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Em 5º dia de apagão, energia começa a voltar de forma escalonada no Amapá – Edição da Manhã

No quinto dia de apagão no Amapá, relatos apontam que alguns bairros da capital, Macapá, começaram a registrar um retorno gradual da energia. A situação, porém, não se reflete em toda a cidade, de acordo com reportagem da Folha de S. Paulo. Alguns locais continuavam sem luz na manhã de ontem (07/11).

O governo do Amapá informou em suas páginas nas redes sociais que o fornecimento está sendo parcialmente restabelecido desde a madrugada de sábado, mas que será necessário fazer racionamento nos próximos dias.

“Ao longo do dia, a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) está testando adequações e ajustes no sistema. O rodízio será em turnos de seis horas”, diz o comunicado. Marcos Pereira, diretor-presidente da CEA, disse que o racionamento é necessário porque o estado só está recebendo metade da quantidade de energia necessária, que é de 300 MW. Com a reabilitação de um transmissor de energia, foi possível recuperar 150 MW.

O estado está sem energia elétrica desde terça-feira (03/11) à noite, após incêndio em subestação de distribuição de energia elétrica. A queda do fornecimento de energia atingiu a capital, Macapá, e outros 13 dos 16 municípios do estado, onde vivem 782 mil pessoas – cerca de 90% da população estadual. Apenas Oiapoque, no extremo norte, e Laranjal do Jari, no extremo sul, não sofreram com a falta de eletricidade.

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É inadmissível o apagão que afeta a população do Amapá

Em editorial publicado na edição deste domingo (08/11), o jornal O Globo afirma que o blecaute que atingiu o Amapá após um incêndio na subestação de energia da capital, Macapá, na noite de terça-feira, expôs uma situação inadmissível.

O editorial descreve o cenário dos 13 municípios que ficaram sem luz e como essa situação está afetando o cotidiano da população. “Não se pode admitir que quase todos os municípios de um estado mergulhem na escuridão sem perspectivas de uma solução num tempo razoável. Os governos estadual e federal precisam dar uma resposta às falhas que resultaram nesse cenário de caos. A população não tem nem sequer água para beber. É imprescindível criar redundâncias para suprir o fornecimento de energia em casos semelhantes e cuidar da manutenção dos equipamentos reservas. Nada garante que um raio não possa cair duas vezes no mesmo lugar.”

PANORAMA DA MÍDIA

A vitória de Joe Biden, candidato do Partido Democrata à presidência dos Estados Unidos é o destaque da edição de hoje (08/11) dos principais jornais do país.

“Joe Biden derrota Donald Trump e freia aventura populista nos Estados Unidos” é a manchete da Folha de S. Paulo. Em uma disputa histórica e acirrada, o democrata de 77 anos derrotou Donald Trump, 74, populista que nublou os limites do cargo mais importante do Executivo americano, dividiu o país e governou em constante campanha. Após a votação, ele atacou a democracia outra vez, ao afirmar, sem evidências, que a eleição foi fraudada.

“Em rejeição a Trump, americanos dão a vitória ao democrata Biden” destaca o jornal O Globo. Em sua primeira mensagem como presidente eleito, Biden prometeu unir e curar o país e “deixar a raiva e a retórica agressiva para trás”. Enquanto seus eleitores celebravam nas ruas, o democrata ressaltou que a participação recorde no pleito, estimada em 160 milhões de votantes, provava “uma vez mais que a democracia bate fundo no coração dos Estados Unidos”.

“A era sombria da demonização acabou” é a manchete do jornal O Estado de S. Paulo. A vitória confirmada ontem (07/11) no estado natal do democrata, a Pensilvânia, garantiu a ele 273 votos no colégio eleitoral, superando os 270 necessários para sacramentar a disputa, conforme projeções de jornais, emissoras de TV e agências de notícia. A transição política, no entanto, será difícil.

O presidente americano Donald Trump, candidato à reeleição, deu sinais de que não pretende deixar o poder sem antes travar uma guerra nos tribunais. Trump será o quinto presidente americano a não se reeleger em um século. Na porta da Casa Branca, americanos comemoraram a eleição de Biden, enquanto Trump jogava golfe.

O presidente não fez pronunciamento de reconhecimento de derrota. Sem apresentar provas, ele diz que a eleição foi fraudada e montou um time de advogados para atuar em ao menos cinco estados. A chapa de Biden e de sua vice Kamala Harris, primeira mulher negra a chegar à Casa Branca, recebeu 74 milhões de votos. Ainda estão pendentes resultados no Arizona, Carolina do Norte, Alasca e Geórgia.

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