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Sem energia elétrica, Amapá vira zona de guerra – Edição da Manhã

O apagão de energia elétrica que afeta municípios do Amapá há quase uma semana, continua na pauta da mídia. O jornal O Estado de S. Paulo destaca que uma onda de manifestações ocorre na periferia da capital do estado, Macapá.

Conforme a reportagem, o governo federal informou, no fim de semana, que 76% da energia foi restabelecida, em sistema de rodízio. Moradores, porém, dizem que o serviço não voltou em vários pontos de Macapá e do entorno. Protestos pela falta de uma solução para a interrupção da rede elétrica e de água, que depende de bombas, acontecem desde a última terça-feira em diferentes pontos do estado, incluindo a capital.

A Folha de S. Paulo e o portal UOL informam que, de acordo com a Polícia Militar local, os atos ocorreram principalmente na capital, Macapá. Ainda segundo a PM, desde o início do apagão, na noite de terça-feira (03/11), já foram registrados cerca de 40 protestos. Desde sábado (07/11) até a noite de ontem, foram pelo menos 18 manifestações. Não há informações sobre prisões. O apagão elétrico teve início na última terça-feira, em decorrência de um incêndio em uma subestação de energia.

Apagão no Amapá põe Minas e Energia na mira

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O jornal O Estado de S. Paulo traz informações sobre a movimentação de partidos políticos, com foco na crise energética que atinge o Amapá há quase uma semana. De acordo com a Coluna do Estadão, parlamentares do chamado Centrão querem aproveitar o episódio do apagão no estado para aumentar a pressão sobre o Palácio do Planalto. O objetivo, segundo a coluna, é destituir o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. As previsões de restabelecimento total da energia elétrica no estado são para o próximo final de semana.

Companhia admite problemas; Justiça cobra solução veloz

A Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) afirmou que não é fácil restabelecer o sistema de energia e admitiu diferenças entre as regiões, mas assinalou que áreas são eleitas prioritárias por terem unidades de saúde. “O que pode ser feito está sendo feito”, disse Marcos Pereira, que assumiu a companhia na última terça-feira (03/11), dia do início do apagão. (O Estado de S. Paulo)

Quatro grupos vão disputar braço de telecom da Copel

A Companhia Paranaense de Energia (Copel) realiza hoje (09/11) o leilão de venda de sua subsidiária de telecomunicações, a Copel Telecom, que é líder de mercado na oferta de fibra óptica no Paraná, informa o Valor Econômico.

Conforme explica a reportagem, o processo faz parte do plano da estatal de concentrar os esforços no setor de energia elétrica e se desfazer de negócios considerados não estratégicos – o próximo passo deve ser o desinvestimento na distribuidora de gás canalizado Compagas.

O Valor apurou que quatro grupos entregaram propostas para participar do certame, que acontece às 14h, na B3, em São Paulo. Vencerá a disputa quem oferecer o maior valor por 100% das ações do ativo, partindo do preço mínimo de R$ 1,4 bilhão.

Segundo a Copel, o ativo vinha despertando o interesse de fundos de private equity, fundos de infraestrutura e operadores estratégicos desse setor. Do lado da vendedora, a expectativa é de que seja uma licitação concorrida, diante da perspectiva de crescimento do mercado de telecom e da chegada do 5G ao país. Em atividade desde o fim da década de 90, a Copel Telecom lidera os serviços de fibra óptica no Paraná, com 22% de mercado.

PANORAMA DA MÍDIA

O governo federal planeja formas de estabelecer controle sobre as organizações não governamentais (ONGs) que atuam na Amazônia, informa o jornal O Estado de S. Paulo. De acordo com a reportagem, por meio de um marco regulatório, a proposta é ter o “controle” de 100% das entidades na região até 2022 e inclui limitar entidades que, na avaliação do Executivo, violam “interesses nacionais”.

O plano consta de documentos, obtidos pelo Estadão, elaborados pelo Conselho Nacional da Amazônia Legal. O colegiado é presidido pelo vice-presidente Hamilton Mourão.

As discussões sobre bloquear ou limitar atividades de ONGs ocorrem no momento em que o Palácio do Planalto avalia se vai manter seu discurso ambiental com a vitória do democrata Joe Biden, nos Estados Unidos, e o país sofre desgaste no exterior por causa do desmatamento.

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Joe Biden só vai assumir o comando dos Estados Unidos em 20 de janeiro, mas já estabeleceu que sua prioridade, assim que chegar à Casa Branca, será desfazer uma série de medidas tomada pelo antecessor, Donald Trump. Esse é o principal destaque da edição de hoje (09/11) da Folha de S. Paulo.

Áreas como política externa, mudança climática e, principalmente, o combate à pandemia de covid-19 devem concentrar a atenção do novo presidente no início do mandato. O democrata passou a maior parte do domingo (08/11), primeiro dia após a confirmação da vitória nas eleições, em sua casa em Wilmington, no estado de Delaware, e saiu apenas para ir à missa – ele é católico – e para visitar o túmulo dos filhos.

Para esta segunda-feira, no entanto, Biden já avisou que fará o primeiro grande anúncio de seu governo, nomeando uma força-tarefa para combater a covid-19 nos EUA.

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Embora sejam minoria no mercado de trabalho, as mulheres foram as mais atingidas por demissões na pandemia. Entre março e setembro, foram fechados 897,2 mil postos com carteira assinada, sendo que 588,5 mil eram ocupados por mulheres, segundo o Cadastro Geral de Empregdos e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia. Esse é o principal destaque da edição de hoje (09/11) do Valor Econômico.

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O jornal O Globo informa que desde 2018, 23 políticos foram mortos no Rio de Janeiro, segundo levantamento do Grupo de Investigação Eleitoral (Giel) da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio). Em 14 casos, os inquéritos não foram concluídos e a autoria dos crimes permanece indeterminada, embora a principal linha de investigação da polícia aponte para a participação de milícias em um terço das mortes.

Até hoje, no entanto, ninguém foi condenado – é o que revela a segunda reportagem da série “A política silenciada”, que conta histórias de locais onde a democracia é ameaça pela violência.

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