Regulação

Regular é a arte de saber ouvir, diz Hélvio Guerra durante posse na Aneel

Hélvio Neves Guerra tomou posse nesta quinta-feira, 12 de novembro, como diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Guerra ocupou a última cadeira da diretoria da agência, que estava vaga desde março deste ano, com a saída do então diretor Rodrigo Limp para o Ministério de Minas e Energia (MME).

Como foi lembrado em muitos dos depoimentos da diretoria da agência e do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, “o bom filho à casa torna”. Guerra trabalhou na agência reguladora de 2001 e 2019 passando pelas superintendências de Estudos e Informações Hidrológicas, de Licitações e Controle de Contratos, de Concessões e Autorizações de Geração e de Fiscalização dos Serviços de Geração, além de presidir a Comissão Especial de Licitações da Aneel.

Em seu discurso, Hélvio Guerra ressaltou a importância da regulação para a atração de investimentos e para a justiça social, fazendo com que a energia elétrica possa chegar à casa do consumidor, e que ela tenha qualidade e um preço justo a pagar.

“Regular é a arte de saber ouvir, de buscar o equilíbrio. A regulação precisa ser feita com imparcialidade, ética e isonomia. O setor é complexo, mas a regulação não pode ser complexa, porque precisa ser entendida por todos”, disse o novo diretor da Aneel.

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Guerra também destacou que ele toma posse num novo tempo de mercado, com o comportamento mais ativo dos consumidores de energia, avanço da micro e minigeração distribuída; das fontes renováveis – que são desejáveis, oportunas, e ajudam a manter a matriz limpa -, mas que precisam ser acompanhadas por outras fontes de energia firme, como as hidrelétricas e biomassas e até as térmicas nucleares.

“Orgulhem-se dessas condições, meu caros amigos e amigas. Temos um setor elétrico, sustentável e ambiental economicamente”, complementou Guerra.

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