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Estudo indica caminhos para empresas de energia avançarem em metas de descarbonização – Edição da Manhã

Com objetivo de elaborar metas claras para o setor elétrico brasileiro, a Rede Brasil do Pacto Global – órgão criado no ano 2000 por Kofi Annan, então secretário-geral das Nações Unidas – lançou o estudo “Integração dos ODS no Setor Elétrico Brasileiro: Indicadores e Metas”, que estabelece compromissos para as empresas assumirem responsabilidades locais de redução de emissões de gases efeito estufa (GEE).

“O estudo tenta entender os impactos negativos e positivos do setor para fortalecer os positivos, e, na sequência, reduzir os danos”, explica Carlo Pereira, diretor executivo da Rede Brasil do Pacto Global, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.

Dos 17 Objetivos de Desenvolvimento de Sustentabilidade (ODS) do Acordo de Paris – para conter o aquecimento global –, que são interligados, o estudo identificou cinco que devem ter a adesão do setor elétrico para contribuir com o esforço global. Entre os cinco ODS escolhidos, a adesão ao SBT (Science Based Targets, ou metas baseadas na ciência) é um dos mais relevantes e já foi adotado por cinco empresas do segmento no Brasil: EDP, Enel, Engie, AES e Iberdrola.

Além de mais empresas com metas baseadas na ciência, o estudo propõe garantir até 2030 acesso à eletricidade para 100% da população (hoje é de 99,8%); subir de 46,1% em 2019 para 48% em 2030 o peso da energia renovável na matriz energética; obter 5% de ganho em eficiência energética até 2030; zerar o número de mortes entre trabalhadores do setor (foram 28 em 2019); instalar até 80 mil eletropostos até 2030; reduzir as perdas não técnicas de 15% (2018) para 13% em 2030; e ampliar o incentivo a cidades inteligentes.

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Ronaldo Cezar Coelho reduz a 19,82% participação na Energisa

A Energisa comunicou ao mercado que o empresário Ronaldo Cezar Coelho reduziu a 19,82% de participação acionária direta e indireta na companhia por meio de seu veículo de investimento Samambaia Master Fundo de Investimentos, com pouco mais de 71,9 milhões de units.

Conforme informado no último formulário de referência da companhia, divulgado em 21 de agosto, Coelho detinha 20,61% de participação acionária. Ainda segundo o comunicado, a participação acionária tem fins estritamente de investimento e não tem o objetivo de alterar o controle acionário da companhia. (Valor Econômico)

“Não vamos a lugar nenhum”, diz associação do petróleo em resposta a Joe Biden

Numa aparente resposta à declaração do candidato presidencial americano Joe Biden sobre a indústria do petróleo, a maior associação do setor, o Instituto Americano do Petróleo, disse que “não vai a lugar nenhum” e acrescentou que democratas, republicanos e independentes sabem do papel vital da indústria de petróleo e gás.

“Eu faria uma transição da indústria do petróleo… porque a indústria de petróleo polui”, disse o candidato do Partido Democrata durante o debate de quinta-feira (22/10) com o presidente Donald Trump. “Ela tem que ser substituída pela energia renovável com o tempo”, afirmou.

A esse respeito, Trump disse que a resposta de Biden era “uma declaração importante”, porque “basicamente o que ele está dizendo é que vai destruir a indústria de petróleo. Você vai se lembrar disso, Texas? Vocês vão se lembrar disso Pensilvânia, Oklahoma?” (Valor Econômico)

PANORAMA DA MÍDIA

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou ontem (23/10) a importação de seis milhões de doses da vacina CoronaVac, testada em parceria do Instituto Butantan com o laboratório chinês Sinovac no combate à covid-19, informa o jornal O Globo.

A medida ocorreu um dia depois de o Butantan reclamar de demora do órgão regulador em decisões sobre o tema e no fim de uma semana na qual o presidente Jair Bolsonaro anunciou que o governo federal não comprará esse imunizante. E, como a disputa política já foi judicializada, o Supremo Tribunal Federal (STF) vai debater em plenário ações sobre a aquisição de imunizantes e a obrigatoriedade da vacinação. A decisão da Anvisa foi tomada por unanimidade.

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A principal reportagem da edição deste sábado (24/10) da Folha de S. Paulo também é sobre a polêmica criada em torno da vacinação contra a covid-19 e a judicialização da questão. O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux, afirmou ontem que vê com bons olhos a Justiça entrar na discussão sobre a vacina do novo coronavírus e tomar uma decisão a respeito.

“Podem escrever, haverá uma judicialização, que eu acho que é necessária, que é essa questão da vacinação. Não só a liberdade individual, como também os pré-requisitos para se adotar uma vacina”, ressaltou o ministro. Ele não deu detalhes de como isso ocorreria.

A reportagem ressalta que mais de 156 mil brasileiros já morreram em decorrência da covid-19 desde março, e mais de 5,3 milhões contraíram a doença, segundo registros oficiais – a estimativa de subnotificação, devido à falta de testes, é grande.

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O jornal O Estado de S. Paulo informa que o Primeiro Comando da Capital (PCC) movimentou R$ 1,2 bilhão com o tráfico de drogas por ano – a quantia não inclui os negócios particulares feitos por seus membros e associados. Os dados constam dos documentos apreendidos na Operação Sharks, que investigou a lavagem de dinheiro da facção entre junho de 2018 e setembro de 2020.

A Justiça de São Paulo decretou ontem (23/10) a prisão de 18 acusados de pertencer à cúpula da estrutura de tráfico de drogas e de lavagem de dinheiro e de comandar as ações da organização criminosa nas ruas.

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