Óleo e Gás

PetroRio vê tendência de venda de participação em Manati

28/11/2007-Plataforma P-52 começa a produzir no Campo de Roncador. Foto: Stéferson Faria
28/11/2007-Plataforma P-52 começa a produzir no Campo de Roncador. Foto: Stéferson Faria

A PetroRio pode colocar à venda sua participação de 10% no campo de Manati, na Bacia de Camamu, na Bahia. Segundo o presidente da petroleira, Roberto Monteiro, a tendência da empresa com relação ao assunto está mais para se desfazer do ativo do que comprar a participação dos sócios no negócio.

“Diria que hoje a nossa tendência seria mais para uma venda do ativo, se possível, e não para uma compra”, disse Monteiro, em teleconferência com analistas e investidores sobre o resultado da PetroRio no terceiro trimestre, um prejuízo líquido de R$ 117,7 milhões, um aumento de 311% em comparação com o prejuízo de R$ 28,6 milhões obtido em igual intervalo de 2019.

A primeira sócia do consórcio de Manati a colocar à venda sua participação no ativo foi a Petrobras, operadora da área. Em maio, a companhia lançou o alerta de venda de sua participação de 35% no ativo.

Em agosto, foi a vez da Enauta anunciar a venda de sua fatia de 45% no campo para a GasBridge. A operação, estimada em R$ 560 milhões, está prevista para ser concluída até o fim do ano.

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A outra sócia do campo de Manati é a Geopark, com 10% de participação.

De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o campo de Manati produziu 2,5 milhões de metros cúbicos diários de gás natural em agosto.

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