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De olho na abertura de mercado de energia, Engie fortalece comercialização – Edição da Manhã

Maior geradora privada do país, a Engie Brasil Energia (EBE) está transformando sua estratégia para a comercialização de energia, segmento que se torna cada vez mais competitivo com a abertura do ambiente de contratação livre (ACL) a um número maior de consumidores.

Reportagem do Valor Econômico informa que, para se manter entre as maiores desse mercado, a companhia aposta na digitalização e no lançamento de novos produtos, trilhando um caminho similar ao perseguido por outras grandes geradoras.

A Engie já criou neste ano uma solução para facilitar a migração de consumidores ao mercado livre, o “E-conomiza”, e, nesta semana, lança um canal digital para negociação e gestão de contratos do ACL.

Batizada de “Energy Place”, a plataforma oferece um “e-commerce” de energia de curto prazo, para fechamento do mês. O sistema foi integrado ao da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) para permitir o registro automático de contratos fechados entre a Engie e as contrapartes. O canal foi pensado para atender clientes atuais e também captar novos interessados em comprar energia da geradora.

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“Imaginamos que o mercado de consumidores de menor porte, de ‘varejo’, vai evoluir muito no futuro. Estamos nos preparando com uma série de ações, o novo canal digital vai nessa direção. Entendemos que, além de vender energia, a plataforma vai aproximar nossas equipes aos clientes atuais e potenciais”, afirma o diretor de Comercialização da EBE, Gabriel Mann dos Santos.

CVM retoma casos da Petrobras

O Valor Econômico informa que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) retoma, a partir de hoje (03/11), julgamentos envolvendo ex-diretores e ex-conselheiros da Petrobras e auditores responsáveis pelos balanços contábeis da estatal. As últimas sessões sobre o tema, em agosto, terminaram suspensas.

As decisões sobre os casos foram adiadas porque os diretores da CVM Gustavo Gonzalez e Flávia Perlingeiro pediram vistas nos processos. No total, há cinco julgamentos em pauta, sendo três previstos para hoje, todos envolvendo ex-administradores da estatal, e dois marcados para amanhã, que tratam sobre suposta responsabilidade de auditores independentes. No total, são 46 acusados.

De acordo com a reportagem, nos casos a serem julgados nesta terça-feira, em dois processos, a CVM analisa se houve violação do dever de diligência dos administradores da Petrobras na construção da refinaria Abreu e Lima, no Complexo de Suape, em Pernambuco, e no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí (RJ), nos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff. Um terceiro julgamento previsto para hoje analisa como foram conduzidos testes que poderiam ter levado a baixas contábeis no valor de ativos da estatal, em especial da Refinaria Abreu e Lima e do Comperj.

Novo presidente da Equinor anuncia redução nos investimentos no petróleo e aumento em energias renováveis

A petroleira norueguesa Equinor anunciou sua meta de zerar as emissões líquidas até 2050. A meta inclui emissões de produção e de consumo final de energia. Isso representa uma clara diretriz estratégica da empresa de criar valor de longo prazo, em apoio ao Acordo de Paris.

Conforme informação do portal Petronotícias, a Equinor está se preparando para uma diminuição gradual na procura mundial de petróleo e gás a partir de 2030. A criação de valor, e não a substituição de volume, será a orientação das decisões da companhia. Em longo prazo, a Equinor espera produzir menos petróleo e gás do que hoje. As energias renováveis serão uma área de crescimento significativo. 

Produção de biodiesel no Brasil cresce 8,5% em 2020, diz Abiove

A produção de biodiesel do Brasil terminará 2020 com um total de 6,4 bilhões de litros, alta de 8,5% em relação a 2019 e nível recorde para um ano, de acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

A consolidação do volume vem após a homologação dos resultados do 76º Leilão de Biodiesel, realizado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) no dia 23 de outubro, que negociou 1,1 bilhão de litros para atender à demanda obrigatória do último bimestre deste ano. (Brasil Agro, com agência Reuters)

PANORAMA DA MÍDIA

As eleições presidenciais nos Estados Unidos são o principal destaque nos jornais de hoje (03/11), que trazem reportagens e análises sobre o tema.

O jornal O Estado de S. Paulo informa que quase 100 milhões de americanos votaram antes de as urnas abrirem na manhã de hoje – comparecimento recorde em uma disputa que o presidente Donald Trump, candidato à reeleição, ameaça contestar na Justiça.

O democrata Joe Biden disse ontem que o adversário “não roubará a eleição”, horas depois de Trump ter prometido acionar seus advogados logo após a votação acabar, caso a apuração aponte sua derrota.

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Esses são, também, os destaques da Folha de S. Paulo. Atrás do adversário nas pesquisas nacionais, o presidente Donald Trump sinalizou que quer levar a disputa à Suprema Corte, instância para a qual nomeou três juízes, conseguindo estabelecer, assim, ampla maioria conservadora.

No fim de semana, o portal político Axios publicou informações que confirmavam um dos maiores temores da campanha de Biden; Trump pretende se declarar vencedor antes de a apuração ser concluída, caso os primeiros resultados da noite o mostrem à frente em estados decisivos.

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O jornal O Globo informa que a média das sondagens nacionais, segundo o site FiveThirtyEight, mostra Joe Biden com 51,7% das intenções de voto, contra 43,3% de Donald Trump. A decisão final ficará nas mãos de 13 estados, foco dos esforços de ambas as campanhas nesta reta final. Neles, a diferença é muito pequena para apontar quem será o vencedor. Biden tem uma pequena vantagem em dez, mas a margem de erro não lhe garante a segurança necessária para assegurar sua vitória.

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A reportagem do Valor Econômico explica que nos Estados Unidos, a eleição presidencial não é decidida no voto popular, mas no Colégio Eleitoral. Em geral, o candidato que vence a votação num estado, por qualquer diferença, leva todos os votos desse estado no Colégio. Em 2016, Hillary Clinton venceu no voto popular, mas perdeu no Colégio Eleitoral.

Desta vez, Biden parece ter mais chance de derrotar Trump, mas o cenário ainda é incerto. Trump precisa ganhar em quase todos os estados indefinidos, onde há empate técnico, e ganhar ainda a Pensilvânia, onde algumas pesquisas dão vantagem para ele e outras apontam empate técnico com Biden.

Há uma grande chance de a apuração levar vários dias, por causa do elevado número de votos enviados pelo correio. Estima-se que 96 milhões já tenham votado, quase 70% do total de votos que foram às urnas em 2016. E Trump já ameaçou contestar esses votos em vários estados, o que pode levar à judicialização da disputa. “Há mais de 50% de chance de não haver resultado na noite de hoje ou amanhã e o mais provável é que leve de sete a dez dias para a eleição ser definida”, afirma David Livingston, da consultoria Eurasia.

 

 

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