O grupo Neoenergia iniciou nesta terça-feira, 10 de novembro, as obras de um complexo eólico de 566,5 megawatts (MW) de capacidade instalada, na Bahia. O complexo de Oitis, que contará com 12 parques e um total de 103 aerogeradores, tem basicamente toda a sua energia contratada no mercado livre.
“Com a construção dos novos complexos eólicos, atenderemos à demanda do mercado livre por energia limpa e renovável, reforçando nosso comprometimento com a recuperação verde da economia”, afirmou Mario Ruiz-Tagle, CEO da Neoenergia, referindo-se aos complexos de Oitis e Chafariz, este em fase de implantação no Piauí.
De acordo com a empresa, a construção do complexo de Oitis foi antecipada em três meses, em relação ao plano de negócios original. As obras foram iniciadas no município de Casa Nova (BA), onde está localizado o parque Oitis 22. Na última semana, a elétrica recebeu a licença ambiental de instalação e a autorização para a supressão de vegetação relativas à obra. E, ontem, a companhia recebeu o alvará da prefeitura de Casa Nova para o parque Oitis 22.
O empreendimento inclui ainda a construção de uma subestação com tensão em 500 kV e cerca de 71 km de linhas de transmissão para conectar o novo complexo à subestação Queimada Nova II, no Piauí. A expectativa é que sejam gerados mais de 1,5 mil empregos no pico das obras.
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Segundo a Neoenergia, do total da energia do complexo de Oitis, 96% serão destinados ao ambiente de contratação livre. Considerando Oitis e Chafariz, 67,6% da energia já foi vendida para o ano de 2022, quando ambos os empreendimentos devem ter a operação iniciada. Os dois complexos vão expandir a carteira de fontes renováveis do grupo em mais de 1 gigawatts (GW) até 2022, triplicando a potência atual da empresa no segmento.
A Neoenergia também adquiriu em setembro novos projetos na Bahia, com potencial para atingir 400 MW de capacidade.
Na última semana, a espanhola Iberdrola, controladora da Neoenergia, com 51,04% do capital da companhia, divulgou o plano de negócios para 2020-2025, com previsão de investimentos de 7,5 bilhões de euros no Brasil no período.
