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Petrobras sinaliza que nem pré-sal está livre de efeitos da crise – Edição da Manhã

Depois de anunciar, há um mês, um corte de até US$ 24 bilhões no orçamento da área de exploração e produção para os próximos cinco anos, a Petrobras confirmou oficialmente na sexta-feira (16/10) a primeira postergação no seu cronograma de projetos: a nova plataforma do Projeto Integrado do Parque das Baleias, na parte capixaba da Bacia de Campos, será adiada em um ano, para 2024.

Conforme o anúncio feito pela Petrobras, a postergação do projeto se deu “frente ao contexto econômico do cenário da covid-19”, mas, ainda segundo a estatal, o início de um novo processo licitatório já foi autorizado.

A partir do anúncio feito pela petroleira, o Valor Econômico analisou o cronograma de projetos da empresa. O jornal informa que a estatal brasileira só divulgará os detalhes do novo plano estratégico em novembro, mas a companhia já vem dando alguns indicativos do que esperar. A expectativa, ainda segundo o Valor, é que novos adiamentos em projetos sejam anunciados. Além da postergação do Projeto Integrado do Parque das Baleias, é bem provável que o novo plano confirme a saída do desenvolvimento da produção em águas profundas de Sergipe da lista de prioridades.

A reportagem ressalta que, curiosamente, o primeiro projeto oficialmente adiado pela empresa é um ativo do pré-sal — embora uma parte menor da produção local venha do pós-sal —, o que sinaliza que nem a região mais atrativa da carteira da estatal passará incólume à revisão geral dos investimentos.

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O diretor de desenvolvimento da produção da Petrobras, Rudimar Lorenzatto, já afirmou que o novo plano de negócios provavelmente trará um novo cronograma de projetos. “Provavelmente impactos em prazos devem existir. Pode ser que a Petrobras venha a postergar projetos, mas isso não está decidido”, afirmou, em junho. A Petrobras anunciou, na ocasião da revisão da carteira de exploração e produção, que colocará mais ativos à venda. O Valor apurou que os campos maduros do pós-sal são os principais candidatos. Recentemente, a empresa abriu o processo de alienação dos campos de Albacora e Albacora Leste, na Bacia de Campos.

PANORAMA DA MÍDIA

O auxílio emergencial inflou a retomada econômica nos estados do Norte e do Nordeste, mesmo em meio à pandemia de covid-19. Essa é a pauta da principal reportagem de hoje (18/10) da Folha de S. Paulo. De acordo com o jornal, os dados mais recentes da economia brasileira mostram uma recuperação heterogênea não só em termos setoriais, mas também regionais.

Na avaliação de economistas ouvidos pela Folha, são claros os sinais de que o auxílio inflou a economia dessas regiões na pandemia, principalmente o comércio, enquanto ocorria a flexibilização das medidas de isolamento social. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra, por exemplo, que em 15 dos 16 estados do Norte e Nordeste o comércio explodiu e já ultrapassou o nível pré-pandemia.

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Pesquisa feita pela Revelo, startup de recrutamento, a pedido do jornal O Estado de S. Paulo, mostra que, na hora de escolher um novo emprego, profissionais analisam outros aspectos de carreira, além da oferta de salário.

A pesquisa perguntou a 378 profissionais sobre o que faz uma empresa ser considerada ‘dos sonhos’. Entre as respostas – cada um podia escolher até duas opções –, 69% apontaram o horário flexível e o home office; 36% disseram olhar para salário acima da média do mercado; 36%, o compromisso com diversidade, sustentabilidade e outros propósitos; 18%, a participação nos lucros; e 15%, os bônus por performance.

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A pandemia de covid-19 acentuou o desemprego entre profissionais com mais de 60 anos, informa o jornal O Globo. Segundo analistas, 600 mil trabalhadores dessa faixa etária deixaram a força de trabalho entre o fim de 2019 e hoje. E mais 605 mil foram demitidos.

Os números mostram que, se antes da pandemia a geração de vagas já era menor para maiores de 60 anos, agora a situação se agravou, com mais demissões do que contratações nessa faixa etária. Em agosto, foram geradas 263,7 mil vagas com carteira para quem tem abaixo de 60 anos e eliminadas 14,3 mil entre os mais velhos, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia.

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