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BBCE atinge marca de R$ 100 bilhões de negócios – Edição da Manhã

O Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia (BBCE) acaba de superar a marca de R$ 100 bilhões em negócios em sua plataforma eletrônica, que existe desde 2012, informa o Valor Econômico. No total, são 176 mil contratos e 490 mil gigawatts-hora (GWh) negociados ao longo de oito anos.

Os dados do BBCE vêm indicando uma tendência de alta dos negócios no mercado livre de energia elétrica, conforme ressalta a reportagem. Entre 2017 e 2019, o volume negociado em GWh cresceu, em média, 111%. Do total de contratos operacionalizados por comercializadoras nos últimos anos, 60% ocorreram no BBCE.

No mês, os negócios no BBCE mostraram aumento tanto na quantidade de contratos, quanto em volume de energia, nas comparações mensal e anual. Na média de 2020, o volume financeiro mensal atingiu R$ 2,06 bilhões (queda de 34,4% ante 2019), com 12.780 GWh ( queda de 6,4%) negociados em 4.198 contratos (queda de 11%).

Preço mínimo e data do leilão da CEB serão definidos hoje à tarde

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O Correio Braziliense informa que, por decisão do presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), desembargador Romeu Gonzaga Neiva, a assembleia geral extraordinária que deve aprovar os detalhes para a privatização da Companhia Energética de Brasília (CEB) está mantida para ser realizada hoje (13/10), às 15h. A reunião tem como objetivo confirmar o preço mínimo de venda, fixado em R$ 1,4 bilhão, e definir a data do leilão.

Senado negocia decretos para votar Lei do Gás

Para aprovar a nova Lei do Gás antes das eleições municipais e sem alterações – como pedem dezenas de associações industriais –, o Senado quer que o governo se comprometa com a edição de decretos que tenham como foco o incentivo às térmicas na base do sistema elétrico, e não só como complemento às hidrelétricas. Na prática, a sugestão visa expandir a infraestrutura de gás por meio da interiorização da malha de gasodutos pelo país, conforme explica reportagem do Valor Econômico.

O governo se comprometeu a apresentar uma versão desses textos até o dia 19 de outubro. A partir disso, caso haja consenso, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEMAP), tentaria mobilizar os líderes para colocar o tema em votação ainda neste mês.

As negociações avançaram nos últimos dias e são capitaneadas pelo líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), e pelo líder do MDB na Casa, senador Eduardo Braga (MDB-AM), ainda cotado para assumir a relatoria do projeto. Ambos tiveram reuniões, na semana passada, com técnicos do Ministério de Minas e Energia (MME) e com o titular da pasta, Bento Alburquerque.

PANORAMA DA MÍDIA

A principal reportagem da edição de hoje (13/10) do Valor Econômico destaca que o ano de 2020 já entrou para a história do mercado de ações. O valor das ofertas iniciais (IPO) e subsequentes (follow-on) atingiu R$ 94,1 bilhões até 9 de outubro e supera, nominalmente, em R$ 4,5 bilhões, toda a captação de 2019. Ultrapassa também o recorde anual anterior da Bolsa de São Paulo, de R$ 70,1 bilhões, em 2007.

O levantamento não considera a megacapitalização da Petrobras, que levantou R$ 120,4 bilhões em 2010, no auge da euforia com a exploração do pré-sal. Excluída a estatal, o volume de ofertas alcançou R$ 29 bilhões naquele ano. Neste mês, já houve quatro ofertas, que se somam às 34 concluídas até o fim de setembro. O grupo varejista Mateus obteve R$ 4,6 bilhões, no maior IPO do ano até agora. A empresa de logística Sequoia conseguiu R$ 1 bilhão. A fabricante de cosméticos Natura captou R$ 5,6 bilhões no segundo follow-on do ano. E a Suzano levantou R$ 6,9 bilhões em uma oferta subsequente, que deu saída para o BNDES.

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O jornal O Estado de S. Paulo informa que às vésperas das eleições municipais, estados enfrentam resistências para aprovar ajuste fiscal. São Paulo e Rio Grande do Sul, que tinham saído na frente e apresentado propostas de contenção de gastos e renúncias fiscais enfrentam dificuldades para aprovar seus pacotes nas Assembleias Legislativas.

As medidas foram propostas para tentar diminuir o rombo previsto no ano que vem. A reportagem destaca que a urgência é maior porque, em dezembro, termina o alívio financeiro de R$ 125 bilhões dado pela União a Estados e municípios durante a pandemia de covid-19.

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Cidades com maior quantidade de trabalhadores informais foram as mais afetadas pela pandemia de Covid-19 no Brasil, segundo estudo realizado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em parceria com o Instituto Francês de Pesquisa e Desenvolvimento.

Para chegar a essa conclusão, o levantamento analisou dados socioeconômicos de todos os 5.570 municípios brasileiros e isolou diferentes indicadores, como pobreza, cor da pele, votos no primeiro turno da eleição presidencial e também o efeito da informalidade no trabalho. A Folha de S. Paulo traz, em sua edição desta terça-feira (13/10), reportagem sobre o estudo.

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Juro baixo, imóvel barato, crédito farto e poupança em níveis recordes diante do medo do futuro causado pela pandemia criaram as condições perfeitas para a retomada mais forte do setor imobiliário no país, informa o jornal O Globo. Sinal mais evidente desse movimento aparece no crédito imobiliário para pessoas físicas, que aumentou 44% de janeiro a agosto, chegando a R$ 51,3 bilhões, segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). Foi a maior alta desde 2015.

E os preços já começam a subir. Segundo levantamento do índice FipeZap divulgado na semana passada, o valor de venda dos imóveis residenciais subiu 0,53% em setembro, na comparação com agosto, a maior alta em seis anos.

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