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Laudo descarta que raio tenha causado apagão no Amapá – Edição da Manhã

A Polícia Civil do Amapá informou ontem (11/11) que um laudo preliminar realizado no transformador que pegou fogo em uma subestação em Macapá, capital do estado, descartou que um raio tenha sido o causador do incêndio.

Segundo o laudo, foi detectado que o incêndio no transformador teve início após uma peça do equipamento superaquecer. O para-raios do local também não acusou anormalidade. O incêndio provocou um apagão em 14 das 16 cidades do estado, afetando cerca de 700 mil pessoas. (Folha de S. Paulo)

Barroso adia eleição de Macapá após pedido do TRE do Amapá

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, atendeu um pedido do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Amapá para adiar as eleições de Macapá. A disputa, que estava marcada para o próximo domingo (15/11), foi adiada por causa do apagão que atinge o estado há nove dias.

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A decisão se aplica somente a Macapá. Os demais municípios do estado, até o momento, seguem com as eleições no próximo domingo. (Correio Braziliense)

Erros e omissões na crise do Amapá

A jornalista Míriam Leitão afirma, em sua coluna de hoje (12/11), no jornal O Globo, que o caso do Amapá é resultado de uma sucessão de erros de diversos órgãos. “A infraestrutura é totalmente insuficiente, a distribuidora é estadual, mas desde 2015 é controlada pela Eletrobras. Em Brasília, há um jogo de empurra entre a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e o ONS (Operador Nacional do Sistema) sobre quem deveria ter agido para evitar esse cenário.”

Para a jornalista, o problema era previsível, porque há um ano um dos três transformadores que conectam o estado ao Sistema Interligado Nacional (SIN) estava quebrado. Ela observa, ainda, que a empresa estadual de distribuição opera em regime jurídico precário, ou seja, sua concessão chegou ao fim e foi prorrogada provisoriamente.

Míriam Leitão diz, ainda, que a maior responsabilidade pela crise é da empresa transmissora, que era de um grupo espanhol, Isolux, que faliu. “Foi comprado por um fundo abutre, que pouco entende do setor elétrico. Mas o que espanta é que em Brasília os órgãos reguladores não fizeram nada com a quebra do primeiro transformador. Se um estivesse funcionando, não haveria o caos que estamos vendo explicou um especialista do setor.”

2W inicia operação da comercializadora varejista

A 2W Energia, uma das maiores comercializadoras independentes do país, está lançando uma comercializadora voltada para o “varejo” do setor elétrico, conforme informação do Valor Econômico.

Composto basicamente por pequenas e médias empresas habilitadas a comprar energia no ambiente de contratação livre (ACL), o segmento tem amplo potencial de crescimento e está na mira de geradores e comercializadores. De acordo com a reportagem, o objetivo da empresa é capturar cerca de mil clientes da próxima onda de migração ao ACL até 2024.

A nova unidade de negócios tem como principal estratégia o “omnichannel” (modelo de canais de venda integrados), com a oferta de soluções e serviços principalmente pelo meio digital. O plano prevê a expansão da rede de agentes autônomos da comercializadora para 1.000 representantes até o fim de 2021.

PANORAMA DA MÍDIA

O jornal O Estado de S. Paulo informa que o governo pretende criar um programa de microcrédito para os trabalhadores informais que vão deixar de receber o auxílio emergencial, cuja vigência expira no fim do próximo mês. O assunto foi discutido pelo ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, na última terça-feira (10/11), com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Segundo a reportagem, a Caixa Econômica Federal, banco oficial que foi responsável pela operação do pagamento do auxílio, já tem condições de oferecer R$ 10 bilhões para financiar a nova linha de crédito. Esse valor, porém, poderia chegar a R$ 25 bilhões com a implementação de outras medidas em estudo. Para os beneficiários, o valor do empréstimo pode ficar entre R$ 1,5 mil e R$ 5 mil.

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Menos de 48 horas após suspender os testes da vacina CoronaVac, contra a covid-19, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou ontem (11/11) a retomada dos testes. A vacina é produzida pela empresa chinesa Sinovac Biotech, em parceria com o Instituto Butantan.

A paralisação da pesquisa ocorreu após a notificação pelo Butantan da morte de um voluntário, mas, ao receber informações oficiais de que se tratava de um suicídio e não havia relação com a vacina, a agência reformou sua decisão. As informações são o principal destaque da edição de hoje do jornal O Globo.

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Na última semana antes da eleição municipal do domingo (15/11), o prefeito Bruno Covas (PSDB) segue em alta na disputa em São Paulo. Pela primeira vez nesta corrida eleitoral, surge numericamente em segundo lugar Guilherme Boulos (PSOL), embora ele se mantenha em empate técnico com Celso Russomanno (Republicanos) e Márcio França (PSB).

Os dados são de pesquisa do Datafolha na capital paulista, que ouviu 1.512 eleitores nos dias 9 e 10. O levantamento, contratado pela Rede Globo e pela Folha de S, Paulo, tem margem de erro de três pontos para mais ou menos.

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O Valor Econômico informa que o setor de bares e restaurantes prepara o lançamento de uma plataforma de serviços de entrega (delivery) em parceria com grandes empresas de tecnologia e do varejo. Sob liderança da Abrasel, que é a associação brasileira dos bares e restaurantes, Magazine Luiza, Google, Facebook e Rappi, além de bares e restaurantes, participam das discussões do projeto, batizado de “open delivery”.

De acordo com a reportagem, um dos objetivos da união dessas empresas de diferentes setores é enfrentar o domínio dos aplicativos de entrega, que cobram taxas consideradas elevadas, de 15% a 20% do valor da venda. Outro é organizar e padronizar os pedidos dos clientes, que hoje chegam de todos os lados.

 

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