A Light obteve lucro líquido de R$ 136 milhões no trimestre, retração de 94,6% em comparação com o resultado de R$ 1,5 bilhão obtido no mesmo período do ano passado.
O resultado do terceiro trimestre foi afetado pelo reconhecimento de um ativo fiscal por conta da decisão da Justiça referente à não incidência de PIS e Cofins sobre a base de cálculo do ICMS. Excluindo esse efeito, o resultado líquido “recorrente” da Light no terceiro trimestre de 2019 teria sido um prejuízo de R$ 11 milhões.
A receita operacional líquida da Light no trimestre somou R$ 2,9 bilhões, queda de 21,5% na comparação anual, refletindo a redução de mercado da companhia no trimestre.
O resultado antes de lucros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) somou R$ 587 milhões, queda de 45,8%. Considerando o Ebitda não recorrente do ano passado, contudo, haveria aumento de 101,8%.
O mercado faturado da Light registrou retração de 3% no trimestre, puxado pelo segmento comercial.
Ao mesmo tempo, a perda total sobre a carga fio subiu 0,7 ponto percentual em relação a junho, para 25,99%. A perda não técnica sobre o faturamento da baixa tensão também subiu em relação a junho, com acréscimo de 2 p.p., para 51,54%.
A companhia obteve melhoria nos indicadores de qualidade de serviço no trimestre. O DEC, que mede a duração das interrupções de fornecimento de energia, chegou a 6,19 horas, abaixo da meta regulatória de 8,14 horas.
Já o FEC, que mede a frequência das interrupções, foi de 4,29 vezes, abaixo da meta regulatória de 5,43 vezes.