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Brasil contratará mais R$ 88 bilhões em geração e transmissão até 2022, diz Pepitone – Edição da Tarde

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone, informou, em mensagem direcionada para investidores estrangeiros, que o Brasil contratará por meio de leilões mais R$ 88 bilhões em investimentos nas áreas de geração e transmissão de energia até o final de 2022.

Em evento virtual, promovido em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Pepitone afirmou que o segmento de transmissão responde pelo montante de R$ 28 bilhões em investimentos previstos nos leilões com realização programada até o final desse período.

O evento foi organizado pelo governo brasileiro para apresentar ao público estrangeiro os detalhes do próximo leilão de transmissão, marcado para 17 de dezembro. O certame prevê o investimento de R$ 7,4 bilhões para a construção de mais 1.958 quilômetros de redes de alta tensão com a oferta de 11 lotes. (Valor Econômico)

Aneel vê espaço para contratação de GD visando melhoria do fornecimento de energia

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O debate sobre a contratação da geração distribuída (GD) como alternativa à realização de investimentos em expansão da rede de distribuição de energia elétrica encerrou ontem (27/10) o primeiro dia do Energy Solutions Show.

A contração pontual e direta de energia pelas concessionárias é algo previsto pela regulamentação há 16 anos. No entanto, esse mecanismo até agora não vingou, enfatiza matéria publicada pelo Canal Energia, organizador do evento.

Christiano Vieira da Silva, diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), abraçou o desafio de destravar essa pauta e acredita que há espaço para a contração eficiente de GD pelas distribuidoras. Embora a legislação autorize o repasse integral dos custos desse tipo de solução para os consumidores de energia até os limites estabelecidos pela regulação do setor elétrico, o tema é visto com cautela pelas concessionárias.

Entre as preocupações, disse o presidente da Enel São Paulo, Max Xavier, é a pressão tarifária em mercado que terá cada vez menos pagadores com a ampliação do mercado livre, uma vez que a contração da GD apresenta custos por MWh maiores quando comparado com a contração de energia por meio de leilões centralizados promovidos pelo governo federal, ainda que a regra para contração de GD seja limitada a até 10% do mercado das distribuidoras.

Entrega de investimentos de R$ 1 bilhão marca dois anos da Energisa em Rondônia

A Energisa completa, no fim de outubro, dois anos em Rondônia e, para marcar esse momento, a empresa deu início a mais uma temporada de entregas de obras de seu plano de investimentos de R$ 1 bilhão.

A nova subestação de São Miguel do Guaporé começou a operar nó último dia 16. Até o fim deste mês, será a vez da unidade de Seringueiras e, em seguida, a de São Francisco. As três subestações e o linhão de 180 km que as interliga receberam R$ 112 milhões em investimentos. São parte do conjunto de sete novas subestações construídas pela empresa no eixo da rodovia BR-429 até Costa Marques (RO). (G1 – especial publicitário)

RenovaBio tem inimigos e corre riscos, alerta criador do programa

O programa federal RenovaBio, de estímulo a biocombustíveis e que estabelece metas de descarbonização para as distribuidoras, “tem inimigos e corre riscos”, alertou ontem (27/10), em evento online da consultoria Datagro, um dos principais criadores da política, Miguel Lacerda de Oliveira, exonerado recentemente da Diretoria de Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME).

Entre os problemas apontados por Oliveira está a incerteza que permanece sobre a tributação dos Créditos de Descarbonização (CBios). Segundo ele, o primeiro risco ao RenovaBio é o desmonte das equipes responsáveis pela gestão do programa no governo. Oliveira afirmou ainda que, no MME, já houve redução de nove para três do número de pessoas responsáveis – além do corte no orçamento.

Segundo ele, na Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) também houve saída de diretores ligados ao mercado de biocombustíveis que defendiam o programa na agência reguladora. (Valor Econômico)

Usina térmica de Uruguaiana deve voltar a operar ainda em 2020

O portal Energia Hoje informa que a termelétrica de Uruguaiana (RS), que está fora de operação desde 2015, pode voltar a funcionar a partir de novembro. A empresa argentina Saesa fechou acordo com a Urca Comercializadora e com a argentina Mercurio Comercializadora, para viabilizar a geração de energia a partir da usina a gás natural. O objetivo é oferecer energia a preços competitivos no Sul do Brasil e, eventualmente, no Noroeste da Argentina.

A usina de Uruguaiana possui capacidade instalada de 639,9 MW, o equivalente a aproximadamente 15% da demanda de energia do Rio Grande do Sul, e pode consumir cerca de 3 milhões de m³/dia quando funciona em sua capacidade máxima. A primeira carga, para reativação da usina, no entanto, deve ser de 1,2 milhão de m³/dia, com crescimento gradual do consumo. O gás será fornecido pela Argentina, mas o contrato com os fornecedores ainda está em negociação.

PANORAMA DA MÍDIA

A disparada no preço dos alimentos em 2020 fez a inflação percebida pelos brasileiros mais pobres triplicar em relação à dos mais ricos. De janeiro a outubro, a inflação das famílias de renda muito baixa foi de 3,68%, enquanto a da alta renda ficou em apenas 1,07%.

Os dados são de estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) feito com exclusividade para o Estadão/Broadcast, considerando informações do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), apurado pelo IBGE.

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‘Obscuro’, ‘apressado’ e ‘inconstitucional’: especialistas analisam decreto sobre privatização de postos de saúde do SUS. A manchete desta tarde (28/10) do portal G1 (o link inclui vídeo) é a notícia que teve mais destaque em sites de jornais e outros canais de internet, ao longo do dia.

O governo federal editou um decreto que libera estudos sobre parcerias com o setor privado para a privatização das Unidades Básicas de Saúde (UBS), do Sistema Único de Saúde (SUS). O foco do decreto é a busca de alternativas para “a construção, a modernização e a operação” das UBS. Especialistas ouvidos pelo G1 demonstraram preocupação com o texto publicado ontem (27/10) no Diário Oficial da União.

Em notas do Ministério da Economia e da Presidência, o governo federal ressaltou que “a medida não representa qualquer decisão prévia”. O Ministério da Saúde não se posicionou sobre o tema.

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