MegaExpresso

BNDES prevê R$ 8,5 bilhões para projetos ESG – Edição da Tarde

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) pretende usar mais as debêntures incentivadas como forma de apoiar projetos de empresas nas áreas de economia “verde” e desenvolvimento social, informa o Valor Econômico. De acordo com a reportagem, a instituição prevê subscrever R$ 8,5 bilhões em debêntures de infraestrutura e sustentáveis – que contam com incentivo fiscal do imposto de renda – no período de 2020-2021.

A estimativa é sustentada por operações que estão em fase de estruturação na carteira do BNDES. “Cada vez mais o banco vai atuar via debênture”, diz Petrônio Cançado, diretor de crédito e garantia do BNDES. Ele afirma que o decreto 10.387, de 5 de junho, estendeu o benefício tributário das debêntures de infraestrutura para a economia sustentável. Essa ampliação do benefício permite ao banco apoiar, via debêntures, por exemplo, projetos de energia renovável, caso da geração eólica e solar, e também empreendimentos que têm impactos sociais relevantes como o investimento em saneamento básico.

Cançado diz que o banco vai continuar a trabalhar com o crédito no formato tradicional, via linha Finem (Financiamento a empreendimentos), e que a parte de debêntures no financiamento será a que couber no projeto. “Não é todo projeto em que é possível emitir debênture. O percentual de debênture em cada projeto será analisado caso a caso”, diz Cançado.

Créditos do RenovaBio começam a deslanchar

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE Minuto Mega Minuto Mega

O Valor Econômico informa que os Créditos de Descarbonização (CBios), primeiro mercado de carbono regulado no Brasil e instrumento-chave da política federal de estímulo aos biocombustíveis (RenovaBio), ganharam impulso após a confirmação das novas metas de emissões – revisadas por causa da pandemia –, e já movimentaram mais de R$ 300 milhões na B3. São recursos novos para os produtores de biocombustíveis.

A reportagem explica que esse dinheiro sai do caixa das distribuidoras de combustíveis, que devem cumprir a meta do RenovaBio. Apenas neste mês, até o dia 15, a comercialização alcançou R$ 200 milhões, dois terços de todo o montante negociado desde o início das transações, em junho. O crescimento é impulsionado pelo aumento das compras pelas distribuidoras e pela disparada de preço dos CBios, que no dia 15 alcançaram o valor médio de R$ 49,96. Em 30 dias, o preço mais que dobrou.

As distribuidoras são obrigadas a comprar uma quantidade de CBios estabelecida conforme sua participação no mercado de combustíveis fósseis do ano anterior e, neste ano, não poderão postegar até 15% do atendimento da meta para 2021, já que não houve meta cumprida em 2019, afirmou a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em nota ao Valor Econômico.

Cada CBio equivale a 1 tonelada de carbono equivalente de emissão evitada com a substituição de combustíveis fósseis por renováveis. A disparada dos preços dos CBios é vista por agentes como resultado da demanda das distribuidoras, que se sentiram mais seguras para comprar depois que o Conselho Nacional de Políticas Energéticas (CNPE) revisou a meta para 2020, de 28,7 milhões a 14,53 milhões de CBios.

Incêndio em subestação da Cemig deixa bairros sem energia em BH

Um incêndio na subestação Calafate da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) deixou bairros da região Oeste de Belo Horizonte sem energia elétrica na manhã desta segunda-feira (19/10). A empresa ainda não sabe as causas do acidente, mas detalhou que o sistema de energia foi desligado “imediatamente” após o início das chamas.

Segundo informação do Corpo de Bombeiros, o incêndio aconteceu na rede elétrica e apresentou riscos de atingir o prédio que fica no local. (portal G1 – inclui vídeo)

Biomassa gera 1,5 vez mais energia do que térmicas a gás

Em um dos meses mais secos dos últimos anos, a energia ofertada pela bioeletricidade para a rede foi de 3.124 GWh. Embora o dado represente uma queda de 1% em relação a setembro de 2019, a geração renovável foi mais de oito vezes superior à geração do carvão mineral no último mês e 1,5 vez superior à geração total oferecida pelas térmicas a gás no país, em setembro de 2020.

As informações são do “Boletim Bioeletricidade em Números – Outubro/2020”, editado pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), com base em dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Conforme explica o portal Cana Online, a informação é referente à geração pela biomassa em geral, incluindo as diversas biomassas destinadas para produção de energia elétrica, além do bagaço e da palha da cana-de-açúcar.

PANORAMA DA MÍDIA

O governo de São Paulo adotou um tom mais cauteloso em relação à vacinação contra o coronavírus no estado e disse que ainda não é possível precisar quando as doses estarão disponíveis para a população. “As perspectivas são otimistas, mas não podemos dar data precisa de quando isso vai acontecer. Esperamos que até o final desse ano”, declarou o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, durante entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, na tarde de hoje (19/10). As informações são do portal UOL.

*****

O Instituto Butantã informou hoje (19/10), que os testes brasileiros da vacina coronavac, desenvolvida em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, mostram que o imunizante é o mais seguro entre todos os testados no Brasil por apresentar o menor índice de efeitos colaterais.

Os dados levam em conta o acompanhamento de 9 mil voluntários brasileiros já vacinados no país. No monitoramento feito após sete dias da aplicação, os pesquisadores observaram apenas efeitos colaterais leves, como dor no local e na cabeça. Não houve registro de eventos adversos graves nem febre alta. As informações foram publicadas pelo site do jornal O Estado de S. Paulo.

Matéria bloqueada. Assine para ler!
Escolha uma opção de assinatura.