A Eneva obteve lucro líquido de R$ 55,6 milhões no terceiro trimestre do ano, queda de 38% em relação ao resultado obtido no mesmo período do ano passado, de R$ 89,8 milhões.
Os resultados da companhia no trimestre refletiram a queda na demanda de energia e, consequentemente, a retração dos níveis de despacho, que saiu de 82% no terceiro trimestre do ano passado para 24% entre julho e setembro de 2020. A geração bruta saiu de 3.327 GWh para 1.064 GWh.
A receita operacional líquida da companhia somou R$ 562 milhões no trimestre, queda de 34,5%.
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O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) somou R$ 277,2 milhões, 15,5% menor que o obtido no terceiro trimestre de 2019, de R$ 328,1 milhões.
Apesar da retração do faturamento, por conta da demanda reduzida, a Eneva aumentou os investimentos em 13,2% no período, para R$ 407,4 milhões, enquanto avança com a construção de Azulão-Jaguatirica e Parnaíba V. As obras tiveram os cronogramas revisados para início de operação comercial em, respectivamente, outubro de 2021 e fevereiro de 2022.
A companhia produziu, no trimestre, 0,2 bilhão de metros cúbicos de gás natural para atendimento ao despacho das termelétricas do complexo Parnaíba, queda de 66,1% na comparação anual. As reservas remanescentes totalizam 27 bilhões de metros cúbicos.
