pela “impugnação ao Tribunal” do caso, “com recomendação de aprovação condicionada à celebração de Acordo em Controle de Concentrações (ACC)”.

A Petrobras assinou em novembro do ano passado contrato para vender 100% da Liquigás por R$ 3,7 bilhões de reais a um grupo de empresas que inclui também a Nacional Gás Butano e a Fogás. Em parecer sobre a transação, o Cade apontou que o setor de GLP tem “baixos níveis de rivalidade” e elevadas barreiras à entrada de novos competidores, assim como grande possibilidade de coordenação entre agentes de mercado, o que já foi alvo de uma série de investigações e condenações do órgão.

A Liquigás tem 21,4% de participação de mercado, com presença em quase todos os estados brasileiros e 23 centros operativos, além de 19 depósitos e uma rede de aproximadamente 4.800 revendedores autorizados.

ANP aprova redução temporária do percentual doo biodiesel no diesel para 11%

A diretoria da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou hoje (07/10) a redução excepcional e temporária do percentual de mistura obrigatória do biodiesel ao óleo diesel dos atuais 12% para 11% entre novembro e dezembro.

Segundo a ANP, a medida é necessária para dar continuidade ao abastecimento nacional, uma vez que a oferta de biodiesel para o período pode não ser suficiente para atender à mistura obrigatória de 12% ao diesel. A agência destaca que a demanda por diesel está aquecida, mesmo durante a pandemia de covid-19. (Valor Econômico)

Petrobras supera produção e venda de Diesel S-10 em setembro

A Petrobras superou em setembro, pelo quarto mês consecutivo, o recorde de produção de Diesel S-10, com baixo teor de enxofre, alcançando a marca de 1,89 milhão m³. Também em setembro, a companhia atingiu o recorde de vendas do mesmo produto, quando foram comercializados 1,91 milhão m³.

De acordo com comunicado da Agência Petrobras, o recorde de produção de Diesel S-10 vem sendo superado seguidamente desde junho, quando foram produzidos 1,63 milhão m³, marca superada em julho (1,81 milhão m³) e em agosto (1,84 milhão m³). As vendas do produto em setembro superaram em 7,3% o recorde anterior de 1,78 milhão m³, registrado em julho de 2020.

O crescimento da produção do Diesel S-10 nos últimos anos ocorre em função de maior demanda pelo produto no Brasil, que acompanha a evolução dos motores de veículos pesados e utilitários movidos a diesel, responsáveis pela maior parte da circulação de mercadorias no território nacional.

ONS apresentou proposta para preservação do reservatório de Furnas

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) apresentou proposta para operar as hidrelétricas de Furnas e Mascarenhas de Moraes, com o objetivo de reduzir o índice de declínio da capacidade de armazenamento até 2020. De acordo com as recomendações do Ministério de Minas e Energia, a proposta prevê também a restauração gradativa dos reservatórios das usinas a partir do início do período chuvoso. (Click Petróleo e Gás)

Governo de São Paulo pode dobrar carga tributária de produtos da indústria sucroenergética

O portal Cana Online informa que depois de muitos anos de vigência, o convênio 52/91 que trata da redução da base de cálculo do ICMS de diversos de itens pode não ser renovado e provocar aumento do imposto.

Essa é a conclusão que chegara os representantes de entidades quer se reuniram na sede do Centro Nacional do Setor Sucroenergético e Biocombustíveis, em Sertãozinho (SP). A preocupação desses representantes é que, caso não seja renovado o convênio, milhares de itens como máquinas e equipamentos para o setor de bioenergia, passarão a recolher 18% de ICMS. Hoje, a alíquota é de 8,8%.

PANORAMA DA MÍDIA

O Parlamento Europeu aprovou hoje (07/10), uma resolução que manifesta oposição à ratificação do acordo comercial entre União Europeia e Mercosul por preocupações com a política ambiental do governo brasileiro. Aprovado por 345 votos a favor, 295 contra e 56 abstenções, o texto diz que o Brasil vai contra os “compromissos feitos no Acordo de Paris, particularmente no combate ao aquecimento global e na proteção da biodiversidade”. (O Estado de S. Paulo / O Globo)

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O portal de notícias G1 (vídeo no link) informa que, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) 14% da área do Pantanal foi queimada apenas em setembro deste ano. O número já supera a área de todo o ano passado e representa a maior devastação anual do território causada pelo fogo desde o início das medições pelo governo federal, em 2022.

A área atingida pelo fogo no ano chega a quase 33 mil km², que equivale à soma do território do Distrito Federal e de Alagoas. No mesmo período do ano passado, a devastação causada pelo fogo chegava a 12.948 km². Segundo análise da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que é parceira do Inpe no monitoramento da área queimada, 26% de todo o bioma já foi consumido pelo fogo de janeiro a setembro.

 

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